Golpe de Estado no Sudão em 1989 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Golpe de Estado no Sudão em 1989
Data 30 de Junho de 1989
Local Sudão
Desfecho Golpe bem-sucedido
Derrubada do governo democraticamente eleito
Criação do Conselho de Comando Revolucionário para a Salvação Nacional
Beligerantes
Sudão República do Sudão Sudão Golpistas das Forças Armadas do Sudão
Frente Islâmica Nacional
Comandantes
Sudão Ahmed al-Mirghani
Presidente do Sudão
Sudão Sadiq al-Mahdi
Primeiro Ministro do Sudão
Sudão Col. Omar al-Bashir
Líder do golpe
Hassan al-Turabi
Líder da NIF

O Golpe de Estado no Sudão em 1989 foi um golpe bem sucedido, liderado pelo coronel Omar Hassan al-Bashir contra o governo do primeiro-ministro Sadiq al-Mahdi.

História[editar | editar código-fonte]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Segunda Guerra Civil Sudanesa

O Sudão estava envolvido em uma sangrenta guerra civil desde 1983, com centenas de milhares de mortos devido à fome. A tensão vinha crescendo no país antes do golpe entre o exército e o primeiro-ministro tanto pela guerra quanto pelo estado degradado da economia. [carece de fontes?]

Em fevereiro de 1989, um grupo de oficiais do Exército do Sudão apresentou um ultimato ao primeiro-ministro pedindo ou um fim à guerra civil ou ceder aos militares os meios para acabar com a guerra, resultando em um esforço do governo para tentar resolver o conflito.[1]

Também foi alegado que o golpe foi estimulado pela decisão do primeiro-ministro Sadiq al-Mahdi em 18 de junho de 1989 a prender um grupo de 14 militares e 50 civis acusados de envolvimento em um plano para derrubar o governo por meio de um golpe de Estado e restaurar o ex-presidente Yaffar al Numeiry ao poder. [1]

Golpe[editar | editar código-fonte]

Em 30 de junho de 1989, oficiais militares sob o então Coronel Omar Hassan al-Bashir, com a instigação e apoio da Frente Nacional Islâmica (NIF), substituiu o governo de Sadiq al-Mahdi pelo Conselho de Comando Revolucionário para a Salvação Nacional (RCC), alegando ser a salvação do país dos "partidos políticos podres".[2]

A nova junta militar era composta por 15 oficiais militares (reduzida para 12 em 1991), assistida por um gabinete civil. O General al-Bashir se tornou presidente, chefe de Estado, primeiro-ministro e chefe das forças armadas.[carece de fontes?]

O novo governo militar de al-Bashir proibiu os sindicatos, os partidos políticos, e outras instituições "não-religiosas". Cerca de 78.000 membros do exército, da polícia e da administração civil foram expurgados, a fim de reformar o governo.[carece de fontes?]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências