Golpe de Estado no Equador em 2000 – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Golpe de Estado no Equador em 2000 ocorreu em 21 de janeiro de 2000 e resultou no exílio do presidente Jamil Mahuad,[1] e na sua substituição pelo vice-presidente Gustavo Noboa. A coalizão golpista reuniu o grupo indígena mais poderoso do país, a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), e um grupo de jovens oficiais militares liderados pelo tenente-coronel Lucio Gutiérrez.[2] Em meio a uma grave crise econômica, a coalizão golpista "favorecia uma democracia populista e economia modelada conforme a Venezuela de Hugo Chávez."[1] O golpe acabou por fracassar, com altos oficiais militares que se opunham à instalação do programa do vice-presidente eleito como presidente, e a prisão dos líderes do golpe.[3]

Referências

  1. a b Barracca, Steven 'Military coups in the post-cold war era: Pakistan, Ecuador and Venezuela', Third World Quarterly, 28:1, 137 - 154
  2. Torre, Carlos de la. (2006), "Ethnic Movements and Citizenship in Ecuador", Latin American Research Review, Volume 41, Number 2, 2006, pp. 247-259
  3. Zamosc, Leon (2007), "The Indian Movement and Political Democracy in Ecuador", Latin American Politics and Society, 49.3. pp1-34