Junta militar – Wikipédia, a enciclopédia livre

Junta militar, liderada por Augusto Pinochet Ugarte, se reuniu no edifício Diego Portales para celebrar a Constituição. Na primeira fila, da esquerda para a direita: César Mendoza, José Toribio Merino, Augusto Pinochet, Fernando Matthei e Humberto Gordon

Junta militar é um governo formado por altos comandantes das forças armadas de um país, normalmente após a tomada do poder por meio de um putsch ou golpe de estado.[1] A junta pode estar diretamente a cargo das funções de governo ou exercer nominalmente um papel consultivo, delegando o cargo político concreto a um de seus membros ou a outro representante.

Diferente das ditaduras carismáticas, centradas em um líder fortemente personalizado, as juntas respondem em geral a situações de forte instabilidade política, onde interesses ideológicos levam os setores mais conservadores a controlar o poder diretamente. A ameaça comunista motivou nominal ou realmente à tomada de poder por juntas militares em vários países, nas décadas de 1950, 1960 e 1970.

Exemplos de juntas militares[editar | editar código-fonte]

Países atualmente regidos por juntas militares[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Bounded Missions: Military Regimes and Democratization in the Southern Cone and Brazil. Craig L. Arceneaux. Penn State Press. ISBN 9780271021041 (2001)
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