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Hans Fallada
Hans Fallada
por Erich Ohser, 1943
Nome completo Rudolf Wilhelm Friedrich Ditzen
Nascimento 21 de junho de 1893 (130 anos)
Greifswald, Império Alemão
Morte 05 de fevereiro de 1947 (53 anos)
Berlim, Alemanha
Nacionalidade alemão
Ocupação Escritor
Principais trabalhos Pequeno homem, e agora? (1932)
Hans Fallada

Hans Fallada, pseudônimo de Rudolf Wilhelm Friedrich Ditzen (Greifswald, 21 de julho de 1893Berlim, 5 de fevereiro de 1947) foi um escritor alemão da primeira metade do século XX.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Fallada nasceu em Greifswald, em 1893, filho de um magistrado prestes a se tornar juiz da corte suprema e de uma mãe vinda de uma família de classe média. Ambos compartilhavam um entusiasmo pela música e, em menor grau, pela literatura. Jenny Williams observa em sua biografia, More Lives than One (1998), que o pai de Fallada lia em voz alta para seu filho trabalhos de autores como Shakespeare e Schiller.

Em 1899, quando Fallada tinha 6 anos, seu pai mudou a família para Berlim após a primeira das várias promoções que receberia. Fallada teve dificuldade ao ingressar na escola em 1901. Como resultado, ele mergulhou em livros, evitando literatura mais de acordo com sua idade para autores como Flaubert, Dostoiévski e Dickens. Em 1909, a família foi novamente transferida para Leipzig, após a nomeação do pai para a Suprema Corte Imperial.

Um grave acidente de viação em 1909 (16 anos) - ele foi atropelado por uma carroça puxada por cavalos, depois chutado no rosto pelo cavalo - e a contração da febre tifoide em 1910 (17 anos) parece marcar um momento decisivo na vida de Fallada e o fim de sua juventude relativamente livre de cuidados. Seus anos de adolescência foram caracterizados pelo crescente isolamento e insegurança, agravados pelos efeitos persistentes dessas doenças. Além disso, seus problemas com drogas ao longo da vida nasceram dos analgésicos que ele estava tomando como resultado de seus ferimentos. Esses problemas se manifestaram em forma de várias tentativas de suicídio.

Em 1911 ele fez um pacto com um amigo, Hanns Dietrich von Necker, para encenar um duelo para mascarar seus suicídios, sentindo que o duelo seria visto como mais honroso. Isto deveu-se à sua homossexualidade emergente e aos pontos de vista da sociedade em que os dois viviam, sociedade essa que estava se tornando cada vez mais homofóbica. No entanto, por causa da inexperiência de ambos os meninos com armas, o suicídio duplo não saiu como esperado: Dietrich errou Fallada, mas Fallada não errou Dietrich. Fallada ficou tão perturbado que pegou a arma de Dietrich e atirou em si mesmo no peito, mas de alguma forma sobreviveu. No entanto, a morte de seu amigo garantiu sua condição de pária da sociedade.

Embora ele tenha sido considerado inocente de assassinato por insanidade, desse ponto em diante ele serviria a vários turnos em instituições mentais. Em uma dessas instituições, ele foi designado para trabalhar em uma fazenda, começando assim sua afinidade vitalícia pela cultura agrícola.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Der junge Goedeschal, 1920
  • Anton und Gerda, 1923
  • Bauern, Bonzen und Bomben, 1931 (English:
  • Kleiner Mann, was nun?, 1932
  • Wer einmal aus dem Blechnapf frißt, 1932
  • Wir hatten mal ein Kind, 1934
  • Märchen vom Stadtschreiber, der aufs Land flog, 1935
  • Altes Herz geht auf die Reise, 1936
  • Hoppelpoppel - wo bist du?, Kindergeschichten, 1936
  • Wolf unter Wölfen, 1937
  • Geschichten aus der Murkelei, Märchen, 1938
  • Der eiserne Gustav, 1938
  • Süßmilch spricht, 1938
  • Kleiner Mann - großer Mann, alles vertauscht, 1939
  • Süßmilch spricht. Ein Abenteuer von Murr und Maxe, Erzählung, 1939
  • Der ungeliebte Mann, 1940
  • Das Abenteuer des Werner Quabs, Erzählung, 1941
  • Damals bei uns daheim, Erinnerungen, 1942
  • Heute bei uns zu Haus, Erinnerungen, 1943
  • Fridolin der freche Dachs, 1944
  • Jeder stirbt für sich allein, 1947
  • Der Alpdruck, 1947
  • Der Trinker, 1950
  • Ein Mann will nach oben, 1953
  • Die Stunde, eh´du schlafen gehst, 1954
  • Junger Herr - ganz groß, 1965
  • Sachlicher Bericht über das Glück, ein Morphinist zu sein 2005 (publicado postumamente)
  • In meinem fremden Land: Gefängnistagebuch 1944 (ed. Jenny Williams & Sabine Lange 2009)


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