Imigração suíça no Rio de Janeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

A imigração suíça no estado do Rio de Janeiro foi um fato ocorrido a partir de 1818 na cidade de Nova Friburgo, região serrana do estado.[1]

Helveto-Fluminenses
População total

Desconhecida

Regiões com população significativa
Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Região serrana e Niterói
Línguas
Português.
Religiões
Cristianismo
Grupos étnicos relacionados
brasileiros brancos e Suíços.




História[editar | editar código-fonte]

Nova Friburgo durante sua colonização suíça e alemã, 1820-1830.

Em 16 de maio de 1818, o Rei Dom João VI, sentindo a necessidade de estreitar os laços de amizades com os povos germânicos a fim de obter apoio contra o Império Francês, propôs uma colonização planejada, a fim de promover e dilatar a civilização do Reino do Brasil. Baixou, então, um decreto que autorizou o agente do Cantão de Fribourg, na Suíça, Sebastien Nicolas Gachet, a estabelecer uma colônia de cem famílias suíças na Fazenda do Morro Queimado, no Distrito de Cantagalo, localidade de clima e características naturais semelhantes às de seu país de origem. Entre 1819 e 1820, a região foi colonizada por 265 famílias suíças, totalizando 1 458 imigrantes. Foi batizada pelos suíços com o nome de Nova Friburgo, em homenagem à cidade de onde partiu a maioria das famílias, Fribourg ("Friburgo" em português, "Fribourg" em francês, "Freiburg" em alemão, idioma em que foi criado o nome da cidade a partir das palavras "frei" - livre e " burg" - castelo/forte), no Cantão de Fribourg. Entre 1819 e 1820, chegavam a Nova Friburgo 261 famílias de colonos suíços, 161 a mais do que havia sido combinado nos contratos, formando-se assim o núcleo inicial da povoação. Sabendo o quão promissora era a cooperação desses estrangeiros para com a nova pátria, o Governo Real subscreveu, a 3 de janeiro de 1820, um alvará elevando Nova Friburgo à categoria de vila, desmembrando, para isso, suas terras das de Cantagalo. A instalação da vila deu-se a 17 de abril desse mesmo ano.[2]

Personalidades fluminenses de origem suíça[editar | editar código-fonte]

Diversas figuras importantes no Rio de Janeiro são de ascendência suíça, incluindo diversos atores, cantores, modelos, religiosos, políticos e esportistas.

Imigrantes[editar | editar código-fonte]

Cerca de 2.013 imigrantes suíços embarcaram com destino à Nova Friburgo, porém não se tem dado exato da população com ancestralidade suíça no estado, porém hoje em dia, os maiores núcleos estão na capital fluminense, região serrana e no município de Niterói.

Famílias[editar | editar código-fonte]

Entre as famílias suíças que colonizaram o solo fluminense(em especial o solo friburguense), incluem-se as seguintes:

  • Balmat
  • Bapst
  • Barras
  • Bard
  • Bardy
  • Baudevin
  • Bavaud
  • Beaud
  • Berroud
  • Blanc
  • Bongard
  • Charles
  • Jacquet
  • Muller
  • Marchon
  • Nidegger
  • Piller
  • Rutschmann
  • Thurler
  • Winckler[3]

Referências

  1. TV, Do G1 Região Serrana com informações da Inter (17 de maio de 2015). «Descendentes dos colonos suíços relembram tradições em Friburgo, RJ». Consultado em 1 de abril de 2020 
  2. «A colônia suíça de Nova Friburgo». MultiRio. Consultado em 1 de abril de 2020 
  3. http://www.casasuica.info/pages/familia/pagina1.php