Francesco Londonio – Wikipédia, a enciclopédia livre

Francesco Londonio
Francesco Londonio
auto-retrato, por volta de 1770
Nascimento 7 de outubro de 1723
Milão, Itália
Morte 26 de dezembro de 1783 (60 anos)
Milão, Itália
Nacionalidade italiano
Movimento(s) Rococó

Francesco Londonio (Milão, 7 de outubro de 1723Milão, 26 de dezembro de 1783) foi um pintor e cenógrafo italiano. Iniciou suas atividades após o declínio do estilo Barroco e durante o auge do Rococó[1]. Estudou com o artista Benigno Bossi e se interessou por pinturas de paisagens e temas rústicos, depois de visitar Roma e Nápoles.[2][3]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Pastori con pecore e asinelli, cerca de 1763

Ele nasceu em Milão, na paróquia de Sant'Alessandro em Zebedia, uma igreja da cidade, em 7 de outubro 1723, filho de Antonio e Teresa Lesma, o quarto de sete filhos. Foi aluno de Ferdinando Porta, apesar de ter ido, originalmente a Parma para estudar com L. Antonio Allegri. Não se sabe o que fez Francesco mudar de tutor e também de estilo, deixando de pintar fatos históricos para se dedicar a estudar animais e paisagens pastoris.[3]

A primeira menção a seu trabalho foi em 1753, um desenho de um touro e uma vaca em repouso. Assinou sua primeira pintura em 1756, hoje pertencente a uma coleção particular. Há fortes influências de artistas holandeses. Francesco a aprendeu a técnica de gravação com Benigno Bossi, em Milão. É também conhecido pela cenografia. Alguns de seus trabalhos estão hoje na igreja de San Marco, em Milão.[3]

Seus ciclos férteis de pintura ocorreram em Roma, em 1763 e em Nápoles, de 1763 a 1764. Em 1768, casou-se com Cecilia Biraschi. Apenas dois dos sete filhos do casal sobreviveram à infância, Antonio e Marianna.[3]

Morte[editar | editar código-fonte]

Em 12 de novembro 1783 sua saúde debilitada piorou e ele faleceu em Mição em 26 de dezembro de 1783, sendo enterrado na igreja de S. Eufemia, sua paróquia.[3]

Referências

  1. Malaspina, Pasino (1824). Catalogo di una raccolta di stampe antica. Volume Two. Milan: Giovanni Bernardoni. 378 páginas 
  2. Il costume antico e moderno di tutti il populi. Dottor Giulio Ferrario, edizione secunda, Vincenzo Batelli, 1832, volume ottavo parte terza, Florence
  3. a b c d e Cristina Geddo (ed.). «LONDONIO, Francesco». Treccani. Consultado em 22 de março de 2017 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • L. Böhm, ″Pittori milanesi del Settecento: Francesco Londonio″, in Rivista d'Arte, XVI, 3, 1934, pp. 229–261.
  • M. Scola, Catalogo ragionato delle incisioni di Francesco Londonio, Milano 1994
  • M. Bona Castellotti, C. Geddo, Francesco Londonio (1723-1783), exhibition catalogue, Galleria Piva, Milano, 1998.
  • S. Coppa, C. Geddo, Tra Arcadia e Illuminismo in Lombardia: la raccolta di studi di Francesco Londonio, exhibition catalogue, Pinacoteca di Brera, Milano 2002 (Brera mai vista, 4).
  • C. Geddo, Londonio, Francesco, in Dizionario Biografico degli Italiani, vol. LXV, Roma 2005, pp. 610–613.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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