Gastone Righi – Wikipédia, a enciclopédia livre

Gastone Righi
Nome completo Gastone Righi Cuoghi
Nascimento 21 de dezembro de 1935
Santos, SP
Morte 17 de abril de 2019 (83 anos)
Santos, SP
Residência Santos, SP
Nacionalidade brasileira
Ocupação Advogado
Empresário
Principais trabalhos Empresário

Gastone Righi Cuoghi (Santos, 21 de dezembro de 1935 – Santos, 17 de abril de 2019) foi um advogado, empresário e político brasileiro.[1]

Vida[editar | editar código-fonte]

Nascido em Santos (SP), é filho de imigrantes italianos. Foi deputado federal cassado durante a Ditadura militar e presidente nacional do PTB. Após a Anistia voltou à Câmara dos Deputados, onde apresentou projetos de relevância. Foi dono de um grupo de comunicação na Baixada Santista, o Grupo Mar Comunicação: uma rede de televisão, afiliada da Rede Record, a TV Mar, e uma emissora de rádio FM, a Rádio Aleluia, arrendada para a Igreja Universal. Outras duas emissoras que faziam parte do grupo também, a Jovem Pan FM e a 95 FM, foram vendidas em 1995 para o empresário luso-brasileiro Armênio Mendes.

Trajetória profissional e política[editar | editar código-fonte]

A carreira de advogado teve início em Santos no escritório do Dr. Tenison de Oliveira Ribeiro, pai de Francisco Prado de Oliveira Ribeiro e do Dr. Luis Antônio de Oliveira Ribeiro, desembargador aposentado. Na época da ditadura o escritório conquistou causas importantes tornando-se uma referência nacional na luta pelos direitos dos dirigentes sindicais, oprimidos pela imposição do AI-2. Righi conquistou com isso enorme carteira de clientes, dentre os quais Jânio Quadros, que o incentivou a ingressar na vida política. Ao lado de Esmeraldo Tarquínio lançou-se como candidato a deputado federal, elegendo-se pelo então MDB; até a sua morte, mesmo tendo se afastado da mídia, foi um dos nomes mais influentes do cenário político nacional e um dos caciques do PTB. Amigo pessoal do ex-deputado federal Roberto Jefferson, Righi integrou com Jefferson a "tropa de choque" que defendia o então presidente Fernando Collor de Mello e se absteve na votação da Câmara dos Deputados que determinou o afastamento do então presidente.

Em 12 de dezembro de 1968 foi instituído o AI-5 pelo marechal Costa e Silva determinando o fechamento do Congresso Nacional. Por pertencer ao MDB, partido de oposição à situação representada pelo Arena, Righi foi cassado ao lado de Mário Covas, Esmeraldo Tarquínio, Francisco Prado e muitos outros. De 1969 até 1982 morou em São Paulo e lecionou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco.

No início da década de 1980, a abertura política permitiu o surgimento de partidos políticos e Righi participou da refundação do Partido Trabalhista Brasileiro. Foi líder do PTB na Assembleia Nacional Constituinte, e na Câmara dos Deputados, por algumas legislaturas. Foi alinhado politicamente com o ex presidente Jânio Quadros e foi de Righi também a idealização da Fundação Getúlio Vargas. Elegeu-se por quatro mandatos sucessivos e foi autor de projetos de lei que se converteram em leis, dentre os quais:

Referências