Harold Macmillan – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Muito Honorável
O Conde de Stockton
Harold Macmillan
64.º primeiro-ministro do Reino Unido
Período 10 de janeiro de 1957
a 18 de outubro de 1963
Monarca Isabel II
Antecessor(a) Sir Anthony Eden
Sucessor(a) Sir Alec Douglas-Home
Chanceler do Tesouro
Período 20 de dezembro de 1955
a 13 de janeiro de 1957
Monarca de confiança Isabel II
Antecessor(a) Rab Butler
Sucessor(a) Peter Thorneycroft
Secretário de Estado para os
Assuntos Estrangeiros
Período 7 de abril de 1955
a 20 de dezembro de 1955
Monarca Isabel II
Antecessor(a) Sir Anthony Eden
Sucessor(a) Selwyn Lloyd
Ministro da Defesa
Período 19 de outubro de 1954
a 7 de abril de 1955
Monarca Isabel II
Antecessor(a) O Conde Alexandre de Tunis
Sucessor(a) Selwyn Lloyd
Ministro da Habitação e Governo Local
Período 30 de outubro de 1951
a 19 de outubro de 1954
Monarcas Jorge VI (1951–1952)
Isabel II (1952–1954)
Antecessor(a) Hugh Dalton
Sucessor(a) Duncan Sandys
Dados pessoais
Nascimento 10 de fevereiro de 1894
Londres,  Reino Unido
Morte 29 de dezembro de 1986 (92 anos)
Chelwood Gate, East Sussex,
 Reino Unido
Progenitores Mãe: Helen Tarleton Belles
Pai: Maurice Crawford Macmillan
Alma mater Balliol College, Oxford
Esposa Dorothy Cavendish (1920–1966)
Partido Conservador
Religião Anglicanismo
Serviço militar
Serviço/ramo Exército Britânico
Graduação Capitão
Unidade Grenadier Guards
Conflitos Primeira Guerra Mundial
Condecorações Medalha da Vitória
Medalha Britânica da Guerra
Ordem do Mérito (Reino Unido)

Maurice Harold Macmillan, 1° Conde de Stockton, OM, PC (10 de fevereiro de 189429 de dezembro de 1986), foi um político britânico e o primeiro-ministro do Reino Unido de 1957 a 1963.[1][2]

As experiências traumáticas vividas nas trincheiras, durante a Primeira Guerra Mundial, fizeram-no pensar a respeito dos perigos de uma guerra nuclear, apoiando o banimento de testes nucleares juntamente com os soviéticos.

Harold Macmillan foi membro de centro-esquerda do Partido Conservador. Durante a depressão da década de 192 , em Stockton, sua cidade natal, Macmillan percebeu que o desemprego seria mais devastador que a inflação. Em 1951, com o retorno dos conservadores ao poder, ele ocupou, sucessivamente, os cargos de Ministro do Interior (1951-1954), da Defesa (1954-1955), das Relações Exteriores (1955) e do Tesouro (1955-1957).

Em janeiro de 1957, Macmillan sucedeu sir Anthony Eden (1897-1977) como primeiro-ministro do Reino Unido. Nos primeiros anos de seu mandato, estabeleceu estreitas relações com os presidentes Dwight D. Eisenhower e John F. Kennedy. Visitou Moscou em tempos de paz e começou, ao lado de Khrushchov, a amenizar a Guerra Fria.[1]

Em 1959, ele devolveu o poder aos conservadores. Entretanto, a economia estava em crise, e, em 1963, Charles De Gaulle, vetou a proposta de ingresso do Reino Unido na Comunidade Econômica Europeia. Os acontecimentos conspiravam contra ele. No mesmo ano, Macmillan renunciou por causa do Caso Profumo. Em 1984, foi titulado Conde de Stockton, título que seu neto, Alexander Macmillan, herdou com sua morte, dois anos mais tarde.

Referências

  1. a b «Harold Macmillan | prime minister of United Kingdom». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 27 de julho de 2019 
  2. «History of Harold Macmillan - GOV.UK». www.gov.uk (em inglês). Consultado em 27 de julho de 2019 
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Precedido por
Sir Anthony Eden
Primeiro-ministro do Reino Unido
19571963
Sucedido por
Sir Alec Douglas-Home