José de Arimateia – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com José de Arimathéa (ator brasileiro).
São José de Arimateia
José de Arimateia
Estátua processional de São José de Arimateia, Irmandade da Piedade de Cabra, Córdova, Espanha
Discípulo de Jesus e Mirróforo
Morte Século I
Veneração por Igreja Católica
Igreja Ortodoxa
Comunhão Anglicana
Igreja Luterana
Festa litúrgica 17 de março ou 31 de agosto no Ocidente
31 de julho no Oriente
Atribuições Linho, mirra, sepulcro de Jesus
Padroeiro Agentes funerários
Portal dos Santos

José de Arimateia, assim conhecido por ser de Arimateia, cidade da Judeia, foi, segundo os Evangelhos canônicos, um homem rico, senador e membro do Sinédrio, o colégio dos mais altos magistrados do povo judeu e que formava a suprema magistratura judaica. A Bíblia relata que ele era discípulo de Jesus, mesmo que secretamente (João 19:38).

Relato bíblico[editar | editar código-fonte]

Deposição da Cruz, ícone do século XIV

Segundo os Evangelhos, José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz após solicitação feita a Pôncio Pilatos. Era o dono do sepulcro onde Jesus Cristo, seu amigo, foi embalsamado, numa esplanada a cerca de 30 metros do local da crucificação e de onde ressuscitou três dias depois da morte. Após a retirada do corpo de Jesus, foi preso por seguir a doutrina dele; ficou muitos anos preso. Caifás queria que ele ficasse preso até morrer, mas como José era muito inteligente para negócios lucrativos, o governador depois de Pôncio Pilatos, conversou com os membros do Sinédrio e convenceu-os a soltá-lo esperando pelos lucros que ele traria.

Atribui-se também a José o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido como Santo Sudário.

Ver também[editar | editar código-fonte]

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