Línguas indígenas do Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre

As línguas indígenas do Brasil são os idiomas falados pelos povos indígenas do Brasil. Assim como as demais línguas do mundo, por apresentarem semelhanças nas suas origens, tornam-se parte de grupos linguísticos que são as famílias linguísticas, e estas, por sua vez, fazem parte de grupos ainda maiores, os troncos linguísticos. Entre as línguas indígenas do Brasil, os troncos linguísticos com maior número de línguas são o tupi e o macro-jê. Existem também povos que falam o português; no entanto, estes casos são considerados como perdas linguísticas ou identidades emergentes.

Há famílias, entretanto, que puderam ser identificadas como relacionadas a nenhum destes troncos. Além disso, outras línguas não puderam ser classificadas dentro de nenhuma família, permanecendo na categoria de não classificadas ou línguas isoladas. Ainda, existem as línguas que se subdividem em diferentes dialetos, como, por exemplo, os falados pelos cricatis, rancocamecrãs, apaniecras, apinajés, craós, gaviões do oeste e pucobié-gaviões, que são todos dialetos da língua timbira. Segundo o IBGE, há 274 línguas indígenas.[1] Há também uma língua de sinais indígena, a língua de sinais kaapor.[2][3][4]

Há, no Brasil, estações de rádio em línguas indígenas.[5][6][7][8][9]

As línguas nativas de tribos indígenas brasileiras estão entre as mais ameaçadas de extinção no mundo, segundo uma classificação feita pela National Geographic Society e pelo Living Tongues Institute for Endangered Languages. Elas estão sendo substituídas pelo espanhol, o português e idiomas indígenas mais fortes na fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, nos Andes e na região do Chaco, revelaram os pesquisadores.[10] Por exemplo: menos de 20 pessoas falam ofaié, e menos de 50 conseguem se expressar em guató: ambas as línguas são faladas em Mato Grosso do Sul, próximo ao Paraguai e à Bolívia. A área é considerada de "alto risco" para línguas em risco de extinção, alertaram os pesquisadores. Em outra área de risco ainda maior – grau "severo" –, apenas 80 pessoas conhecem o uaioró, língua indígena falada nas proximidades do rio Guaporé, em Rondônia.

Os cientistas descreveram esta parte do globo como "uma das mais críticas" para as línguas nativas: é extremamente diversa, pouco documentada e oferece ameaças imediatas aos idiomas indígenas. Entre estas ameaças, estão as línguas regionais mais fortes, como: o português na Amazônia brasileira; o espanhol falado na Bolívia; e o quíchua e o aimará nos Andes bolivianos.

Em maio de 2019, o deputado federal Dagoberto Nogueira apresentou um projeto de lei para instituir a cooficialização da segunda língua, de origem indígena, em todos os municípios brasileiros que possuem comunidades indígenas.[11][12][13][14] O projeto foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados em 10 de dezembro de 2019,[15][16][17] e foi aprovado pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados em 8 de junho de 2021.[18][19]

Em julho de 2023 a Constituição brasileira de 1988 foi traduzida pela primeira vez para uma língua indígena, a língua nheengatu.[20][21][22]

Classificações[editar | editar código-fonte]

Primeiras classificações: tupis e tapuias[editar | editar código-fonte]

De acordo com Melatti (2007), as primeiras classificações das línguas índigenas, feitas por colonizadores e missionários, dividiam-nas simplesmente entre línguas tupis e tapuias.[23]

Classificação de Martius (1867)[editar | editar código-fonte]

De acordo com Magalhães (1935), o naturalista alemão Martius (1867) dividiu as línguas indígenas brasileiras em 8 grupos (na grafia original):[24]

Classificação de Ehrenreich (1892)[editar | editar código-fonte]

Classificação de Paul Ehrenreich (1892), na grafia da época:[25][26]

  • Tupis
  • Gés
  • Goitacá (Waitaka)
  • Carahybas
  • Nu-Aruak (Maipure)
  • Pano
  • Miranha
  • Guaycurú (Waikurú)
  • Tribos não classificadas (Bororós, Carajás, etc.)

Classificação do ISA (1997)[editar | editar código-fonte]

Do ponto de vista linguístico, as línguas indígenas do Brasil pertencem a muitas famílias de línguas diferentes. A filiação étnica de alguns grupos humanos extintos é questionável.

Classificação baseada no site do Instituto Socioambiental (ISA, 1997, com atualizações), por sua vez baseada na classificação de Aryon Dall'Igna Rodrigues (1986):[27][28]

Classificação das línguas indígenas no Brasil
Família Grupo Língua Território
línguas arauanas
Arauá Arauá Amazonas
Deni-culina Culina Acre
Deni Amazonas
Madi Banauá Amazonas
Jamamadi Amazonas
Jaráuara Amazonas
Paumari Paumari Amazonas
Sorouahá Sorouahá Amazonas
línguas aruaques
Setentrional Alto Amazonas Bahwana (Chiriana) (†) Amazonas
Baníua (de Guiana) Roraima
Baré Amazonas
Caixana (†) Amazonas
Curripaco Amazonas
Iabaana (†) Rio Marauiá
Jumana (†) Rio Puré (Amazonas)
Manao (†) Amazonas
Mariaté (†) Amazonas
Mariaté (†) Rio Iça (Amazonas)
Pasé (†) Rio Iça (Amazonas)
Tariana Rio Uaupés
Uainumá (†) Rio Iça (Amazonas)
Uaraicu (†) Rio Juraí (Amazonas)
Uirina (†) Rio Branco (Amazonas)
Wapixano Mapidiano Roraima
Uapixana Roraima
Palicure Aroã (Aruano) (†) Pará
Maraua (†) Amapá
Palicure Amapá
Central Salumã Enáuenê-nauê Mato Grosso
Pareci-uaurá Custenau (Kustenaú) (†) Mato Grosso
Iaualapiti (Yaualapiti) Mato Grosso
Meinaco (Mehinaku) Mato Grosso
Pareci (Haltiti) Mato Grosso
Uaurá Mato Grosso
Meridional Piro-Apuriná Apuriná Acre
Chontaquiro Acre
Piro Acre
línguas caribes
Setentrional Macuxi-capom Acauaio-capong Roraima
Macuxi Roraima
Pemom Roraima
Uaimiri Atroari
Uaiuai-Siquiana Salumá
Siquiana
Uaiuai
Uayana-Trió Apalaí Pará
Tirió
Brasil Norte Arara
Ikpeng
Meridional Guiana S. Caxuîna
Hixkaryana
Xingu Bacairi Mato Grosso
Cuicuro-Calapalo
Matipuí
línguas catuquinas
Canamari Canamari
Catuquina
Catauixi catauixi
línguas chapacura-wanham
Madeira Oro Uin Rondônia
Uari Rondônia
Urupá Rondônia
Torá, Toraz Amazonas
Uaporé Cabixi
línguas ianomâmis
Yanam Ianam-Ninam Roraima
Tsanumá Sanumá Roraima
Yanomâmi Ianomâmi Roraima
Yanomamö Roraima
línguas macro-jês
Bororo Bororo ocidental (†) Mato Grosso
Bororo oriental Mato Grosso do Sul
Umotina (†) Mato Grosso
camacã camacã (†) Bahia
Cotoxó (†) Bahia
Masacará (†) Bahia
Meniém (†) Bahia
Mongojó (†) Bahia
Cariri Camuru (†)
Dzubucuá (†)
Quipeá, cariri (†)
Sabujá (†)
Fulniô iatê Pernambuco
Guató Guató Mato Grosso
Jabuti Aricapu Rondônia
Jabuti (Djeoromitxi) Rondônia
Acroá (†)
Apinajé
Jaicó (†)
Mebengôkre-caiapó
Panará
Sujá
Timbira Maranhão, Tocantins, Pará
Xavante
Xakriabá
Xerente
Maxacali Maxacali Minas Gerais
Capoxo (†) Minas Gerais
Monoxó (†) Minas Gerais
Maconi (†) Minas Gerais
Malali (†) Bahia
Pataxó hã hã hãe (†) Bahia
Puri Puri (†) Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais
Coroado (†) Espírito Santo
Coropó (†) Espírito Santo
Rikbaktsá Rikbaktsá Mato Grosso
línguas macus
Nadahup Nadëb Amazonas
Dâw Amazonas
Juhup Amazonas
línguas mataco-guaicurus
Guaicuru Cadiuéu Mato Grosso do Sul
línguas mura-pirahã
Mura-Bohurá (†) Amazonas
Pirahã Amazonas
Jahahí (†) Amazonas
línguas nambicuaras
Setentrional Lacondê
Latundê
Mamaindê
Nagarotê
Tauandê
Meridional Norte de Campo
Manduca
Galera
Norte do Uaporé
Sabanê Sabanê
línguas pano-tacanas
Uma das famílias com mais línguas diferentes no Peru.
Pano Iaminaua Caxinauá Acre
Moronaua Acre
Iaminaua Acre
Iauanaua Acre
Chacobo Camanaua Acre
Capanaua Canamari (†) Rondônia
Marubo Amazonas
Remo (†) Amazonas
Outras Culino (†) Acre
Caripuná (†) Acre
Caxauiri Acre
Matsés, Maioruna Amazonas
Nocamán (†) Acre
Nocamán (†) Acre
Poianaua (†) Acre
Tuxinauá (†) Acre
línguas tucanas
Esta família está formada por um grande número de línguas localizadas no sul da Colômbia e em parte do Brasil.
Central Cubeo Amazonas
Oriental Piratapuia Amazonas
Tucano Amazonas
Tuiuca Amazonas
Uanano Amazonas
línguas tupis
Ariqueme Ariqueme Rondônia
Caritiana Rondônia
Aueti Aueti (auetö) Mato Grosso
Maué Maué-Sateré Pará, Amazonas
Mondé Aruá, Aruáxi Rondônia
Cinta-larga Mato Grosso
Gavião do Jiparaná Rondônia
Canoé (†) Rondônia
Mondé Rondônia
Suruí Mato Grosso, Rondônia
Mundurucu Curuaia Pará
Mundurucu Amazonas, Pará
Puruborá Puruborá Rondônia
Ramarrama Arara, Caro Rondônia
Ramarrama (†) Rondônia
Ntogapide (†) Rondônia
Urumi (†) Rondônia
Urucu (†) Rondônia
Tupari Kepkiriwát (†) Rondônia
Macurape Rondônia
Saquirabiá Rondônia
Tupari Rondônia
Uaioró Rondônia
Juruna (Juruná) Juruná Mato Grosso
Maritsauá (†) Parque do Xingu, no Mato Grosso
Xipaia Parque do Xingu, no Mato Grosso
tupi-guarani subgrupo I Caiuá
Embiá
guarani
guarani antigo (†)
Nhandeva (Chiripá)
Xetá (†) Paraná
subgrupo III Cocama-cocamilla Amazonas
Língua geral (Brasil) (†) Brasil
Nheengatu Alto Rio Negro
Omágua Amazonas
tupi antigo (†) Brasil
subgrupo IV Assurini Pará
Avá-canoeiro Goiás
Guajajara Maranhão
Suruí do Pará Pará
Paracanã Pará
Tapirapé Mato Grosso
Tembé Maranhão
subgrupo V Assurini xingu Pará
Araueté Amazonas
Caiabi Mato Grosso, Pará
subgrupo VI Amundava Rondônia
Apiacá Mato Grosso
Juma (†) Amazonas
Caripuna (†) Amapá
Caripuná (†) Rondônia, Acre
Paranauate (†) Rondônia
Tenharim Amazonas, Rondônia
Tucumanfede (†) Rondônia
Uru-ew-wau-wau Rondônia
Uirafede (†) Rondônia
Morerebi Amazonas
subgrupo VII Camaiurá Mato Grosso
subgrupo VIII Anambé (†) Pará
Amanaié (†) Pará
Emerillon
Guajá Maranhão, Pará
Oiampi
Zoé Pará
Turiuara (†) Pará
Urubu-caapor Maranhão
Outras Aurá (†) Maranhão
línguas isoladas
Aicanã Rondônia
Irantxe (Mynky) Alto Jurena, no Mato Grosso
Canoê (Capixanã) Rondônia
Kwazá (coiá) Rondônia
Sapé Rondônia
Ticuna Amazonas
Trumaí Alto Xingu
Tuxá (†) Bahia, Pernambuco
línguas não classificadas
Arara (†) Rondônia
Aticum (Uamué) (†) Pernambuco, Bahia
Baenã (†) Bahia
Gamella (Curinsi) (†) Maranhão
Cambiuá (cambioá) (†) Pernambuco
Karahawyana Amazonas
Catembri (Mirandela) (†) Bahia
Corubo (†) Amazonas
Cucurá (Cocura) (†) Mato Grosso
Macu (†) Roraima
Matanauí (†)
Natu (†) Bahia, Pernambuco
Oti (xavante) (†) Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais
Pancararu (†) Pernambuco, Alagoas
Tarairiú (†) Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte
Taruma (†) Pará
Tingui-botó (Carapató) (†) Alagoas
Tremembé (†) Itarema, no Ceará
Trucá Pernambuco
Xucuru (xocó) (†) Pernambuco
Iuri (Carabaio) Rio Caquetá

Classificação do Ethnologue (2005)[editar | editar código-fonte]

Classificação baseada no site do Ethnologue (2005):[29]

Tronco tupi[editar | editar código-fonte]

Tronco macro-jê[editar | editar código-fonte]

Família aruaque[editar | editar código-fonte]

No Brasil, existem somente duas divisões dentro da família aruaque: Arawak-Maipure e não classificadas.[30]

  • Interior
  • Wapixana
  • Bolivia-Paraná
  • Pré-Andina
  • Purus

Família caribe[editar | editar código-fonte]

Separadas em ramos meridional e setentrional[31]:

  • Caribe - família linguística
    • Setentrional
  • Guiana Oriental e Ocidental
  • Macuxi-Kapon
  • Kapon
  • Macuxi
  • Waimiri
  • Waiwai
  • Wayana-Tiriyó
  • Galibi
  • Brasil Setentrional
  • Meridional
  • Guiana Meridional
  • Bacia do Xingu
Bakairi
Kuikuro-Kalapalo
Matipu-Nahukuá

Famílias isoladas[editar | editar código-fonte]

Línguas isoladas[editar | editar código-fonte]

Classificação da BDCN (2009)[editar | editar código-fonte]

Classificação da Biblioteca Digital Curt Nimuendajú (2009) (pelos editores Eduardo Rivail Ribeiro e Marcelo Jolkesky):[32]

Classificação de Rascov (2020)[editar | editar código-fonte]

Classificação das línguas indígenas do Brasil por Rascov (2020), baseada nos estudos dos linguistas Aryon Rodrigues e Denny Moore:[33]

Vocabulário[editar | editar código-fonte]

Vocabulários básicos de várias das línguas isoladas ainda faladas no Brasil (Rodrigues 1986):[34]

Português Tukúna Aikaná Koaiá Kanoê Jabutí Irántxe Trumái Awakê Máku
cabeça eru tinũpa tsoty kote ekoaka mate kut kakoati kete
olho ’ety kamuka ’etỹi kãi honka kutake’i hon gakoa sukute
orelha txiny kha’nidõ gasi teũ nipi yaakihi hapty witika tikate
nariz rãỹ kha’nawã tsaroani kãiũ ninikote kamihĩ alaxa koa pi
boca ’ã khawa ekhãi kere rakui ia’pawa hop komé wytsi
língua kony walu tau nutere iakĩnãti ano takohẽ dute
dente pyta mui miki pe ru biuhu i ake wumu
mão me ine tsoỹ so nuhore mimã kanap umatakomã suko
sol ya’ky deri khoosa kuikae toho ire’i atela uiji ke’le
lua tawemaky jadone’ĩ hakori mĩte kupa wirapu atelpak atam
terra nanu du tsaana tepyh mika bata tenetne ihẽ bu’te
água de’a hane hãã kunĩ mbirukuku mâna misu okoã na’me
fogo yy hine hi ini pitse ãina so a’ne nühẽ
pedra nũta haji aki aki ta alo’u liki mo’ka line
anta naky ’aryme aruin itse’ õwa opiíri monoto mano dü’ü
onça oi i’ive ñeretso opere va iũnari fede kai’iá do’wi

Estados brasileiros com línguas cooficiais indígenas[editar | editar código-fonte]

Municípios brasileiros que possuem língua cooficial indígena[editar | editar código-fonte]

Amazonas[editar | editar código-fonte]

Bahia[editar | editar código-fonte]

Ceará[editar | editar código-fonte]

Maranhão[editar | editar código-fonte]

Mato Grosso[editar | editar código-fonte]

Mato Grosso do Sul[editar | editar código-fonte]

Pará[editar | editar código-fonte]

Roraima[editar | editar código-fonte]

Tocantins[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Revistas científicas

Referências

  1. IBGE. «IBGE | Indígenas | Brasil indígena | língua falada». indigenas.ibge.gov.br. Consultado em 1 de fevereiro de 2016 
  2. Língua de Sinais Ka'apor Brasileira
  3. O fim do isolamento dos índios surdos
  4. Línguas de sinais de comunidades isoladas encontradas no Brasil
  5. Amazônia Brasil Rádio Web
  6. Web Rádio Brasil Indígena
  7. Web Rádio Brasil Indígena Arquivado em 7 de novembro de 2014, no Wayback Machine., Informações gerais]
  8. Programas de rádio indígena na internet
  9. Programa de Índio
  10. En peligro lenguas nativas de América, Noticieros Televisa, acessado em 5 de outubro de 2011
  11. Projeto de lei oficializa segunda língua em municípios com comunidade indígena
  12. PL vai instituir língua indígena em todos os municípios brasileiros que possuem comunidades indígenas
  13. PL 3074/2019 - Projeto de Lei - Dagoberto Nogueira - PDT/MS
  14. Projeto de Lei 3074 de Dagoberto Nogueira, na íntegra
  15. Comissão aprova projeto que torna idioma indígena língua cooficial em municípios com aldeias, Câmara dos Deputados
  16. Comissão aprova projeto que torna idioma indígena língua cooficial em municípios com aldeias, Dourados Agora
  17. Comissão aprova projeto que torna idioma indígena língua cooficial em municípios com aldeias, CEDEFES
  18. Comissão aprova projeto que prevê línguas indígenas como cooficiais, Agência Câmara de Notícias
  19. Comissão aprova projeto que prevê línguas indígenas como cooficiais, Dourados Agora
  20. Funai participa do lançamento histórico da Constituição Federal na língua indígena Nheengatu, FUNAI
  21. Constituição brasileira é traduzida pela 1ª vez para língua indígena, Agência Brasil
  22. Constituição ganha primeira tradução para uma língua indígena, Jornal Nacional
  23. MELATTI, Júlio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007, pp. 57 [1].
  24. MAGALHÃES, Couto de. O Selvagem. Bibliotheca Pedagógica Brasileira. Serie V. Coleção Brasiliana, vol. LII. 3a. ed. completa com o curso de língua geral tupi. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1935. Disponível em: <http://www.brasiliana.com.br/obras/o-selvagem/pagina/3/texto>.
  25. Ehrenreich, Paul. Divisão e distribuição das tribus do Brasil segundo o estado actual dos nossos conhecimentos. Revista da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, Tomo VIII, 1º. Boletim, p. 3-55, Rio de Janeiro: Typ. de G. Leuzinger & Filhos. Traduzido do original alemão por João Capistrano de Abreu, 1892, [2].
  26. Ehrenreich, Paul. Die Einteilung und Verbreitung der Völkerstämme Brasiliens nach dem gegenwärtigen Stand unsrer Kenntnisse. Petermanns Mitteilungen 37. Band, p. 81-89, 114-124, [3]. Mapa: [4].
  27. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas no Brasil - Línguas, [5].
  28. RODRIGUES, Aryon Dall'Igna. Línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. 4 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002, [6]. [1a ed., 1986.]
  29. Languages of Brazil. In: Ethnologue: Languages of the World, Fifteenth edition. Dallas, Tex.: SIL International.Gordon, Raymond G., Jr. (ed.), 2005. Online version, [7].
  30. Famílias linguísticas Arawak - Ethnologue
  31. Família linguística Caribe - Ethnologue
  32. Catálogo de línguas indígenas sul-americanas. In: Biblioteca Digital Curt Nimuendajú: línguas e culturas indígenas sul-americanas, 2009. Disponível em: <http://www.etnolinguistica.org/linguas>.
  33. Rascov, Eduardo (org.). 2020. Línguas Ameríndias - ontem, hoje e amanhã. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina. 156 p.: il. ISBN 978-65-992157-2-8. (PDF)
  34. Rodrigues, Aryon Dall'Igna. 1986. Línguas brasileiras: Para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola. (PDF)
  35. Estado do Amazonas passa a ter 17 línguas oficiais, MSN
  36. Amazonas passa a ter 16 línguas indígenas oficiais; saiba quais são, G1
  37. Lei N. 298 de 2020
  38. Lei municipal oficializa línguas indígenas em São Gabriel da Cachoeira Arquivado em 18 de setembro de 2011, no Wayback Machine., acessado em 24 de agosto de 2011
  39. Na Babel brasileira, português é 2ª língua - FLÁVIA MARTIN e VITOR MORENO, enviados especiais a Sâo Gabriel da Cachoeira (AM) Arquivado em 2012-06-04 na Archive.today, acessado em 24 de agosto de 2011
  40. a b c Línguas indígenas ganham reconhecimento oficial de municípios
  41. Câmara aprova em 2ª votação a cooficializaçao da língua materna do povo pataxó, Câmara Municipal de Porto Seguro
  42. Câmara aprova projeto do executivo municipal que reconhece a Patxôhã como língua cooficial de Porto Seguro, Jojô Notícias
  43. Prefeitura baiana institui língua de indígenas como segunda fala do município, Bahia Notícias
  44. Porto Seguro institui o patxohã como língua cooficial da cidade, Aracaju Agora Notícias
  45. Lei nº 13, de 03 de maio de 2021
  46. Projeto de lei reconhece a Tupi-nheengatu como língua cooficial do município de Monsenhor Tabosa
  47. Cidade cearense aprova projeto de lei que reconhece a Tupi-nheengatu como língua cooficial
  48. Lei N. 900 de 7 de julho de 2020
  49. Rondonópolis passa a ter língua Boe Bororo reconhecida por Lei
  50. Município do MS adota o guarani como língua oficial Arquivado em 2 de abril de 2012, no Wayback Machine., acessado em 24 de agosto de 2011
  51. Lei N° 1382 de 12 de abril de 2017
  52. Línguas de povos originais se tornam "segundo idioma" em cidade cheia de aldeias, Campo Grande News
  53. Paranhos poderá ter a co-oficialização de uma língua Indígena, acessado em 24 de agosto de 2011
  54. Leis Ordinárias - Dispõe sobre a cooficialização da língua mebengokre (caiapó) no município de São Félix do Xingu: Primeira parte, Segunda parte, Terceira parte, Quarta parte
  55. Município de Roraima co-oficializa línguas indígenas Macuxi e Wapixana, acessado em 1 de setembro de 2016
  56. Wapichana e Macuxi viram línguas oficiais em município de Roraima
  57. Línguas indígenas Macuxi e Wapixana se tornam co-oficiais em município de Roraima
  58. Tocantínia passa a ter Akwê Xerente como língua co-oficial e recebe Centro de Educação Indígena, acessado em 24 de agosto de 2012
  59. Tocantínia passa a ter Akwê Xerente como língua co-oficial[ligação inativa]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]