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Lelio Coluccini
Lelio Coluccini
Lelio Coluccini, pintura de Sílvia Basílio de Matos
Nome completo Lélio Coluccini
Nascimento 3 de dezembro de 1910
Pietrasanta,  Itália
Morte 24 de junho de 1983 (72 anos)
Campinas,  São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Cidadania italiano
Ocupação escultoro
Movimento estético Neoclassicismo, Modernismo e Vanguarda

Lelio Coluccini (Pietrasanta, 3 de dezembro de 1910Campinas, 24 de julho de 1983) foi um escultor italiano radicado no Brasil. Artista de tendências neoclássicas e modernistas, estudou em sua cidade natal[1]

Realizou exposições em Campinas no Centro de Ciências, no Teatro Municipal e em São Paulo tendo alguns de seus trabalhos adquiridos pela Prefeitura de Campinas, além de, figurar praças e repartições públicas. Autor de monumentos no interior e na capital do estado de São Paulo.[2]

Formação e vida[editar | editar código-fonte]

Nascido no vilarejo de Valdicastello, em 1912 chegou ao Brasil com seus pais Alfredo Coluccini e Italia Magri. Era uma família de artesãos de mármore, seu pai e seus irmãos fundariam mais tarde em Campinas uma marmoraria. Lelio Coluccini aprendeu o ofício na própria marmoraria da família acompanhado de seu pai, mantendo assim a tradição.[3] Aos sete anos de idade apresentou uma escultura em argila (cabeça de Cristo) que impressionou muito um crítico de arte, que visitava a marmoraria e motivou seu pai, Alfredo Coluccini a investir no futuro do seu filho.[4] Em 1924, Lelio Coluccini, retorna a terra natal onde passa a morar com sua avó Teresa Coluccini.[1]

Entre 1924 e 1931 estudou artes plásticas no Istituto d'Arte Stagio Stagi, em Pietrasanta, onde se tornou escultor diplomado. Em 1931, voltou a Campinas, momento em que monta também seu ateliê que se localizava na rua General Osório, 752. Detentor de vários prêmios na Itália, Coluccini fez, em 1936, sua primeira exposição em Campinas, no Centro de Ciências, Letras e Artes.[1] Em 1957, participa da I Exposição de Arte Contemporânea, que aconteceu no Saguão do Teatro Municipal Carlos Gomes. A partir de então, participou ativamente da vida artística de Campinas. Lelio Coluccini é responsável por um acervo imensamente aclamado e expoente da arte moderna.[5][6]

Galeria de obras[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c Francisco Lima Neto (17 de janeiro de 2021). «Lélio Coluccini, campineiro de coração». Correio Popular. Consultado em 6 de junho de 2021 
  2. Josemar Antônio Giorgetti (2 de dezembro de 2019). «Esculturas para a eternidade: As obras de Lelio Coluccini no Cemitério da Saudade de Campinas». academia.edu. Consultado em 6 de junho de 2021 
  3. Redação Paróquia Santo Antônio. «Lélio Coluccini, o escultor». Paróquia Santo Antônio. Consultado em 6 de junho de 2021 
  4. Redação Guia das Artes. «Biografia Lélio Coluccini». Guia das Artes. Consultado em 6 de junho de 2021 
  5. Gilberto Gatti e Fernando Antonio Abrahão (16 de agosto de 2019). «Lelio Coluccini e a arte nos estádio: Guarani X Ponte Preta, Derby empatado!». academia.edu. Consultado em 6 de junho de 2021 
  6. Redação Escritório de Arquitetura e Restauro Sunega-Tognon. «As obras de Lelio Coluccini no Cemitério da saudade de Campinas». Escritório de Arquitetura e Restauro Sunega-Tognon. Consultado em 6 de junho de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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