Guilherme Fiuza – Wikipédia, a enciclopédia livre

Guilherme Fiuza
Nascimento 30 de maio de 1965 (58 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Cidadania Brasil
Ocupação jornalista, roteirista
Prêmios
Empregador(a) Jornal do Brasil, O Globo, Época, Jovem Pan, Gazeta do Povo
Obras destacadas Bussunda: a Vida do Casseta

Guilherme Sobral Pinto Menescal Fiuza OMC (Rio de Janeiro, 30 de maio de 1965) é um jornalista e escritor brasileiro. É neto do jurista Sobral Pinto.[1]

Produção literária[editar | editar código-fonte]

Já escreveu dez livros, dentre os quais se destacam as biografias de João Guilherme Estrella (Meu Nome Não é Johnny, adaptado para o cinema em 2008[2]), Bussunda (Bussunda: a Vida do Casseta) e Reynaldo Gianecchini (Giane - Vida, arte e Luta),[3] bem como as obras 3000 dias no bunker, livro que conta os bastidores da criação do Plano Real e que em 2017 foi adaptado para o cinema com o nome de Real: O Plano por Trás da História[4], e Não é A Mamãe: Para Entender a Era Dilma, reunião de crônicas suas publicadas na revista Época e no jornal O Globo entre 2010 e 2014, com opiniões sobre a gestão de Dilma Rousseff[5].

Jornalismo[editar | editar código-fonte]

Em 2014, ele foi um dos citados na Lista negra do PT,[6] nome por qual ficou conhecida uma lista de citados em um artigo do então vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Alberto Cantalice, intitulado como "A desmoralização dos pitbulls da grande mídia",[7] em que, além de Madureira, tinha Danilo Gentili, Lobão, Arnaldo Jabor, Marcelo Madureira, Diogo Mainardi, Marcelo Madureira e Demétrio Magnoli chamando-os de "elitistas e os acusando de serem contra os pobres e de fomentarem ódio".[6]

Desde 2020, integra a equipe de colunistas de Os Pingos nos Is, da Rede Jovem Pan, e da Revista Oeste.

Em 2021, durante a pandemia da COVID-19, posiciona-se contra a obrigatoriedade das vacinas, pondo em cheque a eficácia e divulgando efeitos adversos, já tendo tido comentários na rede social Twitter considerados como enganosos pela rede social.[8].

Em 2021, passou a integrar a equipe de colunistas da Gazeta do Povo.

Em 31 de outubro de 2022 foi demitido da Jovem Pan[9]. Segundo a UOL, a Rede busca "moderar" seus discursos críticos[10] face à reeleição de Lula à Presidência da República, após o 2º Turno das Eleições Gerais, ocorrido em 30/10/2022.

Incidente[editar | editar código-fonte]

Seu primeiro filho, Pedro, então com um mês, caiu do 8º andar de um prédio em Botafogo (RJ). Na época, Fiuza e a mulher foram apontados como suspeitos. O caso foi arquivado por falta de provas.[11]

Investigação do STF[editar | editar código-fonte]

Entre 2022 e 2023, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, os perfis de Fiúza nas redes sociais YouTube, Twitter, Facebook, Telegram e Instagram foram todos suspensos. A decisão também atingiu os comentaristas Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo Filho.[12]

Segundo a CNN Brasil, a decisão – ainda sob sigilo - foi tomada devido a uma investigação dos três citados por divulgação de discurso de ódio e antidemocrático. Na Corte tramitam inquéritos relacionados a fake news, financiamento de milícias digitais e atos antidemocráticos.

Literatura[editar | editar código-fonte]

  • Meu nome não é Johnny - Editora Record, 2004;[13]
  • 3000 dias no bunker - Editora Record, 2006;[14]
  • Amazônia, 20º andar: de Ipanema para o topo do mundo, uma jornada na trilha de Chico Mendes - Editora Record, 2008;[15]
  • Bussunda: a Vida do Casseta - Editora Objetiva, 2010;[16]
  • Giane — Vida, arte e luta - Editora GMT, 2012;[17]
  • Não é A Mamãe: Para Entender A Era Dilma - Editora Record, 2014;[18]
  • O Império do Oprimido - Editora Planeta, 2016;[19]
  • Manual do Covarde - Editora Record, 2018;[20]
  • Fake Brazil: a epidemia de falsas verdades - Faro Editorial, 2020;[21]

Referências

  1. «Portal PUC-Rio Digital». puc-riodigital.com.puc-rio.br. Consultado em 20 de setembro de 2021 
  2. "Johnny" complementa "Tropa de Elite"
  3. Reynaldo Gianecchini e Guilherme Fiuza lançam biografia do ator em SP
  4. «O filme "Real - O Plano por Trás da História", do diretor Rodrigo Bittencourt, chega às telas dos cinemas brasileiros no próximo dia 25». Uol. 24 de maio de 2017. Consultado em 24 de maio de 2017 
  5. «Não é a Mamãe - Para Entender a era Dilma». Consultado em 24 de agosto de 2021 
  6. a b «A lista do PT». O Globo. 19 de junho de 2014. Consultado em 27 de outubro de 2023 
  7. «Alberto Cantalice: A desmoralização dos pitbulls da grande mídia». Partido dos Trabalhadores (em inglês). Consultado em 27 de outubro de 2023 
  8. «Twitter classifica comentário de Fiuza como 'enganoso' e Augusto comenta: 'São censores e covardes'». Jovem Pan. 27 de agosto de 2021. Consultado em 20 de setembro de 2021 
  9. «Após Augusto Nunes, Guilherme Fiuza também é demitido da Jovem Pan.». 31 de outubro de 2022 
  10. «Com eleição de Lula, Jovem Pan prepara guinada editorial e ajuste de time.». 31 de outubro de 2022 
  11. «Folha de S.Paulo - Prisão de casal fez jornalista lembrar que foi suspeito da morte de filho de 1 mês - 08/04/2008». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  12. «Perfis de Rodrigo Constantino, Guilherme Fiúza e Paulo Figueiredo Filho são suspensos». www.cartacapital.com.br. Consultado em 4 de janeiro de 2023 
  13. Fiuza, Guilherme (20 de julho de 2020). Meu nome não é Johnny. [S.l.]: Editora Record 
  14. Fiuza, Guilherme (27 de abril de 2017). 3.000 dias no bunker. [S.l.]: Record 
  15. Fiuza, Guilherme (2008). Amazonia, 20 Andar: de lpanema ao topomundo, una jornada na trilha de Chico Mendes. [S.l.]: Editora Record 
  16. Fiuza, Guilherme (2010). Bussunda: a vida do Casseta. [S.l.]: Objetiva 
  17. Fiuza, Guilherme (3 de dezembro de 2012). Giane: Vida, arte e luta. [S.l.]: Editora Sextante 
  18. Fiuza, Guilherme (9 de janeiro de 2015). Não é a mamãe: Para entender a era Dilma. [S.l.]: Editora Record 
  19. Fiuza, Guilherme (12 de outubro de 2016). O império do oprimido. [S.l.]: Editora Planeta do Brasil 
  20. Fiuza, Guilherme (20 de agosto de 2018). Manual do covarde: do palácio à cadeia sem tirar a máscara. [S.l.]: Record 
  21. Fake Brazil: a epidemia de falsas verdades. [S.l.]: Faro Editorial 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]