Lista de condes de Portucale – Wikipédia, a enciclopédia livre

Presumível bandeira do condado portucalense, derivada do pendão do conde Henrique da Borgonha.

Esta é uma lista de condes de Portucale desde o nascimento do conceito de Terra Portucalense como entidade semi-independente, passando pela Unificação de Portucale a Leão e Castela até à restauração do Condado Portucalense.

Condado de Portucale (868-1071)[editar | editar código-fonte]

Casa de Vímara Peres[editar | editar código-fonte]

Os condes da casa de Vímara Peres nem sempre se sucederam em linha reta, recorrendo por vezes à sucessão cognática. Eram uma família com bastante influência, tendo o seu apogeu no século X.

Nome Retrato Nascimento Início Governo Fim Governo Casamento (s) Morte Notas
Vímara Peres c.820
Filho de Pedro Theon
868 873 Trudilde
Antes de 850
dois filhos
873
Guimarães
52-53 anos
Foi um dos responsáveis pela repovoação da linha entre os rios Minho e Douro e, auxiliado por cavaleiros da região, pela ação de presúria do burgo de Portucale (Porto), que foi assim definitivamente conquistado aos muçulmanos no ano de 868.[1] Nesse mesmo ano, tornou-se o primeiro conde de Portucale. Fundou Guimarães.
Lucídio
Vimaranes
c.850?
Guimarães
Filho de Vímara Peres e Trudilde
873 922 Gudilona Mendes de Coimbra
c.873
três filhos
922
Guimarães
71-72 anos
Apesar de ter tido filhos que lhe sobrevivessem, o seu sucessor foi o conde galego Mendo Gonçalves, o que prova que o condado não seria estritamente hereditário[2].
Hermenegildo Guterres c.842
Filho de Guterre e Elvira[3]
912 Ermesinda Gatones de Bierzo
Entre 860 e 870[4]
sete filhos
depois de maio de 912
Guimarães
52-53 anos
Sendo a sua filha nora de Afonso III das Astúrias, à morte de Vímara Peres, terá sido nomeado conde de Portucale por este monarca, conjuntamente com Lucídio Vimaranes, filho de Vímara[5]. Hermenegildo surge na documentação leonesa como conde de Tui e Portucale [Porto][5].
Monio Guterres c.890
Filho de Guterre Mendes de Coimbra e Ilduara Eres de Lugo
912 922 Elvira Aires de Coimbra
sete filhos
c.959[6] Neto de Hermenegildo, governou com Lucídio Vimaranes após a morte do avô[5].
Mendo
Gonçalves I
c.900
Filho de Gonçalo Afonso Betote, Conde de Deza[7] e Teresa Eres de Lugo
922 c.943 Entre 915 e 920
seis filhos
c.943
c.42-43 anos
Provavelmente nomeado conde, dada a falta de parentesco com os condes anteriores. A sua nomeação estará possivelmente relacionada com o casamento da sua irmã Aragonta com Ordonho II de Leão. Há fontes que têm Mendo como morto em 928.[8]
Mumadona Dias c.900
Filha do Conde Diogo Fernandes e Oneca de Pamplona
c.943 950 c.969?
Guimarães
c.68-69 anos
Viúva de Mendo Gonçalves, governa o Condado sozinha após a morte do esposo. Foi a mulher mais poderosa do seu tempo no noroeste da Península Ibérica. Edificou o primeiro castelo de Guimarães. A sua suposta abdicação em 950 pode levar a pensar se o seu governo não se tratou de uma regência, mas o facto não é consensual.
Gonçalo Mendes c.925[9]
Filho de Mendo Gonçalves I e Mumadona Dias[7]
950 997 Ilduara Pais de Deza
Entre 935 e 940
cinco filhos

Ermesinda
c.983
sem filhos conhecidos[10]
c.997
Santiago de Compostela[11]
c.71-72 anos
O seu governo coincidiu com um período de turbulência no Ocidente Peninsular, marcado, não só por revoltas nobiliárquicas, mas também por ataques normandos e muçulmanos. Adversário dos reis Sancho I, e Ramiro III, foi um dos nobres que apoiaram e elevaram ao trono Ordonho IV e posteriormente Bermudo II. Em 997 intitulou-se magnus dux portucalensium.
Mendo
Gonçalves II
c.945?
Filho de Gonçalo Mendes e Ilduara Pais de Deza[12]
997 6 de outubro de 1008[13] Antes de 1008
nove filhos
6 de outubro de 1008[13]
c.62-63 anos?
Presença assídua na corte de Bermudo II, participou na educação do sucessor Afonso V e ainda na regência durante a menoridade deste, junto à rainha viúva, Elvira Garcia de Castela. Tornar-se-ia ainda sogro deste, pois casou uma sua filha com este monarca. Faleceu assassinado, possivelmente, por nobres revoltados. Apesar de, mais uma vez, ter descendência varonil, a sucessão não recaiu nos seus filhos.
Tutadona Moniz de Coimbra c.960?
Filha de Monio Froilaz de Coimbra e Elvira Pais de Deza
6 de outubro de 1008[13] 1025 1025
c.64-65 anos?
Viúva, sabe-se que governou o condado em conjunto com o sucessor do marido (Alvito Nunes)[14], provavelmente nomeado por Afonso V. Desconhece-se a razão deste governo conjunto.
Alvito Nunes c.985?
Filho de Nuno Alvites
1015 Gontinha
Antes de 1015
quatro filhos
1015
Castelo de Vermoim
c.29-30? anos
Bisneto paterno de Lucídio Vimaranes, é descendente em linha reta e por via agnática deste conde; a sua ascensão significou assim o regresso da família fundadora da presúria ao poder[15]. Governou em conjunto com Tutadona, a viúva do conde anterior[16]. Faleceu durante um ataque normando em Vermoim.
Nuno Alvites c.1000?
Filho de Alvito Nunes e Gontinha
1015 1028 Antes de 1028
três filhos
1028
c.27-28 anos?
Desposou Ilduara Mendes, filha de Mendo Gonçalves II; unem-se assim as duas principais linhagens da governação do condado.[17] Foi assassinado.
Ilduara Mendes c.1000?
Filha de Mendo Gonçalves II e Tutadona Moniz de Coimbra
1058
c.57-58 anos
Desposou Nuno Alvites, filho de Alvito Nunes; após o assassinato do seu marido, parece tomar a posição de regente durante a menoridade do filho[18][19] . Vive, no entanto, o suficiente para ver a morte do filho e regressar ao poder como regente do neto, também menor.
1028 (Regente) c.1043
1050 (Regente) 1058
Mendo Nunes[12] c.1020?
Filho de Nuno Alvites e Ilduara Mendes
c.1043 1050[20] Desconhecida[21]
Antes de 1050
três filhos
1050
c.29-30 anos?
O seu governo coincidiu com a inauguração de uma nova dinastia no Reino de Leão, e uma nova política de adminitração territorial; assim, Mendo será talvez o primeiro conde a perder autoridade no seu próprio condadoː Fernando Magno recorre a nobres de condição inferior (os infanções) para a administração das diferentes terras, como Gomes Echigues (em Guimarães) ou Godinho Viegas (como governador de Portugal)
Nuno Mendes c.1040?
Filho de Mendo Nunes
c.1058 28 de fevereiro de 1071 Gontinha
Antes de 1071
pelo menos um filho
28 de fevereiro de 1071
Mire de Tibães
c.30-31 anos?
As suas aspirações a uma maior autonomia dos portucalenses face ao Reino de Leão levaram-no a enfrentar Garcia II da Galiza em 1070,[22], confronto que culminou na desastrosa Batalha de Pedroso[12], a 18 de fevereiro de 1071, de onde Nuno não sai vivo[22][23]. A sua única filha, e última descendente de Vímara Peres, Loba Nunes, desposou o alvazil Sisnando Davides, conde de Coimbra.

Unificação de Portucale a Leão e Castela (1065-1096)[editar | editar código-fonte]

Em 1065, o Condade de Portucale e a Galiza fizeram parte do território atribuído por Fernando I para o seu filho mais novo Garcia II, que se tornou o primeiro monarca a usar o título de "Rei de Portugal". No entanto, ele lutava por controlar os seus nobres irascíveis. Com a sua vitória em 1071, na Batalha de Pedroso, onde derrota Nuno II Mendes, o Condado de Portucale é extinto.

Mais tarde, em 1071, os seus irmãos Afonso VI e Sancho II tomaram o reino da Galiza (incluindo Portugal), expulsando Garcia. Na primavera seguinte, Sancho, por sua vez, expulsou Afonso, juntando Galiza (incluindo Portugal) a Castela e Leão. Sancho apareceu como rei num documento português de 1072. Com o assassinato de Sancho, mais tarde, no mesmo ano, D. Afonso VI sucedeu à coroa, solidificando a posição de Portugal como parte integrante do maior reino unificado.

Reino de Portugal e Galiza[editar | editar código-fonte]

Sancho II , de seguida, expulsa também o irmão, Afonso VI, e torna-se sucessor de Garcia, mas com o seu assassinato, em 1072, faz com que Afonso lhe suceda em todos o tronos: Leão, Castela, Galiza e Portugal.

Dinastia Jiménez[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Dinastia Jiménez
Nome Retrato Nascimento Início Reinado Fim Reinado Casamento (s) Morte Notas
Garcia da Galiza c. 1042?
Filho de Fernando I de Leão e Sancha I de Leão
27 de dezembro de 1065 10 de maio de 1071 Não casou 22 de março de 1090
Grajal de Campos
47-48 anos
Sepultado na Basílica de Santo Isidoro
Passou a intitular-se Rei de Portugal, em 1065. Mais tarde, em 1071, Garcia é expulso por Afonso VI de Leão e Castela e Sancho II de Leão e Castela.
Sancho de Castela c. 1040?
Zamora
Filho de Fernando I de Leão e Sancha I de Leão
10 de maio de 1071 7 de outubro de 1072 Alberta 7 de outubro de 1072
Zamora
31-32 anos
Sepultado no Monsteiro de San Salvador de Oña
Também rei de Castela (1065-1072) e da Galiza, irmão de Afonso VI. Divide o trono com o seu irmão Afonso de Leão e Castela.
Afonso de Leão e Castela 1047
Santiago de Compostela
Filho de Fernando I de Leão e Sancha I de Leão
1093 Inês da Aquitânia
1073
sem filhos
Constança da Borgonha
1079
seis filhos
Berta
25 de novembro de 1093
sem filhos
Isabel (Zaida de Sevilha?)
1100
dois filhos
Beatriz
1108
sem filhos
1 de julho de 1109
Toledo
62 anos
Sepultado no Mosteiro de Sahagún
Também rei de Leão, Castela (1065-1109) e Galiza, utilizando o título de imperador a partir de 1073. Divide o trono com o seu irmão Sancho de Castela.

Condado Portucalense (1096-1139)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Condado Portucalense

A ambição de Afonso VI de Leão e Castela reconstituiu a unidade dos Estados que vigorava no tempo do seu pai, Fernando I de Leão. Quando Garcia, o irmão de Afonso que fora deposto em 1071, faleceu na prisão em 1090, os territórios que haviam sido seus haviam já revertido para o genro de Afonso VI, Raimundo de Borgonha, que desde 1087 os governava como dote da esposa, Urraca de Leão e Castela[24]. A esta altura, o vigor das investidas Almorávidas recomendava a distribuição dos poderes militares, para melhor reforçar o território: um comando na zona central, entregue ao próprio rei Afonso VI, outro, não oficial, exercido por El Cid em Valência, e o terceiro a ocidente, entregue a Raimundo; este último não conseguiu defender eficazmente a linha do Tejo — tendo já perdido Lisboa, que fora cedida aos Leoneses pelo rei taifa de Badajoz, juntamente com Santarém, que estava também prestes a cair nas mãos dos Almorávidas — e essa será uma das razões que atribuem alguns historiadores modernos à decisão tomada por Afonso VI[25] de reforçar ainda mais a defesa militar ocidental, dividindo em duas a zona atribuída inicialmente a Raimundo, entregando a mais exposta a Henrique de Borgonha.

Dinastia de Borgonha[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Dinastia de Borgonha
Nome Retrato Nascimento Início Reinado Fim Reinado Casamento (s) Morte Notas
Raimundo 1070
Besançon
Filho de Guilherme I, conde da Borgonha e Estefânia de Longwy
1087 (Portucale)[24]

1093 (Coimbra)
1096 Urraca de Leão e Castela
1087
dois filhos
24 de maio de 1107
Grajal de Campos
36-37 anos
Sepultado na Catedral de Santiago de Compostela
Genro de Afonso VI de Leão e Castela, do casamento com a herdeira deste recebeu, como dote, o Reino da Galiza, juntamente com o Condado de Portucale[24], ao qual se juntaria mais tarde o de Coimbra. As fracas defesas a sul causaram a perda de Lisboa pelos cristãos, levando a que Afonso separasse os condados (que constituíam a zona mais exposta a investidas almorávidas[26]) da Galiza, e os entregasse a Henrique, na esperança de uma melhor gestão e defesa destes territórios.
Urraca 24 de junho de 1081
Leão
Filha de Afonso VI de Leão e Castela e Constança da Borgonha
Raimundo de Borgonha
1087
dois filhos

Afonso I de Aragão
1109
(anulado em 1112)
sem filhos
8 de março de 1126
Saldaña
44 anos
Sepultado na Basílica de Santo Isidoro, em Leão
Governou o condado em conjunto com o marido.
Entre o final de 1095 e o início de 1096[26], Afonso VI de Leão e Castela, após o desastre militar a sul comandado pelo genro Raimundo, e provavelmente sentindo o perigo da grande influência deste no Ocidente Peninsular[26], unificou o Condado de Portucale e o Condado de Coimbra numa única entidade política, que entrega, como dote, à sua filha Teresa e ao respetivo esposo, Henrique de Borgonha, primo daquele, diminuindo assim a desigualdade de poder entre ambos[26].
Henrique 1066
Dijon
Filho de Henrique de Borgonha e Sibila da Borgonha
1096 24 de abril de 1112 c.1093
seis filhos
24 de abril de 1112
Astorga
45-46 anos
Sepultado na Sé de Braga
Sobrinho paterno de Eudo I, Duque da Borgonha. Apoiado pelos interesses políticos clunicenses, introduz-se ambiciosamente na política do Reino vizinho, conquistando poder junto das cortes. Vendo-se na condição de subordinados ao rei, os condes ou governadores tinham amplos poderes administrativos, judiciais e militares, e o seu pensamento orientava-se, naturalmente, para a aquisição de uma completa autonomia quando, no caso português, as condições lhe eram propícias.
Teresa 1080
Filha de Afonso VI de Leão e Castela e Ximena Moniz
24 de junho de 1128 11 de novembro de 1130
Mosteiro de Montederramo (Galiza) ou Póvoa de Lanhoso
45-46 anos
Sepultada na Sé de Braga
Lutou para lhe ver reconhecida uma maior autoridade, o que logra quando, por volta de 1116-17, se intitula Ego regina Taresia de Portugal regis Ildefonssis filia,[27][28] condição reconhecida pelo Papa Pascoal II. Foi forçada, contudo, a prestar vassalagem ao Reino de Leão.[29]O seu envolvimento político e pessoal com o magnate galego Fernão Peres de Trava causou um descontentamento geral no seio da nobreza e clero portugueses, que culminou na Batalha de São Mamede, que a opôs ao seu filho e logrou depô-la.
Afonso I
O Conquistador
[30]
O Fundador
O Grande
25 de julho de 1109
Guimarães, Coimbra ou Viseu[31]
Filho de Henrique e Teresa
24 de junho de 1128 26 de julho de 1139 Mafalda de Saboia
março ou abril de 1146[32]
sete filhos
6 de dezembro de 1185
Coimbra
76 anos
Sepultado no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra
Inicialmente líder da grande maioria da nobreza e clero portugueses, que via nele a esperança de uma continuação da independência do Condado Portucalense, o que contrariava a intenção da condessa-rainha, que pretendia o domínio de toda a Galiza. Afonso armou-se cavaleiro, venceu a mãe na Batalha de São Mamede (1128) e assumiu o governo do condado.[33]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Mattoso 1970b, p. 11.
  2. Mattoso 1981, p. 20.
  3. Sáez 1947, p. 6.
  4. Sáez 1947, p. 25.
  5. a b c Sáez 1947, p. 21.
  6. Munio Gutierrez (died 959)
  7. a b Mattoso 1983, p. 20.
  8. Mumadona Dias - Ficha de Personalidade
  9. García Álvarez 1960, p. 218.
  10. Mattoso 1981, p. 145.
  11. Torres Sevilla-Quiñones de León 1999, p. 296.
  12. a b c Mattoso 1983, p. 21.
  13. a b c Mattoso 1981, p. 146.
  14. Mattoso 1983, pp. 20–21.
  15. Mattoso 1970b, p. 16.
  16. Mattoso 1970a, p. 42.
  17. Segundo José Mattoso, ...as duas linhas que podiam reivindicar a sucessão no condado unem-se, em virtude do casamento do conde Nuno Alvites (1017-1025) [descendente de Vimara Peres] com a condessa Ilduara Mendes, filha de Mendo II Gonçalves... Os destinos das duas famílias, uma procedente de Vímara Peres, o presor do Porto, e outra de Afonso Betote, o presor de Tuy, estão, portanto, intimamente vinculados pela sua participação no governo do condado portucalense.
  18. Mattoso 1981, p. 113.
  19. Sánchez Candeira 1999, pp. 128–129.
  20. Mattoso 1981, p. 114, 266.
  21. Mattoso 1981, p. 114.
  22. a b Correia 2008, p. 282.
  23. Costa 1956, p. 19.
  24. a b c Serrano 1907, p. XLIV.
  25. Muito se especula acerca das razões que levaram Afonso VI de Leão a incluir Henrique de Borgonha nos seus planos: quiçá por ser sobrinho da falecida rainha D. Constança (mais poderoso, portanto, que Raimundo por pertencer à linhagem dos duques e não dos condes de Borgonha); por seu intermédio, era também sobrinho-neto de São Hugo de Cluny, o que introduz a hipótese de Henrique se tornar um caudilho militar para os interesses da Ordem de Cluny no território.
  26. a b c d Reilly 1988, p. 231-259.
  27. Las lenguas románicas estándar:historia de su formación y de su uso, p.138 [1]
  28. PINHO, António Brandão de (2017). A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses. Lisboa: Chiado Editora. 426 páginas. Consultado em 28 de agosto de 2017 
  29. «PT-TT-OCCT-A-5-1-1_m0001.TIF - Carta de doação de D. Teresa, rainha de Portugal, do Castelo de Soure concedida ao Templo de Salomão - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq». digitarq.dgarq.gov.pt. Consultado em 7 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 24 de novembro de 2015 
  30. Também chamado Afonso Henriques (Afonso, filho de D. Henrique; aqui radica a designação que os muçulmanos lhe atribuíram, ibne Arrique — «filho de Henrique»).
  31. Ainda hoje se mantém o debate, pois as três cidades têm argumentos válidos para reivindicarem para si o "berço" do primeiro rei de Portugal
  32. Mattoso 2014, p. 220.
  33. «D. Afonso Henriques». Porto Editora. Infopédia. Consultado em 24 de outubro de 2012 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]