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Fábio Novo
Fabio_Núñez_Novo
Fábio Novo
Deputado estadual pelo Piauí
Período 1º de fevereiro de 2007
até a atualidade
Vice-prefeito de Bom Jesus
Período 1º de janeiro de 2005
até 1º de fevereiro de 2007
Prefeito Alcindo Piauilino Benvindo Rosal
Antecessor(a) Flávio Barbosa Pinheiro
Sucessor(a) Joabes Campos da Silva
Vereador de Bom Jesus
Período 1º de janeiro de 1997
até 1º de janeiro de 2001
Dados pessoais
Nascimento 20 de julho de 1974 (49 anos)
Bom Jesus, PI
Progenitores Mãe: Eduvigis Novo Vasquez Nunez
Pai: Ramon Nunez Losada
Alma mater Universidade Federal do Piauí
Partido PSDB (?-2003)
PT (2003-presente)
Profissão jornalista

Fábio Nuñez Novo, mais conhecido como Fábio Novo, (Bom Jesus, 20 de julho de 1974) é um jornalista e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). É deputado estadual pelo Piauí.[1][2]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Filho de Ramon Núñez Losada e Eduvigis Novo Vasquez Núñez. Iniciou sua vida profissional em 1985 como radialista na Rádio Gurguéia em Bom Jesus onde permaneceu durante cinco anos.[1] Anos depois trabalhou no Diário do Povo e no Delta do Parnaíba, sediados em Teresina e Parnaíba, respectivamente. Em sua cidade natal fundou e dirigiu a Rádio FM Cidade Comunitária, trabalhou no jornal O Sul, presidiu o jornal O Cerrado e foi eleito vereador pelo PSDB em 1996. Derrotado na eleição para prefeito de Bom Jesus em 2000,[2] nesse mesmo ano tornou-se secretário-geral da Associação de Radiodifusão Comunitária do Estado do Piauí (ARCEPI). É formado em Pedagogia pela Universidade Federal do Piauí e em Jornalismo pela Faculdade Santo Agostinho.[3]

Assessor técnico da Secretaria de Interior e Assuntos Municipais no segundo governo Mão Santa,[4] trabalhou em O Dia antes de coordenar a Assessoria da Administração Indireta da Secretaria de Comunicação Social no primeiro governo Wellington Dias.[nota 1] Filiado ao PT, elegeu-se vice-prefeito de Bom Jesus na chapa de Alcindo Piauilino Benvindo Rosal em 2004, a quem serviu como secretário municipal de Educação e Cultura.[nota 2] Suplente de deputado estadual em 2006, assumiu o mandato no final de 2007 por injunção do governador reeleito, Wellington Dias.[nota 3]

Reeleito deputado estadual em 2010, 2014 e 2018, alterna o exercício do mandato parlamentar (mediante licença) com o cargo de secretário de Cultura no terceiro e no quarto governo Wellington Dias desde a recriação da referida pasta em 2015.[5][6][nota 4] Candidato a prefeito de Teresina em 2020, foi derrotado logo em primeiro turno.[7] A seguir, foi reeleito deputado estadual em 2022.

Seu irmão, Benigno Nuñez Novo, foi eleito vice-prefeito de Bom Jesus pelo PSB em 2012.[2]

Notas

  1. Fábio Novo trabalhou sob o comando de Valdemar dos Santos Barros durante o segundo governo Mão Santa e de Oscar de Barros no primeiro governo Wellington Dias.
  2. Mediante a proibição do acúmulo de cargos públicos (Art. 54, inciso II, alínea "d" da Constituição), Fábio Novo renunciou ao mandato de vice-prefeito de Bom Jesus em 2007 a fim de assumir como deputado estadual e assim o cargo executivo em questão ficou vago até a posse do sucessor em 2009.
  3. Eleito conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Olavo Rebelo tomou posse na referida corte em 19 de dezembro de 2007 e ao deixar a Assembleia Legislativa foi efetivado Paulo Martins. No lugar deste, uma articulação política do governo permitiu a convocação de Fábio Novo, que substituiria Assis Carvalho, secretário estadual de Saúde entre 16 de abril de 2007 e 31 de março de 2010.
  4. Desde 2015, seu substituto mais frequente na Secretaria de Cultura do Piauí foi Marlenildes Lima da Silva, embora Carlos Anchieta também tenha ascendido ao cargo antes que o titular a ele retornasse em 30 de novembro de 2020.

Referências

  1. a b BRASIL. Assembleia Legislativa do Piauí. «Biografia do deputado Fábio Novo». Consultado em 29 de dezembro de 2020 
  2. a b c BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 29 de dezembro de 2020 
  3. BRASIL. Partido dos Trabalhadores. «Biografia do deputado Fábio Novo». Consultado em 30 de dezembro de 2020 
  4. FREITAS, Vítor Eduardo Veras de Sandes. A lógica da formação de governos no Estado do Piauí de 1987 a 2007. Teresina, Universidade Federal do Piauí, 2010.
  5. Yala Sena; Carlos Lustosa Filho (29 de junho de 2015). «Em posse, Fábio Novo diz que retomará projetos e sai da Alepi sem mágoas». cidadeverde.com. Cidade Verde. Consultado em 29 de dezembro de 2019 
  6. Natanael Souza (2 de dezembro de 2020). «Fábio Novo retorna para o comando da Secretaria de Cultura». cidadeverde.com. Cidade Verde. Consultado em 29 de dezembro de 2019 
  7. Redação (15 de novembro de 2020). «Eleições 2020 no Piauí». g1.globo.com. G1 Piauí. Consultado em 29 de dezembro de 2020