Estagflação – Wikipédia, a enciclopédia livre

Em Economia, Estagflação define-se como uma situação simultânea de estagnação econômica, ou até mesmo recessão, e altas taxas de inflação. Tal fenômeno é uma situação atípica do funcionamento regular da economia, pois o baixo nível de atividade econômica costuma vir acompanhado de uma queda na inflação devido a diminuição da demanda agregada.[1][2][3][4]

A palavra tem origem durante a crise económica que assolou o mundo durante a década de 1970, de um lado pelo superaquecimento das economias dos “países desenvolvidos”, a partir da excessiva expansão de procura agregada, o que levou a pressões inflacionistas; do outro lado, pela redução da oferta agregada, a partir das restrições impostas pelos países produtores de petróleo, perdas de safras e redução das actividades em sectores que dependem do petróleo como matéria-prima, ou simplesmente como complemento, levando ao desemprego, provocando a "depreciação das moedas fortes" pelos "desinvestimentos" e "deseconomias de escala", patrocinada pelos grupos econômicos (OPEP, por exemplo) que estavam acima dos Estados.[5]

Referências

  1. Online Etymology Dictionary. Douglas Harper, Historian. http://dictionary.reference.com/browse/stagflation (5 de maio de 2007).
  2. British House of Commons' Official Report (also known as Hansard), 17 de novembro de 1965, página 1,165.
  3. Edward Nelson; Kalin Nikolov (2002). Bank of England Working Paper (PDF) (Relatório) 
  4. N. Gregory Mankiw (25 de setembro de 2008). Principles of Macroeconomics. [S.l.]: Cengage Learning. p. 464. ISBN 0-324-58999-9 
  5. «Estagflação: o que é?». Economias.pt. Consultado em 24 de setembro de 2017 
Ícone de esboço Este artigo sobre economia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.