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Gino Bramieri
Gino Bramieri
Gino Bramieri em 1975
Nome completo Luigi Bramieri
Nascimento 22 de junho de 1928
Milão, Itália Itália
Morte 18 de junho de 1996 (67 anos)
Milão, Itália Itália
Ocupação ator, comediante, locutor de rádio, apresentador de televisão
Cônjuge Maria Barbieri
Ida Petruccetti
Angela Baldassini
Página oficial

Gino Bramieri (Milão, 22 de junho de 1928 — Milão, 18 de junho de 1996) foi um ator, comediante, locutor de rádio e apresentador de televisão italiano.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Gino Bramieri nasceu em Milão em 20 de junho de 1928, terceiro e último filho de um carpinteiro e marceneiro, em Corso Garibaldi. O pai arranjou-lhe um emprego quando tinha quatorze anos, como office-boy da Banca Commerciale Italiana, mas preferiu ser aprendiz de teatro, consertando botões e manobrando a cortina.

A experiência adquirida na "Companhia teatral Gilberto Govi" em Gênova foi fundamental para sua formação artística. Trabalhou com Franco e Ciccio, Peppino De Filippo, Aldo Fabrizi, Ave Ninchi, Nino Taranto, Raimondo Vianello, Totò. Nos últimos anos de sua vida, foi protagonista da sitcom Nonno Felice e seu spin off Norma and Felice.

Italo Terzoli e Enrico Vaime foram seus dramaturgos de referência: com seus roteiros alcançou grandes sucessos no teatro leve, desde La sveglia al collo, Anche i bancari hanno un'anima até La vita comincia ogni mattina (produzidos, no final dos anos sessenta, por Garinei e Giovannini, com quem Bramieri iniciou a sua colaboração junto com Milva).

Sua especialidade era contar piadas muito curtas, muitas vezes surreais.

Faleceu de tumor pancreático em 18 de junho de 1996. A urna com seu corpo foi envolvia na bandeira do Inter e a liturgia foi celebrada na Basilica de São Nazaro in Brolo. Foi enterrado no Cemitério Monumental de Milão. Em 2 de novembro de 2005 seu nome foi registrado no famedio do cemitério.[2]

Família[editar | editar código-fonte]

Em 1948, na igreja de San Martino de Niguarda, ele casou-se com Maria Barbieri, dita Nuccia, e separou-se depois de quase quarenta anos, sem divorciar: deste casamento nasceu o único filho Cesare,[3]; [4] que morreu em 2008. Ele também teve dois relacionamentos, com Ida Petruccetti e Angela Baldassini, que esteve ao seu lado até 1996. Morou muito tempo num apartamento na Torre Velasca.

Honrarías[editar | editar código-fonte]

  • Em 2006, em ocasião de dez anos do seu falecimento, a Prefietura de Milão dedicou-lhe uma rua (que une rua Monte Santo com rua Marco Polo) no bairro Porta Nuova.
  • Em 2009, a prefeitura de Roma dedicou-lhe uma avenida no parque do Pineto, bairro Balduina [5]; [6]

Cinema[editar | editar código-fonte]

  • Siamo tutti milanesi, direção de Mario Landi (1953)
  • Amarti è il mio peccato, direção de Sergio Grieco (1953)
  • I tre ladri, direção de Lionello De Felice (1955)
  • Avanzi di galera, direção de Vittorio Cottafavi (1955)
  • Per le vie della città, direção de Luigi Giachino (1956)
  • Peppino, le modelle e... "chella llà", direção de Mario Mattoli (1957)
  • Scandali al mare, direção de Marino Girolami (1961)
  • Maciste contro Ercole nella valle dei guai, direção de [[Mario Mattoli (1961)
  • Twist, lolite e vitelloni, direção de [[Marino Girolami (1962)
  • Nerone '71, direção de Filippo Walter Ratti (1962)
  • L'assassino si chiama Pompeo, direção de [[Marino Girolami (1962)
  • Il medico delle donne, direção de [[Marino Girolami (1962)
  • Gli eroi del doppio gioco, direção de Camillo Mastrocinque (1962)
  • Canzoni a tempo di twist, direção de Stefano Canzio (1962)
  • Colpo gobbo all'italiana, direção de Lucio Fulci (1962)
  • I tre nemici, direção de Giorgio Simonelli (1962)
  • La traversata di Milano, capítulo Gli italiani e le donne, direção de Marino Girolami (1962)
  • Un marito in condominio, direção de Angelo Dorigo (1963)
  • Siamo tutti pomicioni, direção de [[Marino Girolami (1963)
  • I 4 tassisti, direção de Giorgio Bianchi (1963)
  • Adultero lui, adultera lei, direção de Raffaello Matarazzo (1963)
  • In ginocchio da te, direção de Ettore Maria Fizzarotti (1964)
  • Non son degno di te, regia di Ettore Maria Fizzarotti (1965)
  • Se non avessi più te, direção de Ettore Maria Fizzarotti (1965)
  • Rita la zanzara, regia di Lina Wertmüller (1966)
  • Perdono, regia di Ettore Maria Fizzarotti (1966)
  • Nessuno mi può giudicare, direção de Ettore Maria Fizzarotti (1966)
  • Chimera, direção de Ettore Maria Fizzarotti (1968)
  • Nel giorno del Signore, direção de Bruno Corbucci (1970)
  • W le donne, direção de Aldo Grimaldi (1970)
  • Per amore di Cesarina, direção de Vittorio Sindoni (1976)
  • Oh! Serafina, regia di Alberto Lattuada (1976)
  • Arriva lo sceicco, capítulo Ride bene... chi ride ultimo, direção de Gino Bramieri (1977)
  • Maschio latino... cercasi, direção de Giovanni Narzisi (1977)
  • Ridendo e scherzando, direção de Marco Aleandri (1978)

Televisão[editar | editar código-fonte]

Prosa televisiva[editar | editar código-fonte]

  • Esami di maturità de Ladislao Fodor, direção de Mario Landi (8 de outubro 1954)
  • Manettoni e Pippo Fantasma, direção de Alda Grimaldi (1960)
  • Biblioteca di Studio Uno: Il dottor Jekyll e mister Hyde, direção de Antonello Falqui (1964)
  • Biblioteca di Studio Uno: Al Grand Hotel, direção de Antonello Falqui (1964)
  • Graditi ospiti, direção de Vito Molinari (1967)
  • Felicita Colombo, direção de Antonello Falqui (1968)
  • Mai di sabato signora Lisistrata, direção de Vito Molinari (1971)
  • Un mandarino per Teo, direção de Eros Macchi (1974)
  • Anche i bancari hanno un'anima, direção de Pietro Garinei e Gino Landi (1979)
  • La vita comincia ogni mattina, direção de Pietro Garinei (1981)

Sitcom[editar | editar código-fonte]

Rádio[editar | editar código-fonte]

  • Batto quattro, de Terzoli e Vaime
  • Gran Varietà (1967, 1968 e de 5 de novembro de 1978 até 8 de julho de 1979
  • Patatine di contorno, em Radio Milano Ticinese

Outras imagens[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Piero Lotito (25 de novembro de 2018). «Gino Bramieri, il comico milanese che debuttò tre volte». ilgiorno.it. Consultado em 14 de novembro de 2020 
  2. Redazione (19 de junho de 1996). «Addio Gino maestro della risata». ricerca.repubblica.it. Consultado em 15 de novembro de 2020 
  3. Luigi Mascheroni (29 de julho de 2006). ««Mio padre Gino Bramieri, l'artista che voleva Milano ai suoi piedi»». ilgiornale.it. Consultado em 15 de novembro de 2020 
  4. Giannino della Frattina (1 de novembro de 2005). «Bramieri nel Famedio: è l'«ultima» di Gino». ilgiornale.it. Consultado em 15 de novembro de 2020 
  5. Viale Gino Bramieri in Roma
  6. Redazione (24 de junho de 2009). «Una strada per Bramieri a tredici anni dalla morte». ilgiornale.it. Consultado em 14 de novembro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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