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Louis Aragon
Louis Aragon
Louis Aragon
Nascimento 3 de outubro de 1897
Paris, França
Morte 24 de dezembro de 1982 (85 anos)
Paris, França
Residência rue de Varenne, Moulin de Villeneuve
Sepultamento Moulin de Villeneuve
Nacionalidade Francês
Cidadania França
Progenitores
  • Louis Andrieux
  • Marguerite Toucas-Massillon
Cônjuge Elsa Triolet
Alma mater
Ocupação médico escritor, jornalista, político, poeta, romancista, crítico de arte, membro da Resistência Francesa, historiador
Principais trabalhos Les Lettres françaises
Pour un réalisme socialiste
Prémios Prémio Renaudot (1936)

Prêmio Lênin da Paz (1957)

Empregador(a) L'Humanité, Ce soir, Les Lettres Françaises
Movimento estético dadaísmo, surrealismo

Louis Aragon (Paris, 3 de outubro de 1897 — Paris, 24 de dezembro de 1982) foi um poeta, romancista e ensaísta francês. Em 1957 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Louis Aragon (nascido Louis Andrieux), poeta e romancista francês, nasceu em 3 de outubro de 1897. A família era proprietária de uma pensão num bairro abastado da capital francesa. Após concluir os estudos no Liceu Carnot, em 1916, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de Paris. Convocado para o serviço militar, serviu como médico auxiliar durante a I Guerra Mundial. Após o conflito, retomou os estudos e conheceu André Breton, que o apresentou ao surrealismo. Nos anos seguintes, dirigiu, juntamente com Philippe Soupault e Breton, a revista Littérature.

Aragon estreou como poeta em 1920, com o livro Feu de joie, ao qual se seguiram outras publicações, como o romance Anicet ou Le Panorama (1921), a coletânea de contos Le libertinage (1924) e a narrativa satírica Le paysan de Paris (1926), entre outras obras.

Em 1928 conheceu Elsa Triolet, escritora russa, cunhada de Maiakovski, que foi o seu grande amor e com quem se casou. Filiou-se ao Partido Comunista Francês (PCF) e realizou, em 1930, uma visita à União Soviética. De volta a Paris, distanciou-se dos surrealistas e publicou Le front rouge (1930), poema de temática revolucionária, escrito sob a influência de Maiakovski.

Nos anos seguintes, Aragon publica poemas, artigos de jornal, ensaios e romances de nítida influência marxista. Durante a Guerra Civil Espanhola, alistou-se como voluntário e combateu ao lado dos republicanos. Quando a França foi ocupada pelas tropas nazistas, em 1940, participou da Resistência, assim como Paul Éluard, também militante do PCF. Entre seus livros publicados nesse período destacam-se Le Crève-cœur (1941) e Les yeux d’Elsa (1942), sua obra mais conhecida, em que celebra o amor absoluto.

Após a II Guerra Mundial, colabora em jornais e revistas como Ce soir e Les lettres françaises e publica outros livros importantes, como Elsa (1958) e Le Fou d'Elsa (1963). Entre seus últimos títulos publicados destacam-se os romances La mise à mort (1965) e Blanche ou l’oubli (1967). Louis Aragon, um dos maiores poetas franceses do século XX e um dos fundadores do surrealismo, faleceu em Paris em 1982.

Jean Ferrat e Léo Ferré cantaram vários de seus poemas.

Publicações[editar | editar código-fonte]

Romances e contos[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Le Musée Grévin, publicado sob o pseudônimo François la Colère pelas Editions de Minuit
  • La Rose et le réséda
  • Feu de joie, 1919
  • Le Mouvement perpétuel, 1926
  • La Grande Gaîté, 1929
  • Persécuté persécuteur, 1930–1931
  • Hourra l'Oural, 1934
  • Le Crève-Cœur, 1941
  • Cantique à Elsa, 1942
  • Les Yeux d'Elsa, 1942
  • Brocéliande, 1942
  • Le Musée Grevin, 1943
  • Complainte de Robert le Diable, 1945
  • La Diane française, 1945
  • En étrange pays dans mon pays lui-même, 1945
  • Le Nouveau Crève-Cœur, 1948
  • Le Roman inachevé, 1956
  • Elsa, 1959
  • Les Poètes, 1960
  • Le Fou d'Elsa, 1963
  • Il ne m'est Paris que d'Elsa, 1964
  • Les Chambres, poème du temps qui ne passe pas, 1969
  • Demeure de Malkine, 1970

Ensaios[editar | editar código-fonte]

  • Une vague de rêves, 1924
  • Treatise on Style, 1928 (francês: Traité du style)
  • Pour un réalisme socialiste, 1935

Referências

  1. «Louis Aragon, "Le paysan de Paris"». Radio France. 27 de fevereiro de 2013. Consultado em 19 de junho de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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