Golpe de Estado na República Centro-Africana em 2003 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Golpe de Estado na República Centro-Africana em 2003
Data Março de 2003
Local  República Centro-Africana
Desfecho Presidente Patassé derrubado; General Bozizé suspende a Constituição e declara toque de recolher
Beligerantes
República Centro-Africana Partidários de François Bozizé

Suposto apoio:

 Chade
República Centro-Africana Governo da República Centro-Africana

Apoio:
CEMAC:

Comandantes
General François Bozizé Presidente Ange-Félix Patassé
Forças
1.000[1] desconhecida
Baixas
desconhecida República Centro-Africana desconhecida
República Democrática do Congo 3 soldados mortos

O golpe de Estado na República Centro-Africana ocorreu em março de 2003 quando as forças do líder rebelde, o General François Bozizé, marcharam em Bangui, a capital do país, enquanto o presidente Ange-Félix Patassé estava em uma conferência regional no Níger.

Enquanto Patassé esteve fora, Bozizé liderou 1.000 combatentes para a capital Bangui e capturou o aeroporto internacional e o palácio presidencial. Os soldados do governo, muitos dos quais não tinham sido pagos naquele mês, colocaram pouca resistência. O presidente Patassé fugiu do país para a vizinha República dos Camarões. Um toque de recolher foi imposto posteriormente por Bozizé e a constituição foi suspensa. [2]

A França implantou várias tropas no país pela primeira vez em quatro anos, a fim de proteger os cidadãos estrangeiros. [3] Após o golpe, Bozizé criou uma nova divisão nas Forças Armadas Centro-Africana, composta de "patriotas" que tomaram parte no golpe com ele, chamando-a de Guarda Republicana. Eles cometeram vários crimes contra civis na capital. [4]

Resposta internacional[editar | editar código-fonte]

  •  República do Congo e  Gabão: os ministros das Relações Exteriores dos dois países visitaram o general Bozizé após o golpe, aprovando o mesmo.

Referências