Estase – Wikipédia, a enciclopédia livre

Na medicina ocidental, estase significa o estado no qual o fluxo normal de um líquido corporal para. Por exemplo, o fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos ou o fluxo do conteúdo intestinal através do trato digestivo. De forma semelhante, para a medicina chinesa, mais conhecida no ocidente através da acupuntura, a estase é a retenção da energia vital em alguma parte específica do corpo (órgão ou víscera), constituindo por si só uma patologia.

O termo encontra, entretanto, aplicação em outros ramos do conhecimento, com o sentido genérico de entorpecimento, paralisia.[1]

Na Psicanálise é ainda aplicado em "Estase da Libido", estado no qual o indivíduo não descarrega sua energia libidinal, ou seja, não há fluxo da libido.

Para a biologia, por exemplo, a estase significa os períodos, durante a evolução, em que as espécies se mantêm relativamente sem mudanças.[2]

Referências

  1. Novo Dicionário Aurélio, verbete estase, segundo significado (figurado)
  2. Niles Eldredge and Stephen Jay Gould, 1972. Segundo YOSHIKAWA et al. (2005), a estase pode ser definida como qualquer volume de material que sobra em qualquer estrutura da cavidade oral ou da faringe após a primeira deglutição do bolo alimentar, que seja maior do que uma fina camada ou uma prega de revestimento da estrutura, algo que se diferencie de uma simples aderência do material na estrutura anatômica. "Punctuated equilibria: an alternative to phyletic gradualism" In SCHOPF, Thomas J.M., ed., Models in Paleobiology. San Francisco: Freeman Cooper. pp. 82-115. Reprinted in N. Eldredge Time frames. Princeton: Princeton Univ. Press. 1985
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