Martin Johnson Heade – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Martin Johnson Heade | |
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Nascimento | 11 de agosto de 1819 Condado de Bucks |
Morte | 4 de setembro de 1904 (85 anos) Saint Augustine |
Residência | Nova Iorque, Brasil |
Sepultamento | Cemitério dos Evergreens |
Cidadania | Estados Unidos |
Ocupação | pintor, viajante |
Prêmios |
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Obras destacadas | Sunset, Haywagon in the Distance, Sunset: A Scene in Brazil |
Movimento estético | escola do Rio Hudson, Luminismo |
Martin Johnson Heade (Lumberville, 11 de agosto de 1819 - St. Augustine, 4 de setembro de 1904) foi um prolífico e importante pintor do romantismo norte-americano. Durante algum tempo foi incluído entre os membros da Escola do Rio Hudson, mas recentemente a crítica o tem visto como um caso à parte, pela diversidade de seus temas e pelo tratamento técnico distinto de suas obras.
Biografia[editar | editar código-fonte]
É possível que tenha recebido treinamento do pintor Edward Hicks. Em torno de 1839 produziu seus primeiros retratos, depois viajou a Roma, onde permaneceu por dois anos, e voltando à América expôs na Pennsylvania Academy of the Fine Arts. Voltou a Roma e levou uma vida de artista itinerante até se estabelecer em Nova Iorque em 1859, época em que começou a se interessar pelo paisagismo, gênero em que deixou suas obras mais importantes, através do contato com John Frederick Kensett e Benjamin Champney.
Nesta época abriu um atelier no mesmo prédio em que outros artistas da Escola do Rio Hudson trabalhavam, tornando-se amigo íntimo de Frederic Edwin Church. A pintura O coração dos Andes, deste autor, o fez se interessar pelos trópicos, viajando para o Brasil em 1863 para retratar a flora e a fauna local, especialmente os beija-flores (Hummingbirds), em uma grande série de magníficas obras.
Mais tarde visitou a Nicarágua, Colômbia, Panamá e Jamaica, continuando a pintar cenas tropicais, aves e flores até ao fim da carreira.
O tratamento que deu às suas paisagens fazem muitos considerá-lo um Luminista. Não conseguiu um grande sucesso em vida, e durante quase todo o século XX permaneceu esquecido. Sua reabilitação começou depois da II Guerra Mundial, e hoje é altamente apreciado. Algumas de suas obras são vendidas por mais um milhão de dólares e estão nos principais museus do seu país. Em 2004 uma de suas pinturas figurou num selo dos Correios norte-americanos.
Galeria[editar | editar código-fonte]
- Retrato de um homem, 1840
- Rochas na Nova Inglaterra, 1855
- Mary Rebecca Clark, 1857
- Paisagem de Rhode Island, 1859
- Tempestade de trovão se aproximando, 1859
- Um vaso de lírios de milho e heliotrópio, 1863
- Hunters Resting, 1863
- Nascer do sol na Nicarágua, 1869
- Flores da paixão com beija-flores, 1870-1883
- Orquídea com dois colibris, 1871, Reynolda House Museum of American Art
- Orquídeas e Beija-flores, 1875-1890
- Orquídea e Beija-flor, 1880
- Orquídea e Beija-flor perto de uma cachoeira na montanha, 1902
- Cena do rio Flórida: início da noite, após o pôr do sol, c. 1887-1900
- No rio San Sebastian, Flórida, 1883-1890
- Chuveiros repentinos, Newbury Marshes, c. 1865-1875
- The Marshes at Rhode Island, 1866
- Jersey Marshes, 1874
- Sunset Over the Marshes, 1890–1904
- Magnolia Grandiflora, 1885-1895
- Orchids and Spray Orchids with Hummingbird, cerca de 1875-1890
- Borboleta Morpho Azul, data desconhecida
- Vista do mar: pôr do sol, data desconhecida
Referências
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Martin Johnson Heade», especificamente desta versão.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- BELUZZO, Ana Maria de Moraes. The Voyager's Brazil. São Paulo: Metalivros; Salvador: Fundação Emílio Odebrecht, 1995.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]