Gregório da Fonseca – Wikipédia, a enciclopédia livre

Gregório da Fonseca
Nome completo Gregório Porto da Fonseca
Nascimento 17 de novembro de 1875
Cachoeira do Sul (RS)
Morte 23 de abril de 1934 (58 anos)
Rio de Janeiro (DF)
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Militar, engenheiro e escritor

Gregório Porto da Fonseca (Cachoeira do Sul, 17 de novembro de 1875Rio de Janeiro, 23 de abril de 1934) foi um militar, engenheiro e escritor brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Em sua cidade natal realiza os primeiros estudos, tendo começado a trabalhar desde cedo. Aos quinze anos foi demitido, porém, por recitar versos de Bilac, demonstrando grandes pendores para as letras e seus autores.

Ingressando na Escola Militar de Porto Alegre, forma-se em Engenharia – ocasião em que se aproxima do poeta Aníbal Teófilo e faz publicar seu primeiro volume de versos, em 1907.

Faz carreira no Exército, mudando-se para o Rio de Janeiro, então a capital do país. Em 1918 comandou as tropas do exército que protegiam o Palácio do Catete, durante as agitações operárias ali ocorridas.[1] Aproxima-se da intelectualidade, sobretudo do poeta que admirava desde jovem – Olavo Bilac, e outros como Alcides Maya e Lima Barreto.

Foi reformado, na patente de tenente-coronel.

Foi secretário da Presidência da República, no governo Vargas, de 4 de novembro de 1930 a 23 de abril de 1934, quando faleceu, sucedido pelo escritor Ronald de Carvalho.[2]

É patrono da cadeira 30 da Academia Rio-Grandense de Letras.

A 20 de janeiro de 1934, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de Portugal.[3]

Publicações[editar | editar código-fonte]

É um poeta menor, de produção única, de quem há raras referências. Suas obras publicadas foram:

  • Templo sem Deuses - poesia (1907);
  • Duas Conferências: "A Estética das Batalhas" e "Ciúme dos Deuses" - palestras (1914);
  • Vida e Obra do Marechal Bento Ribeiro - biografia (1922);
  • Heroísmo e Arte - ensaio (1936).

Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]

Terceiro ocupante da cadeira que tem por patrono Maciel Monteiro. Eleito em 16 de julho de 1931, tomou posse em 29 de outubro de 1932, recebido por Alcides Maya.

Referências

  1. «UOL - O Rio de Janeiro através dos jornais». www1.uol.com.br. Consultado em 23 de abril de 2021 
  2. «FGV». web.archive.org. 11 de dezembro de 2006. Consultado em 23 de abril de 2021 
  3. «Entidades Estrangeiras Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Gregório da Fonseca". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 21 de novembro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Secretário da Presidência da República
1930 — 1934
Sucedido por
Ronald de Carvalho
Precedido por
Dantas Barreto
ABL - terceiro acadêmico da cadeira 27
1931 — 1934
Sucedido por
Levi Carneiro


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