Júlio Neves – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura o analista de sistemas, veja Julio Cezar Neves.

Júlio José Franco Neves (1932) é um arquiteto de São Paulo, formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Foi presidente do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) e da ASBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura). Foi presidente do MASP (Museu de Arte de São Paulo) durante 14 anos.[1]

Operação urbana Faria Lima[editar | editar código-fonte]

Julio Neves desenvolveu projetos polêmicos, como a operação urbana Faria Lima. A operação promoveu o prolongamento da Avenida Brigadeiro Faria Lima, uma das principais avenidas da capital de São Paulo, com a Avenida Nova Faria Lima.

Em 1986, contratado pela administração de Jânio Quadros, Julio Neves apresenta o projeto intitulado Boulevard Zona Sul, uma solução viária para desafogar o trânsito do setor sudoeste da cidade e a valorização imobiliária da região. O projeto previa demolição e reurbanização de quadras inteiras em Pinheiros, Itaim e Vila Olímpia para dar passagem à avenida que interligaria a Avenida Brigadeiro Faria Lima e a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.

O projeto ficou parado na gestão de Luiza Erundina.

Na gestão de Paulo Maluf, o projeto ressurge sob forma de operação urbana, sendo feito ajustes de acordo com as demandas dos moradores.[2] Os bairros Vila Funchal e Vila Olímpia que abrigam diversos escritórios, bares e casas noturnas, sofreram crescimento rápido e não planejado, passando a suportar uma infra-estrutura maior que a prevista.[3] Nesta ocasião, o projeto foi contestado por parte da população dos bairros envolvidos.

MASP[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: MASP - A gestão Júlio Neves (1994-2008)

Júlio Neves dirigiu o MASP durante 14 anos, eleito pela primeira vez em 1994, repetindo os mandatos bienais. Em 2008 deixou a presidência do MASP, que passou a ser presidido pelo advogado João da Cruz Vicente de Azevedo substituído mais tarde pela colecionadora de arte Beatriz Pimenta Camargo.

Anexo do MASP[editar | editar código-fonte]

Em 2010 foi aprovado o projeto para expansão do Museu de Arte de São Paulo em terreno contíguo. Este projeto envolve a reforma do edifício Dumont-Adams. O projeto propõe uma nova fachada para o edifício, que será envolto por uma "cortina de vidro" espelhada, como os edifícios de escritórios construídos no entorno.[4]

Referências

  1. G1.com Júlio Neves diz que deixa presidência do Masp no fim do mandato
  2. CARLOS, Ana Fani Alessandri. «A Operação Urbana Faria Lima». In: Editora Contexto. Espaço-tempo na metrópole. 2001. [S.l.: s.n.] 70 páginas. ISBN 8572441859 
  3. «Vitruvius - Enclaves globais: o caso da Vila Olímpia». 1 de agosto de 2004. Consultado em 21 de abril de 2009 
  4. «Folha Online - Arquitetos criticam projeto do Masp Vivo». 5 de março de 2010  Texto "urlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u698779.shtml" ignorado (ajuda);
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