Música da Bélgica – Wikipédia, a enciclopédia livre

A música da Bélgica engloba tanto as manifestações da Valônia quanto as do Flanders.

Até a segunda metade do século XIX, a Bélgica era rica em estudiosos e intérpretes, mas produziu poucos compositores originais notórios, entre eles César Franck (embora tenha feito a maior parte de sua carreira em Paris), François-Joseph Fétis e François-Auguste Gevaert.[1]

Nos anos 1870, contudo, a notória escola belga de violinistas foi iniciada com Charles de Bériot e continuada por seu discípulo Henri Vieuxtemps, que por sua vez foi mestre de Eugène Ysaÿe. Outro discípulo notório de Bériot foi Guillaume Lekeu.[1]

Também nesta época, os flamengos iniciaram um movimento para criar um estilo local que unificasse a elite e o restante da comunidade. Capitaneou este movimento Peter Benoit, sucedido por Jan Blockx. Outros músicos notórios deste período são Edgar Tinel, Paul Gilson, Auguste de Boeck, Flor Alpaerts, Artur Meulemans.[1]

Já na Valônia, destacaram-se Jean Absil (discipulo de Gilson), Raymond Chevireuil, August Baeyens, Marcelo Poot, Flor Peeters, Daniel Sternefeld, Louis de Meester, Jef van Durme.[2] Um grupo denominado Synthétistes foi formado por Francis de Bourguignon, Gaston Brenta, André Souris, Albert Huybrechts e René Bernier.[3]

No século XX, Joseph Jongen é considerado o novo César Franck, e dentre seus contemporâneos notórios estão Victor Vreuls e Albert Dupuis.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Geoffrey Hindley, ed. (1982). «Music in the Modern World: Music in Belgium and the Netherlands». The Larousse Encyclopedia of Music (em inglês) 2ª ed. Nova York: Excalibur. ISBN 0-89673-101-4 
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