Língua haya – Wikipédia, a enciclopédia livre

haya

oluhaya

Outros nomes:ekihaya, ruhaya, ziba, kihaya
Falado(a) em: Tanzânia Tanzânia
Região: Região Kagera, principalmente Distrito Bukoba.
Total de falantes: 1 200 000 (1991)
Família: Nigero-congolesa
 Atlântico-Congo
  Volta-Congo
   Benue-Congo
    Bantoide
     Meridional
      Bantu-estreito
       Central
        J
         Haya-Jita
          haya
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---
ISO 639-3: hay

A língua haya (OluHaya, em suaíli:kihaya) é uma língua nigero-congolesa falada pelo povo haya da Tanzânia, no sul e no sudoeste do Lago Victoria. Em 1991, a população dos falantes do haya foi estimada em 1,200,000 pessoas [1]. Maho (2009) classifica JE221 Rashi como o mais próximo de Haya. Não tem código ISO 639-1 ou ISO 639-2, mas está incluído em ISO 639-3 como hay.

Escrita[editar | editar código-fonte]

A forma do alfabeto latino usado pelo Haya não apresenta as letras Q, V, X. Usam-se as formas Ny, Sh.

Fonologia[editar | editar código-fonte]

Consoantes[editar | editar código-fonte]

Labial Alveolar Palatal Velar Glotal
Nasal m n ɲ
Plosiva/
Africada
surda p t t͡ʃ k
sonora b d d͡ʒ ɡ
Fricativa surda f s ʃ h
sonora z
Semivogal l j w

Vogais[editar | editar código-fonte]

Anterior Central Posterior
Fechada i iː u uː
Medial e eː o oː
Aberta a aː

Quando uma vogal alta /i, u/ precede uma vogal não alta, ela é percebida como um som aproximante [j, w].

Tons[editar | editar código-fonte]

Dois tons estão presentes em Haya; alto /v́/ e baixo /v̀ /.[1]

Amostra de texto[editar | editar código-fonte]

João 1:1-4 1. Orwa mbere na mbere Kigambo akashangwaho. Kigambo ogwo hakaba ajwangaine na Ruhanga, mara Kigambo hakaba ali Ruhanga. 2. Orwa mbere na mbere akashangwa ali hamoi na Ruhanga. 3. Ebintu byona bikatondwa omuli wenene; kandi omu byakatonzirwe byona taliho kintu na kimoi ekitatonzirwe omuli wenene. 4. Omuli Kigambo ogwo hakaba alimu oburora, mara oburora obwo nibwo bwabaire mushana gw'abantu.[2]


Português


1. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2. O mesmo estava no princípio com Deus. 3. Todas as coisas foram feitas por ele; e sem ele nada do que foi feito se fez. 4. Nele estava a vida; e a vida era a luz dos homens.

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Byarushengo, Ernest R.; Duranti, Alessandro; Hyman, Larry M. (1977). Haya Grammatical Structure. Southern California Occasional Papers in Linguistics, 6: Los Angeles: Department of Linguistics, University of Southern California. pp. 3–7 
  2. [ https://www.bible.com/sr/bible/3040/JHN.1.RHAY01 - Bible.com]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Betbeder, Paul; Jones, John. 1949. A handbook of the Haya language. Bukoba (Tanganyika): White Fathers Printing Press.
  • Byarushengo, Ernest Rugwa; Duranti, Alessandro; Hyman, Larry M[ichael]. (Eds.) 1977. Haya grammatical structure: phonology, grammar, discourse. (Southern California occasional papers in linguistics (SCOPIL), no 6.) Los Angeles: Department of Linguistics, University of Southern California. Pp 213.
  • Herrmann, [Kapitän] C. 1904. Lusíba, die Sprache der Länder Kisíba, Bugábu, Kjamtwára, Kjánja und Ihángiro. Mitteilungen des Seminars für orientalische Sprachen, 7 (III. Abt.), pp. 150–200.
  • Kaji, Shigeki. (Ed.) 1998. Haya. (Textbooks for language training.) Tokyo: Institute for the Study of Languages and Cultures of Asia and Africa (ILCAA), Tokyo University of Foreign Studies.
  • Kaji, Shigeki. 2000. Haya vocabulary. (Asian and African lexicon series, no 37.) Tokyo: Institute for the Study of Languages and Cultures of Asia and Africa (ILCAA), Tokyo University of Foreign Studies. Pp 532. ISBN 4-87297-772-6
  • Kuijpers, Em. 1922. Grammaire de la langue haya. Boxtel (Hollande): Prokuur van de Witte Paters. Pp 294.
  • Maho, Jouni & Bonny Sands. 2002. The languages of Tanzania: a bibliography. (Orientalia et africana gothoburgensia, no 17.) Göteborg: Acta Universitatis Gothoburgensis. Pp ix, 428. ISBN 91-7346-454-6
  • Rehse, Hermann. 1912/13. Die Sprache der Baziba in Deutsch-Ostafrika. Zeitschrift für Kolonialsprachen, 3, pp. 1–33, 81-123, 201-229.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]