Luiz Ruffato – Wikipédia, a enciclopédia livre

Luiz Ruffato
Luiz Ruffato
Durante a feira do livro em 2015.
Nascimento 04 de fevereiro de 1961 (63 anos)
Cataguases Minas Gerais
Residência São Paulo, SP
Nacionalidade Brasileiro Brasil
Ocupação Escritor
Principais trabalhos eles eram muitos cavalos; Estive em Lisboa e Lembrei de Você; série Inferno Provisório;
Prémios Casa de las Américas (2001, 2013)

Prêmio Machado de Assis
Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (2001)

Luiz Ruffato (Cataguases, 4 de fevereiro de 1961) é um escritor brasileiro. Seu romance Eles eram muitos cavalos, de 2001, ganhou o Troféu APCA oferecido pela Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional. Em 2011, com a publicação do romance Domingos Sem Deus, concluiu a pentalogia Inferno Provisório.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido em Cataguases, Minas Gerais em 1961, é filho de um pipoqueiro - filho, por sua vez, de imigrantes portugueses - e de uma lavadeira de roupas de origem norte-italiana.[1] Formou-se em tornearia-mecânica pelo Senai e trabalhou como operário da indústria têxtil, pipoqueiro e atendente de armarinho durante a juventude.[2] Graduou-se em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora e trabalhou em diversos jornais até se mudar para São Paulo em 1990. Em 2003, abandonou a carreira de jornalista para se tornar escritor em tempo integral.[3]

Obras[editar | editar código-fonte]

Primeiras Obras[editar | editar código-fonte]

Seu primeiro livro publicado foi O homem que tece (1979), poemas sobre o operariado e a classe média baixa brasileiros. Seu segundo livro publicado foi Histórias de Remorsos e Rancores (1998), reunião de sete contos que giram em torno dos mesmos personagens, moradores do beco do Zé Pinto, em Cataguases. Em resenha, o escritor Ivan Ângelo afirma que o autor demonstra “originalidade, ousadia formal, domínio da narrativa e do assunto, criação de uma linguagem que define o lugar e as pessoas”.[4]

Em 2000, publicou (os sobreviventes), que recebeu menção especial do Prêmio Casa de las Américas. O livro é composto por seis contos, cujos personagens são pessoas comuns das classes baixa e média.[5]

Ambos os livros, revistos e reescritos, foram incorporados ao projeto Inferno Provisório.

Eles eram muitos cavalos[editar | editar código-fonte]

Seu primeiro romance, Eles eram muitos cavalos, publicado em 2001, recebeu o Troféu APCA e o Prêmio Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional. Com uma estrutura não linear é composto por 70 fragmentos. O único elo entre eles é o fato de todas as narrativas ocorrerem em um só dia, o dia 9 de Maio de 2000 na cidade de São Paulo. O título do romance faz uma alusão ao poema de Cecília Meirelles, “Dos Cavalos da Inconfidência”.

O romance veio da ideia de Ruffato de escrever uma espécie de tributo sobre São Paulo, a cidade que o acolheu como a tantos outros brasileiros. A estrutura do livro surgiu da incapacidade de se apreender esta metrópole, devido a sua extrema dinamicidade e multiplicidade. Assim, o autor buscou outras maneiras de expor essa pluralidade no livro, valendo se de registros literários e não-literários como o estilo da publicidade, do teatro, do cinema, da música, da descrição, da narração, da poesia, etc. Ruffato afirma que o livro não é no seu ponto de vista um “romance” tradicional, mas uma espécie de “instalação literária”.[6]

Inferno Provisório[editar | editar código-fonte]

Em 2005 iniciou com a obra Mamma, Son Tanto Felice a série Inferno Provisório, com cinco volumes. A série teve sequência com O Mundo Inimigo, publicada no mesmo ano. Depois vieram Vista Parcial da Noite (2006), O Livro das Impossibilidades (2008) e, finalmente, Domingos sem Deus (2011).

O projeto de Ruffato era o de ficcionalizar a história da classe operária brasileira desde meados do século XX até o início do século XXI. Cada volume trata de um período histórico específico dessa história. Segundo Ruffato em entrevista de 2008:

Mamma, son tanto Felice trata da questão do êxodo rural nas décadas de 50 e 60; O Mundo Inimigo discute a fixação do primeiro proletariado numa pequena cidade industrial (década de 60 e começo da de 70); Vista Parcial da Noite descreve o embate entre os imaginários rural e urbano, nas décadas de 70 e 80. O quarto volume, a ser publicado este ano [2008], O Livro das Impossibilidades, registra as mudanças comportamentais das décadas de 80 e 90. E, finalmente, o quinto e último volume [Domingos Sem Deus] chega até os nossos tempos, começo do séc. XXI.[6]

O projeto foi concebido, segundo o autor, antes mesmo de publicar os seus dois primeiros livros. O núcleo da série estava nas narrativas de (Os sobreviventes) e de Historias de Remorsos e Rancores. As narrativas desses dois livros foram, inclusive, reescritas e reaproveitadas para os três primeiros volumes do projeto.[6] Porém, a série só tomaria a forma final após a publicação de Eles eram muitos cavalos. Assim, desde a sua concepção a série levou cerca de 20 anos para ser concluída.[7]

Outras obras[editar | editar código-fonte]

Em 2007 foi selecionado para participar do Projeto “Amores Expressos”. O projeto se consistiu em apoiar viagens a diferentes cidades do mundo para escritores brasileiros, com o objetivo de que estes produzissem romances com a temática do “Amor”.[8] Ruffato viajou a Lisboa, Portugal. Em 2009, Ruffato publicou o romance Estive em Lisboa e lembrei de você, resultado da sua participação no projeto. O livro conta a história de Sérgio, morador de Cataguases que, devido a uma série de infortunios da vida, vê na emigração para Portugal a solução para os seus problemas. Em Lisboa se vê enredado na difícil vida de imigrante.

Ruffato também escreveu livros de poesia com As máscaras singulares (2002) e Paráguas verdes (2011). Também escreveu um ensaio sobre o modernismo em Cataguases (2002). Participou de antologias de contos como o livro Geração 90: Manuscritos de Computador, organizado por Nelson de Oliveira. É também organizador de diversas antologias de contos, como 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira (2005) e os contos de Luiz Fernando Emediato (2004).

Lista de Obras[editar | editar código-fonte]

Primeiras edições no Brasil[9][editar | editar código-fonte]

Romance
  • Eles eram muitos cavalos - São Paulo: Boitempo, 2001.
  • Mamma, son tanto felice (Inferno Provisório: Volume I). Rio de Janeiro: Record, 2005.
  • O mundo inimigo (Inferno Provisório: Volume II). Rio de Janeiro: Record, 2005.
  • Vista parcial da noite (Inferno Provisório: Volume III). Rio de Janeiro: Record, 2006.
  • De mim já nem se lembra. São Paulo: Moderna, 2007.
  • O livro das impossibilidades (Inferno Provisório: Volume IV). Rio de Janeiro: Record, 2008.
  • Estive em Lisboa e lembrei de você. São Paulo: Cia das Letras, 2009.
  • Domingos sem Deus (Inferno Provisório: Volume V). Rio de Janeiro: Record, 2011.
  • Inferno provisório (edição em volume único). São Paulo: Cia das Letras, 2016.
  • Flores Artificiais. São Paulo: Cia das Letras, 2014.
  • O verão tardio. São Paulo: Cia das Letras, 2019.
  • O antigo futuro. São Paulo: Cia das Letras, 2022.
Poesia
  • O homem que tece - Primeira edição - Juiz de Fora: Roseta Publicações, 1979. Segunda edição, Porto Alegre: Peripécia, 2023.
  • As máscaras singulares - São Paulo: Boitempo, 2002.
  • Paráguas verdes - São Paulo: Ateliê Acaia, 2011.
  • O amor encontrado - São Paulo - Edição não comercial, 2013.
  • Manhãs de sabre – São Paulo: Faria e Silva, 2021.

Crônica

  • Minha primeira vez - Porto Alegre: Arquipélago, 2014.
  • Ninguém em casa – Curitiba: Maralto, 2021

Infantil

  • A história verdadeira do Sapo Luiz - São Paulo: DSOP, 2014.

Ensaio

  • Os ases de Cataguases (uma história dos primórdios do Modernismo) - Cataguases: Fundação Francisca de Souza Peixoto, 2002
  • A revista Verde, de Cataguases (contribuição à história do Modernismo) – Belo Horizonte: Autêntica, 2022.
  • Um deserto de estranhas veredas (Entrevista a Eloésio Paulo) – Curitiba: Maralto, 2023.

Conto

  • A cidade dorme - São Paulo: Cia das Letras, 2018.
Organização de coletâneas
  • RUFFATO, Luiz; RUFFATO, Simone (orgs.). Fora da ordem e do progresso - São Paulo: Geração Editorial, 2004.
  • EMEDIATO, Luiz Fernando. Trevas no paraíso: histórias de amor e guerra nos anos de chumbo - Organização de Luiz Ruffato - São Paulo: Geração Editorial, 2004.
  • 25 mulheres que estão fazendo a nova Literatura Brasileira - Rio de Janeiro: Record, 2005.
  • Mais 30 mulheres que estão fazendo a nova Literatura Brasileira - Rio de Janeiro: Record, 2005.
  • Tarja preta - Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
  • Quando fui outro - Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
  • Entre nós: contos sobre homossexualidade - Rio de Janeiro: Língua Geral, 2007
  • Leituras de Escritor. Coleção Comboio de Corda - São Paulo: Edições SM, 2008.
  • Questão de Pele - Rio de Janeiro: Língua Geral, 2009
  • Francisco Inácio Peixoto em Prosa e Poesia - Cataguases, Instituto Francisca de Souza Peixoto, 2008.
  • Contos antológicos de Roniwalter Jatobá - São Paulo: Nova Alexandria, 2009.
  • Mário de Andrade: seus contos preferidos - Rio de Janeiro: Tinta Negra, 2011.
  • A alegria é a prova dos nove - São Paulo: Globo, 2011.
  • Sabe com quem está falando? contos sobre corrupção e poder - Rio de Janeiro: Língua Geral, 2012.
  • Todos os possíveis caminhos, de Ascânio Lopes - Cataguases: Fundação Francisca de Souza Peixoto, 2005.
  • Entre as quatro linhas: contos sobre futebol - São Paulo: DSOP, 2013.
  • 24 contos paranaenses. Curitiba: Biblioteca Pública do Paraná, 2014.
  • Nos idos de março: A ditadura militar na voz de 18 autores brasileiros. São Paulo: Geração, 2014.
  • Uns e outros: contos espelhados. Porto Alegre: Dublinense, 2017. (Com Helena Terra.)
  • Presépio e outros contos de Natal - São Paulo: SESI-SP Editora, 2018.
  • Uma pátria chamada infância - Curitiba: Positivo, 2019.
  • O escrivão Coimbra e outros contos, de Machado de Assis - São Paulo: Carambaia, 2021.
  • Der schwarze Sohn Gottes – 16 Fussballgeschichten aus Brasilien. Tradução de Michael Kegler - Berlim/Hamburgo: Assoziation A, 2013.
  • O conto brasileiro contemporâneo - Arnes: Edición Laiovento, 2011. (Com Carmen Vilariño Pardo.)
  • Pilkun Paikka – Brasilialaisia Jalkapallotarinoita. Tradução de Jyrki Lappi-Seppälä -Helsinki: Aviador, 2014.
  • Brésil 25 – 2000-2015. Diversos tradutores - Paris: Metailié, 2015.
  • Quando fui outro, de Fernando Pessoa - Carnaxide: Objectiva, 2010.
  • Quando fui outro, de Fernando Pessoa - Lisboa: Companhia das Letras Portugal, 2017.
Participações em Antologias
  • Olívia. In: Marginais do Pomba - Cataguases, Fundação Cultural Francisco Inácio Peixoto, 1985, p. 69-73.
  • O profundo silêncio das manhãs de domingo. In: Novos contistas mineiros - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1988, p. 83-85.
  • Lembranças. In: 21 contos pelo telefone - São Paulo, DBA, 2001, p. 73-75.
  • O ataque. In: OLIVEIRA, Nelson de (org.). Geração 90: manuscritos de computador - São Paulo: Boitempo Editorial, 2001, p. 223-238.
  • Depoimento. In: MARGATO, Isabel e GOMES, Renato Cordeiro (org.). Espécies de espaço: territorialidades, literatura, mídia - Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
  • O prefeito não gosta que lhe olhem nos olhos. In: PENTEADO, Rodrigo (org.). Corrupção – 18 contos. Transparência Brasil/Ateliê, 2002, p. 71-73.
  • André (a.C.). In: DENSER, Márcia (org.). Os apóstolos – doze revelações - São Paulo: Nova Alexandria, 2002, p. 24-35.
  • Vertigem. In: GARCIA-ROZA, Lívia (org.). Ficções fraternas - Rio de Janeiro: Record, 2003, p. 71-87.
  • Paisagem sem história. In: FREIRE, Marcelino; OLIVEIRA, Nelson de (orgs.). PS: SP - São Paulo, Ateliê, 2003, p. 58-63.
  • Assim. In: FREIRE, Marcelino (org.). Os cem menores contos brasileiros do século - São Paulo, Ateliê, 2004, p. 52.
  • Paisagem sem história. In: Geração Linguagem - São Paulo, Sesc-SP/Lazuli, 2004, p. 67-74.
  • Kate (Irinéia). Inspiração - São Paulo, F.S Editor, 2004, p. 111-113.
  • O profundo silêncio das manhãs de domingo. In: RESENDE, Beatriz (org.). A literatura latino-americana do século XXI - Rio de Janeiro, Aeroplano, 2005, p. 56-66.
  • Sem remédio. In: Tarja preta - Rio de Janeiro, Objetiva, 2005, p. 65-77.
  • Cicatrizes (uma história de futebol). In: COELHO, Eduardo (org.). Donos da bola - Rio de Janeiro, Língua Geral, 2006, p. 86-96.
  • Mirim. In: LAJOLO, Marisa (org.). Histórias de quadros e leitores - São Paulo, Moderna, 2006, p. 75-81.
  • Trens. In: MORAES, Angélica (org.). O trem – crônicas e contos em torno da obra de Thomaz Ianelli - São Paulo, Metalivros, 2006, p. 57-63.
  • O repositor. In: GONÇALVES, Magaly Trindade; AQUINO, Zélia Thomas; BELLODI, Zina C. (orgs.). Antologia comentada de literatura brasileira – poesia e prosa - Petrópolis, Vozes, 2007, p. 533-534.
  • Ciranda. In: OLIVEIRA, Nelson de (org.). Cenas da favela – as melhores histórias da periferia brasileira - Rio de Janeiro, Geração Editorial, 2007, p. 118-130.
  • Paisagem sem história. In: MOREIRA, Moacyr Godoy (org.). Contos de agora – audiobook - São Paulo: Livro Falante, 2007.
  • A solução. In: CHAO, Stephane (Org.). Antologia Pan-americana de Contos - Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 153-160.
  • Os invisíveis (Italianos na Zona da Mata de Minas Gerais). In: Minas; estado de espírito. Fotografias de José Caldas. São Paulo: Olhares, 2010, p. 65-72.
  • Destinos. In: COELHO, Eduardo; DEBELLIAN, Marcio (Org.). Liberdade até agora. Rio de Janeiro: Móbile, 2011. p. 206-210.
  • Minha vida. In: PRIETO, Heloísa (Org.). Infâncias - Rio de Janeiro: Escrita Fina, 2011. p. 21-25.
  • Água estagnada. In: São Paulo 1971-2011: história recente, versões literárias, resíduos visuais - São Paulo: Olhares, 2012. p. 17-23.
  • Milagres. In: CARPINEJAR, Fabrício (Org.). Bem-vindo: Histórias com as cidades de nomes mais bonitos e misteriosos do Brasil - Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012, p. 37-52.
  • Gol de letras. In: DILGER, Gerhard (Org.). Resistências no país do futebol: A Copa em contexto - São Paulo: Fundação Rosa de Luxemburgo, 2014. p. 109-110.
  • Tem que haver um território. In: DAMAZIO, Reynaldo; PROENÇA, Ruy; MELO, Tarso de. (Org.). Outras ruminações: 75 poetas e a poesia de Donizete Galvão. São Paulo: Dobra editorial, 2014, p. 63.
  • Minha primeira namorada. In: BORGES, Pedro (Org.). Isto é... escola! Contos, crônicas e poemas de quem já esteve lá. - São Paulo: Bamboo, 2015. p. 28-33.
  • Legenda áurea. In: PERIN, Gilberto. Fotografias para imaginar - Porto Alegre: Mutiarte, 2015, p. 60-63.
  • O dia em que encontrei meu pai. In: PEREIRA, Rogério (Org.). Algumas vozes: narrativas contemporâneas - Curitiba: Instituto Paranaense de Arte, 2017. p. 115-120.
  • Minha primeira vez; Voando pelos ares; Minha primeira namorada; O dia mais triste da minha vida; Um presente de Natal. In: PEREIRA, Rogério (Org.). A vida íntima das histórias - Curitiba: Instituto Paranaense de Arte, 2018. p. 129-149.
  • A alegria. In: VAN DEURSEN, Felipe (Ed.). Realidade alternativa: 24 contos além da imaginação - São Paulo: Abril, 2018. p. 71-78.
  • Os sapatos novos do Luizinho. In: TOLEDO, Andrea (Org.). Conta aqui, conta lá!!! - Cataguases: Instituto Cidade de Cataguases, 2018. p. 20.
  • O dia em que encontrei meu pai. In: DEAK, Anita (Org.). Contos brutos: 33 textos sobre autoritarismo - São Paulo: Reformatório, 2019. p. 11-116.

Traduções[9][editar | editar código-fonte]

Alemão
  • Es waren viele Pferde [Eles eram muitos cavalos]. Tradução Michael Kegler. Berlim / Hamburg: Assoziation A, 2012.
  • Mama, es geht mir gut [Mama son tanto felice]. Tradução de Michael Kegler. Berlim / Hamburg: Assoziation A, 2013
  • Feindliche Welt [Mundo inimigo]. Tradução de Michael Kegler. Berlin / Hamburg: Assoziation A, 2014
  • Ich war in Lissabon und dachte an dich [Estive em Lisboa e lembrei de você]. Berlin / Hamburg: Assoziation A, 2015
  • Teilansicht der Nacht [Vista parcial da noite]. Tradução de Michael Kegler. Berlim / Hamburg: Assoziation A, 2017
  • Das Buch der Unmöglichkeiten [O livro das impossibilidades]. Tradução de Michael Kegler. Berlim / Hamburg: Assoziation A, 2019.
Espanhol
  • Ellos eran muchos caballos [Eles eram muitos cavalos]. Tradução Mario Camara. Buenos Aires: Eterna Cadencia, 2010.
  • Estuve en Lisboa y me acordé de ti. [Estive em Lisboa e lembrei de você]. Tradução Mario Camara. Buenos Aires: Eterna Cadencia, 2011.
  • Mamma, son tanto Felice. Tradução Maria Cristina Hernández Escobar. Cidade do México: Elephas, 2011.
  • El mundo enemigo [O mundo inimigo]. Tradução Maria Cristina Hernández Escobar. Cidade do México: Elephas, 2012.
  • Ellos eran muchos caballos [Eles eram muitos cavalos]. Tradução Mario Camara. Bogotá: Rey + Naranjo, 2012.
  • Vista parcial de la noche [Vista parcial da norte]. Tradução Maria Cristina Hernández Escobar. Cidade do México: Elephas, 2014.
  • El libro de las imposibilidades [O livro das impossibilidades]. Tradução Paula Abramo. Cidade do México: Elephas, 2015.
  • Domingos sin Dios [Domingos sem Deus]. Tradução Paula Abramo. Cidade do México: Elephas, 2016.
  • De mí ya ni te acuerdas [De mim já nem se lembra]. Tradução Paula Abramo. Guadalajara: Pollo Blanco, 2018.
  • Lo que nos une. Tradução Paula Abramo, Pablo Cardellino, Ezequiel Zaidenwerg. Cidade do México: Brigada para Leer en Libertad, 2019.
Francês
  • Tant et tant de chevaux [Eles eram muitos cavalos]. Tradução Jacques Thiériot. Paris: Éditions Métailié, 2005.
  • Des gens heureux [Mamma, son tanto felice]. Tradução Jacques Thiériot. Paris: Éditions Métailié, 2007.
  • Le monde ennemi [O mundo inimigo]. Tradução Jacques Thiériot. Paris: Éditions Métailié, 2010.
  • À Lisbonne, j'ai pensé à toi [Estive em Lisboa e lembrei de você]. Tradução de Mathieu Dosse. Paris: Chandeigne, 2015.
Italiano
  • Come tanti cavalli [Eles eram muitos cavalos]. Tradução Patrizia di Malta. Milão: Bevivino Editore, 2003.
  • Sono stato a Lisbona e ho pensato a te [Estive em Lisboa e lembrei de você]. Tradução Gian Luigi de Rosa. Roma: La Nuova Frontiera: 2011.
Português
  • Eles eram muitos cavalos. Espinho: Quadrante Edições, 2006.
  • Estive em Lisboa e lembrei-me de ti [Estive em Lisboa e lembrei de você]. Lisboa: Quetzal Edições, 2010.
  • De mim já nem se lembra. Lisboa: Tinta da China, 2012.
Participações em antologias no exterior
  • A mancha. In: MÃE, Valter Hugo et alli (orgs.). Putas: novo conto português e brasileiro. Porto: Quasi, 2002, p. 149-161.
  • L’última volta. In: Scrittori brasiliani. A cura di Giovanni Ricciardi. Trad. Jéssica Falconi. Napoli, Túlio Pironti, 2003, p. 611-612 (651-643).
  • La demolición; la solución. In: NÁPOLI, Cristian de (org.). Terriblemente felices – nueva narrativa brasileña.. Buenos Aires, Emecê, 2007, p. 127-146.
  • II profondo silenzio della domenica mattina. In: Il Brasile per le strade. A cura di Silvia Marianecci. Roma, Azimut, 2009, p. 61-74.
  • Estação das águas. In: OLIVEIRA, Celina de; MATEUS, Victor Oliveira (orgs.). Um rio de contos – antologia luso-brasileira. Dafundo, Tágide, 2009, p. 152-155.
  • Taxi. In: Brazil – a traveler’sem literary companion. Edited by Alexis Levitin. *Translated by Alison Entrekin. Berkeley, Wheresabout, 2010, p. 87-94.
  • MARIANECCI, Silvia (org.). Latino americana: II Brasile per Le Strade. Itália: Azimut, 2009.
Contos em periódicos estrangeiros
  • The mark (A mancha). Brasil/Brazil, n. 24, ano 13, 2000. Translated by Marguerite Harrison, p. 77-86.
  • Gua!. Grumo, n. 3, jul. 2004. Buenos Aires/Rio de Janeiro, p. 100-101.
  • La démolition (A demolição). MEET, n. 9, nov. 2005, Maison des Écrivains Étrangers et des Tracduteurs de Saint Nazaire (France). Traduite de portugais (Brésil): Sébastien Roy. p. 51-57.
  • La solution (A solução). Riveneuve – Continents, n. 2, printemps 2005, Marseille (France). Traduit de portugais (Brésil) par Luciana Uchôa, p. 245-252.
  • A demolição. Maldoror – revista de la ciudad de Montevideo, n. 24, mayo 2006, p. 156-159.
  • Haveres. Correntes d’Escritas, n. 6, fev. 2007, Póvoa do Varzim (Portugal), p. 27-30.
  • Sorte teve a Sandra. Egoísta, n. 33, dez. 2007, Estoril (Portugal), p. 53-55.
  • Ecos. Egoísta, n. 34, mar. 2008, Estoril (Portugal), p. 50.
  • A cidade dorme. Sítio, n. 4, abr. 2008, Torres Vedras (Portugal), p. 5.
  • Ellos eran muchos caballos (fragmentos). Quimera, n. 312, nov. 2009, Barcelona (Espanha), p. 54-57.

Prêmios e Reconhecimento[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ruffato, Luiz (24 de setembro de 2021). «Os invisíveis». Rascunho. Consultado em 31 de janeiro de 2023 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Valor
  3. Emanuela Siqueira (2010). «Entrevista Luiz Ruffato». Consultado em 21 de fevereiro de 2013 
  4. Ivan Angelo (15 de agosto de 1998). «Um senhor contista». Jornal da Tarde. Consultado em 22 de fevereiro de 2013 
  5. Malcolm Silverman. «À guisa de introdução». Introdução a (os sobreviventes). Consultado em 22 de fevereiro de 2013 
  6. a b c Rinaldo de Fernandes (27 de abril de 2008). «Entrevista Luiz Ruffato». Consultado em 22 de fevereiro de 2013 
  7. Luciano Trigo (9 de dezembro de 2013). «Ficção de Luiz Ruffato permanece fiel à classe operária». Consultado em 25 de fevereiro de 2013 
  8. «Bonde das Letras». Consultado em 26 de fevereiro de 2013 
  9. a b «Verbete Luiz Ruffato». Consultado em 21 de fevereiro de 2013 
  10. «Premio APCA 2001». Consultado em 26 de fevereiro de 2013 
  11. «Bolsa Vitae para Luiz Ruffato». Consultado em 26 de fevereiro de 2013 
  12. «Finalistas Premio Portugal Telecom». Consultado em 26 de fevereiro de 2013 
  13. «Finalistas Premio São Paulo de Literatura». Consultado em 26 de fevereiro de 2013 
  14. «Chico Buarque e Luiz Ruffato ganham prêmio literário em Cuba». 1º de Fevereiro de 2013. Consultado em 13 de Fevereiro de 2013 
  15. «57. Jabuti 2015: Vencedores 2015, Infantil». Consultado em 20 de novembro de 2015 
  16. «Escritor Galego Universal 2015: Luiz Ruffato». www.aelg.gal. Consultado em 6 de dezembro de 2020