Gráficos estatísticos – Wikipédia, a enciclopédia livre

Gráficos estatísticos são gráficos no domínio usados para visualizar dados

Visão geral[editar | editar código-fonte]

Considerando-se que os procedimentos estatísticos e de análise de dados geralmente produzem uma resposta numérica ou tabular, técnicas gráficas permitem que tais resultados sejam exibidos em algum tipo de forma visual. Eles incluem gráficos, tais como gráficos de dispersão, histogramas, gráficos de probabilidade, gráficos de resíduos, boxplots e biplots.[1]

Análise exploratória de dados (AED) depende fortemente de tais técnicas. Elas também podem fornecer compreensão sobre um conjunto de dados para ajudar com o teste de hipóteses, seleção de modelo, estimador de seleção, relação de identificação e detecção de outliers. Além disso, a escolha apropriada de gráficos estatísticos pode fornecer meios convincentes de comunicar a mensagem principal que está presente nos dados para outras pessoas.[1]

Métodos estatísticos gráficos têm quatro objetivos:[2]

  • Explorar o conteúdo de um conjunto de dados;
  • Encontrar estrutura nos dados;
  • Verificar hipóteses em modelos estatísticos;
  • Comunicar os resultados de uma análise.

Se não forem usados gráficos estatísticos, o analista poderá estar perdendo compreensão de um ou mais aspectos da estrutura fundamental dos dados.

História[editar | editar código-fonte]

Gráficos estatísticos têm sido fundamentais para o desenvolvimento da ciência e data desde as primeiras tentativas de se analisar dados. Muitas formas familiares, incluindo gráficos bivariados, mapas coropléticosgráficos de barras e papel milimetrado foram usadas no século XVIII. Gráficos estatísticos foram desenvolvidos através da preocupação com quatro problemas:[3]

  • Organização espacial no século XVII e XVIII;
  • Comparação discreta no século XVIII e início do século XIX;
  • Distribuição contínua no século XIX;
  • Distribuição multivariada e correlação no final do século XIX e século XX.

Desde a década de 1970 gráficos estatísticos foram reemergindo como uma importante ferramenta analítica com a revitalização da computação gráfica e tecnologias relacionadas.[3]

Exemplos[editar | editar código-fonte]

Gráfico temporal de equilíbrio de comércio de William Playfair, publicado em seu Commercial and Political Atlas, 1786.
Mapa de pontos de Cólera de John Snow, 1854.

Gráficos famosos foram desenhados por:

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b e-Handbook of Statistical Methods. [S.l.]: NIST/SEMATECH. 6 de janeiro de 2003. Consultado em 15 de abril de 2017 
  2. Jacoby, William G. (24 de fevereiro de 1997). Statistical Graphics for Univariate and Bivariate Data: Statistical Graphics (em inglês) 1 ed. [S.l.]: SAGE Publications Inc. pp. 2–4. ISBN 0761900837 
  3. a b Beniger, James R.; Robyn, Dorothy L. (1978). «Quantitative graphics in statistics: A brief history». The American Statistician. 32 (1): 1–11 
  4. Tufte, Edward (1983). The Visual Display of Quantitative Information. Cheshire, Connecticut: Graphics Press. ISBN 0961392142 
  5. Small, Hugh. «Florence Nightingale's statistical diagrams». Consultado em 15 de abril de 2017 
  6. Crosier, Scott. «John Snow: The London Cholera Epidemic of 1854». University of California, Santa Barbara. Consultado em 15 de abril de 2017 
  7. Corbett, John. «Charles Joseph Minard: Mapping Napoleon's March, 1861». Center for Spatially Integrated Social Science. Consultado em 15 de abril de 2017 


Atribuição

Este artigo incorpora material em domínio público do site do National Institute of Standards and Technology dps Estados Unidos sito em [1] (em inglês).