Mariologia – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Mariologia é o conjunto de estudos teológicos acerca de Maria, mãe de Jesus Cristo desenvolvidos tanto na Igreja Católica,[1] quanto na Igreja Ortodoxa, e que compreendem uma vasta produção bibliográfica que visa a salientar a importância da figura de Maria e a profunda e piedosa crença dos fiéis a ela, com o objetivo de enriquecer o âmbito teológico cristão.
Subdivisões[editar | editar código-fonte]
A Mariologia tradicionalmente sub-divide-se em Mariologia Histórica (estuda os dados históricos, sociais e afins que permitem aceder à figura histórica de Maria), Mariologia Bíblica (versa sobre os fundamentos bíblicos das afirmações sobre Maria), Mariologia "popular" (trabalha os dados que as devoções populares sobre Maria receberam da Tradição eclesiástica e vice-versa) e Mariologia Sistemática (aprofunda os dados da história, das Escrituras e da piedade sistematizando-os em coerência com as doutrinas cristológicas e eclesiológicas).
História[editar | editar código-fonte]
Há seis períodos a considerar na divulgação pública da mariologia:
- O início da igreja.
- Período compreendido entre o final da revelação até o Primeiro Concílio de Éfeso em 431.
- Período desde o Concílio de Éfeso até a Reforma Gregoriana.
- A partir de 1000 até o Concílio de Trento.
- De Trento até o Concílio Vaticano II.
- A partir do Concílio Vaticano II ao presente.
Catolicismo[editar | editar código-fonte]
No catolicismo os estudos mariológicos são parte integrante da teologia. Na Encíclica Ecclesia de Eucharistia o Papa João Paulo II preconizou:
- "Se quisermos redescobrir em toda a sua riqueza a relação íntima entre a Igreja e a Eucaristia, não podemos esquecer Maria, Mãe e modelo da Igreja. Um exame acurado dos Evangelhos demonstra Maria tendo como único filho Jesus Cristo. Com efeito, Maria pode guiar-nos para o Santíssimo Sacramento porque tem uma profunda ligação com ele."
Magistério[editar | editar código-fonte]
Principais documentos mariológicos da Igreja promulgados nos últimos cento e cinquenta anos:
- Papa Leão XIII: Encíclicas Magnae Dei Matris, 1892, Adiutricem Populi, 1895, Augustissimae Virginis Mariae, 1897.
- Papa Pio IX: Bula dogmática Ineffabilis Deus, de 8 de dezembro de 1854.
- Papa Pio X: Encíclica Ad diem illum laetissimum, 1904
- Papa Pio XI: Encíclica Lux Veritatis, 1931.
- Papa Pio XII: Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, 1950, Fulgens corona, 1953 e Ad Caeli Reginam, 1954.
Concílio Vaticano II, Constituição Apostólica Lumen Gentium,[2] cap. VIII, 1964.
- Papa Paulo VI: Exortação Apostólica Marialis Cultus, 1974 e Signum Magnum, 1967.
- Papa João Paulo II: Encíclica Redentoris Mater (1987), Exortação Apostólica Redemptoris Custos, 1989 e Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, (2002).
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Aparições marianas
- Dogmas e doutrinas marianas
- Ladainha Lauretana
- Virgem Maria nos concílios ecumênicos
- Títulos da Virgem Maria, mãe de Jesus
- René Laurentin
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- A Virgem Maria na formação intelectual e espiritual. Texto da Congregação para a Educação Católica.
- Livro:"As Aparições da Cova da Iria" por António Monteiro (edição digital em pdf, download)
- La Madre Del Salvador - Garrigou-Lagrange O.P. (cnp-files.s3.amazonaws.com)
Referências
- ↑ «O que é Mariologia?». Arquidiocese São Paulo. 5 de junho de 2015. Consultado em 10 de agosto de 2021
- ↑ «O que é Mariologia? - A12.com». www.a12.com. Consultado em 10 de agosto de 2021