Geoglifos do Acre – Wikipédia, a enciclopédia livre
Tipo | grupo (d) |
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Estatuto patrimonial | bem tombado pelo IPHAN Património Mundial Provisório (d) () |
Localização |
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Coordenadas |
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Os geoglifos do Acre são um conjunto de geoglifos antigos localizados no estado brasileiro do Acre. Chamados de "tatuagens da terra" por alguns grupos indígenas da região,[1][2] essas estruturas de terra escavada foram registradas pela primeira vez na década de 1970, quando o pesquisador Ondemar Dias encontrou oito dessas estruturas na terra do Acre enquanto executava suas atividades para o Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas da Bacia Amazônica (Pronapaba). Em 2018, um desses geoglifos acreanos, com aproximadamente 2500 anos de idade, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O conjunto dos geoglifos do Acre está atualmente na Lista Indicativa a Patrimônio Mundial como um candidato pelo Brasil.[3]
Localização
[editar | editar código-fonte]Foram encontrados geoglifos na região sudoeste da Amazônia Ocidental, estando a maioria localizada no estado do Acre, em áreas de interflúvios, nascentes de igarapés e várzeas, principalmente entre os rios Acre e Iquiri. São mais de 410 geoglifos no estado espalhados por cerca de 300 sítios arqueológicos.[4]
Função
[editar | editar código-fonte]Segundo o IPHAN, não existe consenso entre arqueólogos e outros pesquisadores que estudam a função e o uso desses geoglifos pelas sociedades amazônicas pré-coloniais, mas há uma convergência de conjecturas para a ideia de que se tratavam de espaços sociais coletivos para uso cerimonial, simbólico, ritualístico ou para moradia.[4]
Tombamento
[editar | editar código-fonte]O conjunto dos geoglifos do Acre atualmente fazem parte da Lista Indicativa a Patrimônio Mundial pelo Brasil. Essa lista reúne bens que podem ser capazes de receber o título de Patrimônio Mundial da UNESCO e deve retratar a riqueza e diversidade cultural e natural existente no país e contribuir para a compreensão do processo civilizatório da Humanidade.[4] Segundo o IPHAN, os geoglifos acreanos são essenciais para entender o processo de ocupação e povoamento da região amazônica.[1]
Referências
- ↑ a b Carazzai, Estelita (10 de novembro de 2018). «Geoglifo no Acre é tombado como patrimônio cultural». Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de setembro de 2019
- ↑ Veiga, Edison (6 de novembro de 2018). «O misterioso geoglifo de 2 mil anos que deve se tornar patrimônio brasileiro». BBC Brasil. Consultado em 2 de setembro de 2019
- ↑ «Lista Indicativa a Patrimônio Mundial». IPHAN. Consultado em 21 de setembro de 2019
- ↑ a b c «Geoglifos do Acre (AC)». IPHAN. Consultado em 22 de setembro de 2019