Grémios da Lavoura – Wikipédia, a enciclopédia livre

Grémio da Lavoura de Coimbra

Os Grémios da Lavoura foram a forma de organização corporativa do sector agrícola português, sucedâneo do mutualismo na agricultura, que vigorou durante o regime do Estado Novo.

As bases organizativas dos grémios da lavoura foram fixadas pela Lei n.º 1957, de 20 de Maio de 1937, que estabeleceu as bases para a organização corporativa da agricultura de acordo com os preceitos do Estatuto do Trabalho Nacional.[1]

Os grémios da lavoura podiam ser criados por iniciativa dos interessados ou do governo[2], existindo por todo o território como em Braga[3], Bragança[4] ou Lisboa[5].

Seriam extintos na sequência da Revolução dos Cravos, em 1974[6].

Notas

  1. Lei n.º 1957, de 20 de Maio de 1937[ligação inativa], que estabelece as bases para a organização corporativa da agricultura.
  2. Freire, Dulce; Ferreira, Nuno Estêvão (abril de 2019). «The construction of the corporatist system in Portugal (1933-1974)». Tempo. 25 (1): 256–276. ISSN 1413-7704. doi:10.1590/TEM-1980-542X2018v250114. Verifique |doi= (ajuda). Consultado em 8 de junho de 2020 
  3. Pereira, Natália. «Organização Corporativa da Lavoura em Portugal: recetividade, dinâmicas e práticas» (PDF). Consultado em 8 de junho de 2020 
  4. Pires, Leonardo Aboim (2019). «Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades rurais» (PDF). População e Sociedade. Consultado em 8 de junho de 2020 
  5. Alves, Jorge Fernandes (2018). «Industriais, grémios da lavoura e cooperativas na estruturação da fileira do leite». Revista CEPIHS. Consultado em 8 de junho de 2020 
  6. Lucena, Manuel de (1984). Revolução e instituições: a extinção dos grémios da lavoura alentejanos. Mem-Martins: Europa-América 
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