Laboratório Nacional de Computação Científica – Wikipédia, a enciclopédia livre

Laboratório Nacional de Computação Científica
(LNCC)
Laboratório Nacional de Computação Científica
Vista frontal do Laboratório, em Petrópolis.
Tipo Instituto de Pesquisa Governamental
Fundação 1980
Sede Petrópolis, Rio de Janeiro
Línguas oficiais Português
Filiação MCTI
Diretor Fábio Borges de Oliveira
Sítio oficial www.gov.br/lncc

O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) é uma instituição brasileira de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Comunicações (MCTIC), especializada em computação científica. Tem sede na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, desde 1998, sendo o único do Brasil[1]. Desde sua fundação, em 1980 até 1998, se situou na cidade do Rio de Janeiro.

A instituição abriga o maior supercomputador da América Latina, chamado de Santos Dumont. O equipamento serve à comunidade científica brasileira em inúmeras demandas de pesquisa, aprimoramento e desenvolvimento.[2]

Seu programa de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em modelagem computacional é um dos poucos no país a receber a nota máxima (7) na avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), sendo avaliado como um programa de nível global de excelência.[3]

A finalidade do LNCC é realizar pesquisas na área da Computação Científica. As linhas de pesquisa do laboratório se fixam em áreas interdisciplinares como[4][5] biossistemas, bioinformática, biologia computacional, atmosfera e oceanos, meio ambiente e ciência multiescala. Estas linhas de pesquisa apoiam-se nas áreas de competência do LNCC como mecânica dos fluidos computacional, computação de alto desempenho, simulação de reservatórios de petróleo, otimização e análise não-linear de estruturas, sistemas e controle, análise numérica de equações diferenciais e análise de sensibilidade.

Ensino[editar | editar código-fonte]

O programa de pós-graduação strictu senso do LNCC em Modelagem Computacional, a nível de Mestrado e Doutorado, busca excelência na formação multidisciplinar de recursos humanos. É um programa desafiador e inovador que desenvolve em cada estudante a competência em três grandes áreas: Matemática aplicada, computação científica e modelagem computacional. O programa, em atividade desde o ano 2000, enfatiza a modelagem em áreas interdisciplinares. É aprovado pela CAPES, possui nota máxima nas últimas avaliações da entidade, e conta ainda com o apoio do CNPq e da FAPERJ para atender as demandas estratégicas da comunidade nacional de ciência e tecnologia.[4]

Propósito[editar | editar código-fonte]

O propósito da instituição é realizar pesquisa e fomentar o desenvolvimento e a formação de recursos humanos em Computação Científica, em especial na construção e aplicação de modelos e métodos matemáticos e computacionais na solução de problemas científicos e tecnológicos. Também visa disponibilizar um ambiente computacional para processamento de alto desempenho, tendo como finalidades o avanço do conhecimento e o atendimento às demandas da sociedade e do Estado.

Referências

  1. La frustración de tener el mayor supercomputador de América Latina y no poder aprovecharlo
  2. «Santos Dumont: conheça o maior supercomputador da América Latina | Nossa Energia Petrobras». Nossa Energia - Petrobras. Consultado em 22 de novembro de 2023 
  3. DTI, UFRN - SINFO e CAPES -. «Plataforma Sucupira». sucupira.capes.gov.br. Consultado em 22 de novembro de 2023 
  4. a b «LNCC». Lncc.br 
  5. «Posgraduação». Lncc.br 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]