Invasão aliada da Sicília – Wikipédia, a enciclopédia livre

Operação Husky
Frente do Mediterrâneo, Campanha da Itália, Segunda Guerra Mundial

Um mapa do progresso do exército Aliado durante a Operação Husky de 11 de julho a 17 de agosto de 1943.
Data 9 de julho – 17 de agosto de 1943
Local Sicília, Itália
Desfecho Vitória dos Aliados
Beligerantes
Aliados:
 Estados Unidos
Reino Unido Reino Unido
Canadá Canadá
Eixo:
Itália
Alemanha Nazista Alemanha Nazista
Comandantes
Estados Unidos Dwight Eisenhower
Estados Unidos George S. Patton
Reino Unido Harold Alexander
Reino Unido Bernard Montgomery
Reino Unido Arthur Tedder
Canadá Guy Simonds
Alemanha Nazista Albert Kesselring
Alfredo Guzzoni
Alemanha Nazista Fridolin von Senger und Etterlin
Alemanha Nazista Hans-Valentin Hube
Forças
Forças iniciais:
160 000 combatentes
14 000 veículos
600 tanques
1 800 armas pesadas[1]
No auge:
467 000 combatentes[2]
230 000 soldados italianos
60 000 militares alemães[2]
260 tanques
1 400 aeronaves[3]
Baixas
Reino Unido Reino Unido e Canadá:[4]
2 721 mortos
7 939 feridos
2 183 desaparecidos
Estados Unidos Estados Unidos:[4]
2 811 mortos
6 471 feridos
686 desaparecidos
Itália:[5]
4 678 mortos
32 500 feridos
152 933 capturados
Alemanha Nazista Alemães:[5]
~4 325 mortos
13 500 feridos
10 106 desaparecidos ou capturados
O USS Robert Rowan, da classe Liberty, explodindo após ser atingido por um bombardeiro alemão em Gela, na Sicília, 11 de julho de 1943

A Invasão da Sicília pelos Aliados, codinome Operação Husky, foi uma grande campanha durante a Segunda Guerra Mundial, quando as potências ocidentais tomaram a Sicília das forças do Eixo (Itália Fascista e Alemanha Nazista). A operação contou com um grande desembarque anfíbio e lançamento de tropas paraquedistas, seguido de seis semanas de intensos combates no solo. Esta foi a primeira etapa da invasão da Itália pelos Aliados.[6]

Esta invasão começou na noite do dia 9 para o dia 10 de julho de 1943, e só terminou em 17 de agosto. Estrategicamente, a operação conquistou seus objetivos dos Aliados naquele Teatro de Operações. Os Aliados expulsaram as forças terrestres, aéreas e navais do Eixo para longe da região. A subsequente invasão do resto do país e a deterioração da resistência armada italiana seriam alguns dos motivos que levou o povo da Itália a se rebelar e eventualmente derrubar seu ditador, Benito Mussolini, do poder.[7][8]

Fotos da operação[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Mitcham & von Stauffenberg (2007), p. 63
  2. a b Mitcham & von Stauffenberg (2007), p. 307
  3. Dickson(2001) p. 201
  4. a b Mitcham & von Stauffenberg (2007), pp. 305-306
  5. a b Mitcham & von Stauffenberg (2007), p. 305
  6. Alexander, Harold (12 de fevereiro de 1948). The Conquest of Sicily from 10 July 1943 to 17 August 1943. Col: Alexander's Despatches. [S.l.: s.n.] 
  7. Atkinson, Rick (2007). Volume II: The Day of Battle, The War in Sicily and Italy, 1943–1944. Col: The Liberation Trilogy. New York: Henry Holt. pp. 816 pages. ISBN 978-0805062892 
  8. Bishop, Chris; Mcnab, Chris (2017). As Grandes Batalhas da II Guerra Mundial. São Paulo: Escala. p. 123. 263 páginas 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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