Evandro Affonso Ferreira – Wikipédia, a enciclopédia livre

Evandro Affonso Ferreira
Nascimento 1945 (79 anos)
Araxá,  Brasil
Residência São Paulo
Prémios Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (melhor romance 2010 e 2017); Prêmio Macha do Assis (melhor romance 2018); Prêmio Jabuti (melhor romance 2013 e 2021)
Género literário Romance, conto
Magnum opus Minha mãe se matou sem dizer adeus

Evandro Affonso Ferreira (Araxá, 1945) é um escritor brasileiro.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Aos 10 anos, começou a trabalhar na sapataria do seu pai. Mudou-se para Brasília em 1959. Em 1963 foi para São Paulo (cidade) com a família, e trabalhou num banco até 1978. Foi redator publicitário até 1990, quando sofreu um infarto e abandonou a publicidade para se dedicar à literatura.

No ano seguinte abriu em São Paulo o sebo Sagarana, pondo à venda o seu acervo pessoal 3 mil volumes. Manteve a loja até 2002. Em 2005, voltou à atividade de livreiro, com o sebo Avalovara.

Estreou como autor com o livro de humor Bombons Recheados de Cicuta, que mais tarde renegou. Explorou a sonoridade da língua portuguesa, e suas interseções com o tupi-guarani e o iorubá, nos livros de contos que publicou nos anos seguintes. Ganhou o Prêmio APCA de melhor romance de 2010 com Minha Mãe se Matou Sem Dizer Adeus[3] e o Prêmio Jabuti de 2013 com O Mendigo que Sabia de Cor os Adágios de Erasmo de Rotterdam.[4] Com Nunca Houve Tanto Fim Como Agora ganhou o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional como melhor romance de 2018 e o APCA de 2017. Ganhou também o Prêmio Jabuti de 2021 com o Rei Revés.

Obras[editar | editar código-fonte]

Contos[editar | editar código-fonte]

  • 1993 - Bombons recheados de cicuta (Paulicéia)
  • 2000 - Grogotó! (Topbooks)

Romances[editar | editar código-fonte]

  • 2002 - Araã! (Hedra)
  • 2004 - Erefuê (Editora 34)
  • 2005 - Zaratempô! (Editora 34)
  • 2006 - Catrâmbias! (Editora 34)
  • 2010 - Minha mãe se matou sem dizer adeus (Record)
  • 2012 - O mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam (Record)
  • 2014 - Os piores dias de minha vida foram todos (Record)
  • 2016 - Não tive nenhum prazer em conhecê-los (Record)
  • 2017 - Nunca houve tanto fim como agora (Record)
  • 2018 - Epigramas recheados de cicuta (SESI-SP)
  • 2018 - Levaram tudo dele, inclusive alguns pressentimentos (Erefuê)
  • 2019 - Moça quase-viva enrodilhada numa amoreira quase-morta (Editora Nós)
  • 2021 - Rei Revés (Record)
  • 2022 - Passos perderam possibilidades peregrinas (Record)

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • 2010 - Prêmio APCA - Vencedor na categoria Melhor Romance (Minha Mãe se Matou Sem Dizer Adeus)
  • 2013 - Prêmio Jabuti - Vencedor (O Mendigo que Sabia de Cor os Adágios de Erasmo de Rotterdam)
  • 2017 - Prêmio APCA - Vencedor na categoria Melhor Romance (Nunca Houve Tanto Fim Como Agora)
  • 2018 - Prêmio Biblioteca Nacional - Vencedor na categoria Melhor Romance (Nunca Houve Tanto Fim Como Agora)
  • 2021 - Prêmio Jabuti - Vencedor (Rei Revés)

Referências

  1. Ferreira, Evandro Affonso (1945). Enciclopédia Itaú de Literatura Brasileira
  2. Direito à morte. Jornal Rascunho - Gazeta do Povo
  3. Ofício da palavra com Evandro Affonso Ferreira. Museu de Artes e Ofícios, 17 de março de 2014
  4. Evandro Affonso Ferreira, vencedor do prêmio Jabuti, é o mais novo professor da AIC. Academia Internacional de Cinema, 28 de outubro de 2013

Ligações externas[editar | editar código-fonte]