Galileo – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura por outros artigos sob o nome Galileo, veja Galileu (desambiguação).

Galileo ou Galileu[1] é o sistema de navegação por satélite da União Europeia. Concebido desde o início como um projecto civil, em oposição ao GPS americano, ao GLONASS russo e ao Compass (BeiDou) chinês que são de origem militar, tendo várias vantagens: maior precisão (ainda a ser confirmado em testes reais), maior segurança (possibilidade de transmitir e confirmar pedidos de ajuda em caso emergência) e menos sujeito a problemas (o sistema tem a capacidade de testar a sua integridade automaticamente). Além disso, o sistema será interoperável com os outros dois sistemas já existentes, permitindo uma maior cobertura de satélites. Prevê-se que o programa Galileo venha ampliar a geodecisão em milhares de organizações que passarão a privilegiar o sistema de navegação e incluir nos seus modelos de negócio.

Quando o sistema global de navegação estiver plenamente operacional, em 2020, contará com 30 satélites distribuídos em três planos orbitais a 23.222 quilómetros de altitude.

Quando estiver funcionando o sistema terá dois centros de controle, um próximo de Munique na Alemanha e outro em Fucino na Itália. Um investimento adicional de 2.200 milhões euros será usado para tornar o projeto totalmente operacional, usando os 30 satélites.[2] [3]

Os primeiros sinais Galileo foram transmitidos no dia 12 de Janeiro de 2006 pelo satélite GIOVE-A que tinha sido colocado em órbita a 28 de Dezembro de 2005.

O segundo satélite experimental GIOVE-B, foi lançado a 27 de Abril de 2008 por um foguete Soyuz, da base de Baikonur, Cazaquistão.

O lançamento da quarta dupla de satélites ocorreu em março de 2015 no Centro Espacial de Kourou, na Guiana francesa, através de foguete russo Soyuz, o mesmo tipo que falhou no dia 22 na hora de colocar na órbita correta os dois anteriores satélites, pelo que foi submetido a comprovações e modificações.

Em 17 de novembro de 2016, a ESA colocou em órbita 4 novos satélites do sistema Galileo e aumenta assim para 18 a sua cobertura.

Em 2017 e 2018 estão previstos mais dois voos do Ariane 5 que colocarão em órbita os satélites que faltam na constelação Galileo.

Entidades participantes[editar | editar código-fonte]

Responsáveis pelo Projecto
Países Participantes (que não pertencem às duas organizações referidas acima)

Referências

  1. All u need is space. Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia. 2013. p. 9. ISBN 978-92-79-26966-0. doi:10.2769/69935. Consultado em 22 de fevereiro de 2019 
  2. Taverna, Michael A. «Uso completo do sistema Galileu, Aviation Weekly» 
  3. «Galileo's navigation control hub opens in Fucino». ESA. 20 de dezembro de 2010. Consultado em 20 de dezembro de 2010 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre satélites é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.