José Carlos de Macedo Soares – Wikipédia, a enciclopédia livre

José Carlos de Macedo Soares
José Carlos de Macedo Soares
Nascimento 6 de outubro de 1883
São Paulo, SP
Morte 29 de janeiro de 1968 (84 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Jurista, historiador e político

José Carlos de Macedo Soares ComCGCCGCSE (São Paulo, 6 de outubro de 1883 — São Paulo, 29 de janeiro de 1968) foi um jurista, historiador e político brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Ocupou a Presidência do Centro Acadêmico XI de Agosto em 1905.

Participou do comitê organizador da Semana de Arte Moderna de 22, que aconteceu entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo.

Foi presidente da Associação Comercial de São Paulo, e nesta condição foi indiciado, acusado de cooperar com os revolucionários da Revolução de 1924, tendo se exilado em Paris, onde escreveu o livro "Justiça", defendendo-se das acusações.

Foi interventor federal no estado de São Paulo, de 7 de novembro de 1945 a 14 de março de 1947.

Foi ministro da Justiça e de Negócios Interiores de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek (interino), e ministro das Relações Exteriores de Nereu Ramos.

Foi membro da Academia Brasileira de Letras, quarto ocupante da cadeira 12.

Foi presidente do Instituto Nacional de Estatística, atual IBGE.

Foi membro da Academia Paulista de Letras, ocupou a cadeira 1.[1]

Em 13 de fevereiro de 1924 participou da fundação do Rotary Club de São Paulo. [2]

A 8 de Março de 1924 foi feito Comendador da Ordem Militar de Cristo de Portugal, a 28 de Março de 1935 foi elevado a Grã-Cruz da mesma Ordem e a 21 de Janeiro de 1946 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal.[3]

Publicações[editar | editar código-fonte]

Na década de 1920, publicou o livro "Escolas de Fachada" onde critica o ensino público em São Paulo. Em 1927, publicou o livro "A Política Financeira do Presidente Washington Luís", onde critica a reforma financeira feita por aquele presidente. Em 1928, em visita aos Estados Unidos, acompanhando as eleições, publicou o livro "As eleições presidenciais nos EUA", onde faz um histórico das eleições e da política americana.

Publicou também as obras:

  • Borracha, um Estudo Econômico e Estatístico, 1928,
  • Deodoro, Rui e a Proclamação da República, 1940,
  • Conceitos de Solidariedade Continental, 1956,
  • O Brasil e a Sociedade das Nações, 1927,
  • Fronteiras do Brasil no Regime Colonial, 1939,
  • Santo António de Lisboa Militar no Brasil, 1942.

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Logradouros públicos homenageiam o ilustre brasileiro com seu nome em rua no bairro de Xaxim, em Curitiba; no bairro Jardim Bom Tempo, em Taboão da Serra; no bairro Santa Luzia em Taubaté e no bairro Jardim Santa Maria em Jacareí, existe ruas com o nome de Embaixador José Carlos de Macedo Soares.

Em Barretos, o Ginásio Vocacional recebeu seu nome, inicialmente se chamou EEPSG Embaixador Macedo Soares; hoje totalmente reconstruído: EE. Embaixador Macedo Soares. Em Campos do Jordão, o Fórum da Comarca é intitulado "Embaixador José Carlos de Macedo Soares".

Curiosidade[editar | editar código-fonte]

Foi casado com[4] Mathilde Melchert da Fonseca, filha de Dona Escolástica Melchert da Fonseca, dona de terras que posteriormente seria conhecida como Vila Matilde.

Referências

  1. «Academia Paulista de Letras: Acadêmicos anteriores». Consultado em 4 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 4 de fevereiro de 2015 
  2. https://www.frsp.org/site/pt/museu-app/acervo.aspx
  3. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Carlos de Macedo Soares". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2016 
  4. «Brasil, Rio de Janeiro, Registro Civil, 1829-2012». FamilySearch. 1964. Consultado em 7 de janeiro de 2020 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Félix de Barros Cavalcanti de Lacerda
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
1934 — 1936
Sucedido por
Mário de Pimentel Brandão
Precedido por
Agamenon Magalhães
Ministro da Justiça do Brasil
1937
Sucedido por
Francisco Luís da Silva Campos
Precedido por
Vítor Viana
ABL - quarto acadêmico da cadeira 12
1937 — 1968
Sucedido por
Abgar Renault
Precedido por
Sebastião Nogueira de Lima
Interventor federal em São Paulo
1945 — 1947
Sucedido por
Ademar de Barros
Precedido por
Raul Fernandes
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
1955 — 1956
Sucedido por
Negrão de Lima


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