Fibromatose gengival – Wikipédia, a enciclopédia livre

A fibromatose gengival é uma doença que afecta os tecidos moles da boca.

Características[editar | editar código-fonte]

É caracterizada por um aumento benigno, lento e progressivo dos tecidos gengivais, que podem submergir total ou parcialmente as coroas dentárias, o que cria uma situação muito grave em termos estéticos e funcionais, como o atraso na erupção dos dentes.

Tipos[editar | editar código-fonte]

Existem vários tipos de fibromatose gengival:

  • fibromatose gengival induzida por fármacos (por exemplo, bloqueadores dos canais de cálcio).
  • fibromatose gengival hereditária.

A fibromatose gengival hereditária pode ser, ainda, dividida em fibromatose gengival hereditária isolada ou associada a síndromes, sendo que a primeira é a forma mais comum. Esta doença é transmitida, normalmente, como um traço autossômico dominante. Estudos têm sido feitos que demonstraram uma ligação entre o fenótipo desta patologia e uma região do cromossoma 2, entre os marcadores D2S1788 e D2S441.

Etiologia[editar | editar código-fonte]

A causa da fibromatose gengival pode ser genética ou idiopática, e possui associações com algumas síndromes, como a Síndrome de Cross, Ramon (variação rara do querubismo), Cross, Jones, Zimmermann-Laband e outros.[1]

Tratamento[editar | editar código-fonte]

É uma doença para a qual não existe tratamento eficaz: após remoção cirúrgica do tecido gengival em excesso, este volta a crescer. O osso alveolar mantém-se normal.

Referências

  1. Newman, Michael (2021). Newman and Carranza's Clinical Periodontology. [S.l.]: Elsevier. ISBN 9780323523004