Ítalo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ítalo (em latim: Italus; em grego clássico: Ἰταλός) foi um rei lendário dos enótrios, que estavam entre os primeiros habitantes da Itália. Caio Júlio Higino em seu Livro das Fàbulas (Fabularum Liber), recorda que Ítalo foi o filho de Penélope e Telégono.[1] De acordo com Aristóteles em sua obra Política[2] e Tucídides (História da Guerra do Peloponeso),[3] Ítalo foi o epônimo da Itália (à época, a província romana da Itália). Aristóteles relata que de acordo com a tradição, Ítalo converteu os enótrios de uma sociedade pastoral a uma agricultural e os deu vários decretos, sendo o primeiro a instituir o seu sistema de refeições comuns deles.

Escrevendo séculos depois na Grécia Antiga, o historiador Dionísio de Halicarnasso na sua obra Rhomaike Archaiologia ('Antiquitates romanae, "Antiguidades Romanas"), cita que Antíoco de Siracusa da a informação a respeito de Ítalo ser um enótrio por nascença e relata a tradição de que a Itália seria nomeada a partir dele, assim como descreve que o nome "Itália" provêm da palavra para bezerro,[4] etimologia também atestada por Varro, Timeu,[5] e Festus.

Referências

  1. «Telegonus». Encyclopædia Britannica Ultimate Reference Suite. Chicago: Encyclopædia Britannica. 2014 
  2. Aristotle, Politics, 7.1329b, on Perseus
  3. Thucydides, The Peloponnesian War, 6.2.4, on Perseus
  4. Dionysius of Halicarnassus, Roman Antiquities, 1.35, on LacusCurtius
  5. Rerum Rusticarum, 2.5
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