Liberalismo em Portugal – Wikipédia, a enciclopédia livre

Desde o início do liberalismo em Portugal em meados do século XIX, vários partidos, ao ganhar representação no parlamento, continuaram com a ideologia liberal na política portuguesa contemporânea.

Histórico[editar | editar código-fonte]

De 1826 até 1926[1][editar | editar código-fonte]

Do Grupo Democrata ao Novo Partido Progressista[editar | editar código-fonte]

  • 1851: Esta facção deixa o partido e funda o Partido Progressista Histórico/Partido dos Progressistas Históricos
  • 1862: O Partido Progressista Histórico se separa do Partido Reformista e do Partido Histórico
  • 1876: Ambos os partidos se juntam novamente no Novo Partido Progressista, que finalmente se torna um partido conservador
  • 1910: O Novo Partido Progressivo dissolve-se.

Partido Republicano Português[editar | editar código-fonte]

  • 1891: O partido é banido
  • 1906: O partido é restabelecido
  • 1910: O partido recém-radicalizado faz uma revolução, e o seu líder, Joaquim Teófilo Braga, é eleito primeiro-ministro do país
  • 1911: Um grupo abandona o partido e cria a União Republicana Nacional
  • 1919: Uma facção junta-se ao Partido Liberal Republicano (conservador) e os liberais formam o Partido Português Popular
  • 1920: O Partido Republicano Reconstituinte se separa, deixando o Partido Republicano Português como um partido radicalmente intransigente, mesmo jacobino, que é banido em 1926. Fundamentos liberais do Partido Republicano Português formam o Partido Republicano Reconstituinte Nacional
  • 1922: O Partido da República Portuguesa passa a se chamar Partido Radical
  • 1923: O Partido da Ação Republicana funde-se com o Partido Republicano Nacionalista (Conservador), mas no final daquele ano é refundado como o Partido de Ação Republicana
  • 1926: O Partido de Ação Republicana é banido.

De 1985 em diante[editar | editar código-fonte]

Partido Social Democrata[editar | editar código-fonte]

O Partido Social Democrata foi membro de pleno direito da Internacional Liberal, de 1985 até 1996. A ideologia do partido é de direita desde Aníbal Cavaco Silva, que atuou como primeiro-ministro de Portugal, de 1985 até 1995, e como presidente do país entre 2006 e 2016.

Movimento Liberal Social[editar | editar código-fonte]

  • 2017: O Movimento Liberal Social (MLS) é fundado como um movimento (não como um partido político). O atual presidente é Miguel Duarte.

Iniciativa Liberal[editar | editar código-fonte]

  • 2017: A Iniciativa Liberal, um partido liberal clássico, é fundada e torna-se membro de pleno direito do Partido Europeu pelo grupo ALDE. O atual presidente é João Cotrim de Figueiredo.
  • 2019: A Iniciativa Liberal elege um deputado nas eleições legislativas de 6 de Outubro, fazendo com que quase 100 anos depois um partido assumidamente liberal volte a ter representação parlamentar.
  • 2022: Nas eleições legislativas antecipadas de 30 de Janeiro, a IL elege 8 deputados, assumindo-se como a quarta força política na Assembleia da República.

Partidos[editar | editar código-fonte]

Escola Partido Líderes
Liberalismo clássico Iniciativa Liberal Carlos Guimarães Pinto, João Cotrim de Figueiredo
Neoliberalismo Partido Social Democrata Pedro Passos Coelho

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. JAM (9 de outubro de 2006). «Para uma história das ideias políticas». Escola de Ciência Política. Consultado em 27 de maio de 2019