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Héctor Babenco
Héctor Babenco
Babenco em 2008.
Nome completo Héctor Eduardo Babenco
Nascimento 7 de fevereiro de 1946
Mar del Plata, Argentina
Nacionalidade argentino (1946–1977)
brasileiro
Morte 13 de julho de 2016 (70 anos)
São Paulo, SP
Ocupação cineasta
Cônjuge Bárbara Paz (c. 2010–16)[1]
Raquel Arnaud


Xuxa Lopes

Outros prêmios
Prêmio do Público, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, por Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1977)
Prêmio Leopardo de Prata, no Festival de Locarno, por Pixote - A Lei do Mais Fraco (1980)

Melhor Filme do Festival Internacional de Cinema de Cartagena
2004

Héctor Eduardo Babenco OMC (Mar del Plata, 7 de fevereiro de 1946São Paulo, 13 de julho de 2016) foi um cineasta argentino naturalizado brasileiro de ascendência judaico-ucraniana.[2] Foi diretor de filmes como Pixote, a Lei do Mais Fraco e Carandiru, além de O Beijo da Mulher Aranha, pelo qual recebeu a indicação ao Oscar de melhor direção em 1986.[3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Babenco nasceu na Argentina em 1946 e naturalizou-se brasileiro em 1977. Fez no Brasil uma carreira com filmes importantes, como "Carandiru". O primeiro longa-metragem do cineasta foi "O Rei da Noite" (1975).[4] Estrelado por Paulo José e Marilia Pêra, o longa mostra a história de Tertuliano, narrada por ele mesmo, desde sua infância até a velhice.

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Em 2010 casou-se com a atriz Bárbara Paz. Foi pai de duas filhas, Janka Babenco e Myra Arnaud Babenco, de casamentos anteriores, e dois netos.[5]

Morte[editar | editar código-fonte]

Morreu na noite de 13 de julho de 2016, após ser internado no dia anterior para tratar de uma sinusite no Hospital Sírio-Libanês, quando teve uma parada cardiorrespiratória, às 22h50 do dia 13.[3][6]

Documentário[editar | editar código-fonte]

Bárbara Paz dirigiu o documentário Babenco - Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou[7] falando do diretor, seus filmes e com trechos da filmagem de Meu Amigo Hindu. O filme vem ganhando vários prêmios e participando de vários festivais pelo mundo.

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Premiações[editar | editar código-fonte]

  • Indicado ao Oscar de melhor diretor, por O Beijo da Mulher Aranha (1984).
  • Prêmio Leopardo de Prata, no Festival de Locarno, por Pixote: A Lei do Mais Fraco (1980).
  • Indicado ao Grande Prêmio Cinema Brasil, na categoria de melhor diretor, por Coração Iluminado (1998).
  • Prêmio do Público, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, por Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1977).

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Nina Finco (3 de março de 2016). «Hector Babenco revê a própria vida e faz ode ao cinema em seu novo filme "Meu amigo hindu"». Época. Consultado em 25 de julho de 2016. Na vida real, Barbara casou-se com Babenco em 2010, quando... 
  2. «Hector Babenco morre aos 70 anos em São Paulo». G1. Consultado em 14 de julho de 2016. Cópia arquivada em 15 de julho de 2016 
  3. a b «Morre, aos 70 anos, o cineasta Hector Babenco». Uol. Consultado em 14 de julho de 2016 
  4. Nina Finco (3 de março de 2016). «Hector Babenco revê a própria vida e faz ode ao cinema em seu novo filme "Meu amigo hindu"». Época. Consultado em 15 de julho de 2016 
  5. Natália Castro (14 de julho de 2016). «Bárbara Paz sobre Hector Babenco: 'Não estou conseguindo suportar'». O Globo. Consultado em 15 de julho de 2016 
  6. «Hector Babenco, o argentino que retratou o Brasil como poucos». Gazeta do Povo. Consultado em 15 de julho de 2016 
  7. «Babenco: Tell Me When I Die by Barbara Paz bags Golden Conch Award for Best Documentary Film at MIFFMumbai International Film Festival | Mumbai International Film Festival». miff.in. Consultado em 22 de fevereiro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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