Hino do Clube de Regatas do Flamengo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Hymno Rubro-Negro
Hino do Clube de Regatas do Flamengo

Hino oficial do Clube de Regatas do Flamengo
Letra Paulo Magalhães, 1919
Composição Paulo Magalhães, 1919
Adotado 21 de abril de 1921

Existem dois hinos do Clube de Regatas do Flamengo, sendo um oficial, composto em 1932 por Paulo Magalhães, goleiro do time reserva de futebol, e registrado na capa da partitura como Hymno Rubro-Negro, e um não-oficial — intitulado Marcha do Flamengo, composto por Lamartine Babo e registrado em 1950 — mais conhecido e que, na prática, acabou se tornando o hino do clube.[1]

Hymno Rubro-Negro[editar | editar código-fonte]

O Hymno Rubro-Negro foi composto por Paulo Magalhães, goleiro do time reserva de futebol, em 1919. Ele foi cantado pela primeira vez no aniversário de 25 anos do clube, em 1920, no Estádio da Rua Paysandu, na partida entre Flamengo e Palmeiras de São Cristóvão (1–1), válida pela 15.ª rodada do Campeonato Carioca.[1] Paulo o executou ao piano acompanhado por um coro ensaiado pela esposa do autor do primeiro gol da história do Flamengo, Gustavo Carvalho.[2] Fez muito sucesso na época, inclusive em bailes carnavalescos.

O Hymno Rubro-Negro foi adotado, oficialmente, pela assembleia geral flamenguista, em 21 de abril de 1921.[2] Teve sua primeira gravação oficial na voz do cantor Castro Barbosa, sendo registrado, em 1937, no Instituto Nacional de Música.

Marcha do Flamengo[editar | editar código-fonte]

Marcha do Flamengo

Hino popular do Clube de Regatas do Flamengo
Letra Lamartine Babo, 1945
Composição Lamartine Babo, 1945
Adotado 1950
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A Marcha do Flamengo, atualmente considerado o hino popular do clube, foi composto pelo autor de marchinhas carnavalescas, Lamartine Babo, em 1945, gravado por Gilberto Alves, e registrado oficialmente em 1950.

Tamanho o sucesso desta marchinha fez Heber de Boscoli, que fazia o programa ‘Trem da Alegria’, propor o desafio de Lamartine compor um hino por semana para os outros clubes de futebol do Riode Janeiro. O resultado é que no final da década de 1940 todos os 11 times que disputavam o Campeonato Carioca já tinham os seus hinos.[3]

Desde que veio a público, a marchinha tornou-se, na prática, o hino do clube. Gravado também com os nomes de Hino do Flamengo, pelo cantor Gilberto Alves, e Sempre Flamengo, pelo conjunto "Quatro Ases e Um Coringa", é até hoje o mais cantado e conhecido pela torcida.[1]

Referências

  1. a b c «Flamengo: Dois hinos, mais de 150 canções». Veja. 2 de março de 2017. Consultado em 23 de março de 2020 
  2. a b «Paulo Magalhães». Jornal de Brasília. 28 de fevereiro de 2018. Consultado em 23 de março de 2020 
  3. «Lamartine Babo, o compositor dos hinos dos clubes do Rio de Janeiro». Globoesporte.com. 20 de fevereiro de 2012. Consultado em 23 de março de 2020