Maula – Wikipédia, a enciclopédia livre

Maula[1] (em árabe: مَوْلَى‎; romaniz.:Mawlā), no plural mauali (em árabe: مَوَالِي; romaniz.:mawālī), é um termo árabe polissêmico, que variou em períodos e contextos diferentes.[2] No tempo do profeta Maomé, aplicava-se a qualquer forma de associação tribal,[3] enquanto que no Alcorão e hádices foi utilizado no sentido de "senhor", "guardião", "ajudante" e "administrador". Após a morte de Maomé, o termo foi adaptada pelo Califado Omíada para designar os muçulmanos não árabes.[2]

Referências

  1. Coelho 1989, p. 27.
  2. a b Crone 1991, p. 874.
  3. Goldziher 1889, p. 105.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Coelho, António Borges (1989). Portugal na Espanha Árabe: História. Lisboa: Editorial Caminho. ISBN 9722104209 
  • Crone, P. (1991). «Mawlā». In: Bosworth, C. E.; Donzel, E. van; Lewis, B.; Pellat, Ch. The Encyclopaedia of Islam, New Edition, Volume VI: Mahk—Mid. Leida: E. J. Brill. pp. 874–882 
  • Goldziher, Ignác (1889). Muhammedanische Studien. Toronto: Halle