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Região Autónoma Zhuang de Quancim
广西壮族自治区 - guǎng xī zhuàng zú zì zhì qū
Abreviatura
Capital Nanning
Área 236 700 km²
População (2009) 48 670 000 hab.
Densidade 207 hab/km²
Províncias da China


Quancim,[1] Quiangue-Si[2] ou Guanxi-Juão[3] (em português seiscentista: Quanci;[4] [kwɑ̀ŋ.ɕɨ́] (escutar); chinês tradicional: 廣西, chinês simplificado: 广西; Zhuang: Gvangjsih) é uma região autônoma Zhuang da República Popular da China, a capital é Nanning. Tem uma superfície de 237.000 quilômetros quadrados e uma população de 46 milhões de pessoas (2003). Faz fronteira com Yunnan ao oeste, Guizhou ao norte, Hunan ao noroeste, Cantão ao sudeste e com o Vietname ao sudoeste.

Quancim passou a formar parte da China unificada no ano de 214 a.C. Sofreu invasões por parte do exército do Vietname nos séculos XI e XV, entretanto foi rapidamente reconquistada pelas tropas chinesas.

No século XIX, se estabeleceu na região do Reino Celestial Taiping, um movimento político formado por camponeses descontentes, fundado por Hong Xiuquan. A rebelião dos camponeses se estendeu por outras regiões e manteve em choque com o exército imperial até 1864.

A qualificação da região autônoma foi concedida, já que a etnia maioritária em Quancim é a dos Zhuang. Cerca de 90% dos membros desta etnia vivem na região. Esta qualificação permite aos habitantes de dessas regiões não estarem sujeitos a algumas leis chinesas, como a do controle de natalidade e favorece a promoção da língua e da cultura das etnias minoritárias.

História[editar | editar código-fonte]

Originalmente habitada por uma mistura de grupos tribais conhecidos pelos chineses como Baiyue ("Hundred Yue", vietnamita: Bách Việt), a região tornou-se parte da China durante a dinastia Qin. Em 214 a.C., o general chinês han Zhao Tuo (vietnamita: Triệu Đà) reivindicou a maior parte do sul da China para Qin Shi Huang antes da morte do imperador. A guerra civil que se seguiu permitiu a Zhao estabelecer um reino separado em Panyu, conhecido como Nanyue ("Yue do Sul"). Alternativamente submisso e independente do controle da dinastia Han, Yue do Sul expandiu a colonização e sinicização sob sua política de "Harmonizar e Reunir os Cem Yue" (和集百越) até seu colapso em 111 aC durante a expansão para o sul da dinastia Han.[5]

Divisões administrativas[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

As principais instituições de ensino de Quancim são:

  • Universidade de Quancim
  • Universidade Normal de Quancim
  • Universidade Médica de Quancim
  • Universidade de Guilim de Tecnologia Eletrônica

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Pereira 1989, p. 11.
  2. Brotéria. Lisboa: [s.n.] 1980. p. 266-267 
  3. Bibliotecas e arquivos de Portugal - Volume 3. Lisboa: Portugal. Direcção-Geral dos Assuntos Culturais. 1973. p. 29 
  4. Loureiro, Rui (1992). Algumas Cousas Sabidas da China - Galiote Pereira. Coimbra: Imprensa de Coimbra. p. 16. 68 páginas 
  5. academic.oup.com https://academic.oup.com/mbe/article/39/10/msac210/6731089. Consultado em 4 de agosto de 2023  Em falta ou vazio |título= (ajuda)

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Pereira, Galeote; Cruz, Gaspar da (1989). Primeiros escritos portugueses sobre a China. Lisboa: Publicações Alfa 
  • Window on Guangxi. Pequim: Foreign Language Teaching and Research Press. 2012. 133 páginas. ISBN 9787119080420 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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