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Maurizio Gucci
Conhecido(a) por Membro da Casa Gucci.
Nascimento 26 de setembro de 1948
Florença, Itália
Morte 27 de março de 1995 (46 anos)
Milão, Itália
Nacionalidade Italiana

Maurizio Gucci (Florença, 26 de setembro de 1948Milão, 27 de março de 1995) foi um empresário italiano, e ex-diretor da Gucci. Filho do ator Rodolfo Gucci, e neto do fundador da empresa, Guccio Gucci.[1] Foi assassinado em 1995, a mando de sua ex-esposa, Patrizia Reggiani.

Vida pessoal e carreira[editar | editar código-fonte]

Logo da empresa Gucci, da qual Maurizio foi presidente de 1988 a 1993.

Maurizio Gucci nasceu em 26 de setembro de 1948 em Florença como o único filho dos atores Rodolfo Gucci e Sandra Ravel. Em 1972, Maurizio se casou com Patrizia Reggiani que adotou o sobrenome Gucci. Juntos, Maurizio e Patrizia Gucci tiveram duas filhas, Alessandra Gucci, em homenagem à mãe de Maurizio, Sandra, e Allegra Gucci;[2] a primogênita nasceu em 28 de junho de 1976, e a caçula em 27 de janeiro de 1981.[3] Também em 1972, Gucci mudou-se para Nova York para trabalhar para a empresa Gucci com seu tio paterno Aldo Gucci.[4] No início dos anos 80, ele morava em uma cobertura de luxo na Torre Olímpica, presenteada a ele por seu pai. Em 1982, ele voltou para Milão e, em 1983, iniciou uma batalha legal contra Aldo, pelo controle da Gucci depois de se tornar o acionista majoritário após a morte de seu pai. Em 1986, Gucci fugiu para a Suíça para evitar processos depois que Aldo, em busca de vingança, o acusou de falsificar a assinatura de seu pai para evitar o pagamento de impostos sobre herança. Ele foi originalmente considerado culpado, mas depois foi absolvido. Em 1988, 47,8% da Gucci foi vendida para o fundo de investimento da Investcorp.[5] Maurizio Gucci foi nomeado presidente do grupo Gucci em 1989. Em 1991, após uma série de brigas familiares nos anos recentes, Maurizio e Patrizia oficializaram seu divórcio, e como parte de um acordo legal, Maurizio passou a pagar mensalmente 500 mil euros mensais de pensão à Patrizia, para que ela pudesse sustentar suas filhas.[6] Após o divórcio, Maurizio passou a se envolver amorosamente com Paola Franchi. De 1991 a 1993, as finanças da Gucci estavam no vermelho, e Maurizio foi acusado de gastar extravagantemente na sede da empresa em Florença e Milão. Ele vendeu suas ações restantes da empresa em 1993 por US$ 170 milhões para a Investcorp,[7] encerrando a associação da família Gucci com a empresa.

Assassinato[editar | editar código-fonte]

Em 27 de março de 1995, Gucci foi baleado[8] por um assassino de aluguel nos degraus de seu escritório quando ele chegava para o trabalho. Em 1998, sua ex-esposa Patrícia Reggiani foi acusada de armar o assassinato[9] e assumiu o crime.[10] De acordo com os promotores, as razões por trás do assassinato foram uma mistura de inveja, ciúmes, interesse financeiro e ressentimento sobre sua vida pessoal após o divórcio. Patrícia ficou presa durante 18 anos, até ser solta em outubro de 2016.[11]

Referências

  1. Monteiro Clara Novais, Gabriel (3 de dezembro de 2020). «A história da Gucci nos mínimos detalhes». Elle Brasil. Consultado em 20 de outubro de 2022 
  2. «Filha de Maurizio Gucci rompe silêncio 27 anos após assassinato». Estadão. 11 de março de 2022. Consultado em 20 de outubro de 2022 
  3. Marchetti, Simone (11 de março de 2022). «Exclusivo: Allegra Gucci fala à Vanity Fair sobre sua mãe, seu novo livro e o que ela pensa da House of Gucci.». Vanity Fair. Consultado em 20 de outubro de 2022 
  4. «Aldo Gucci: o homem por trás da marca.». Amanhã. 2 de setembro de 2016. Consultado em 20 de outubro de 2022 
  5. «Banco de Investimento Árabe Compra Quase 50% de Participação na Gucci». AP News. 7 de junho de 1988. Consultado em 20 de outubro de 2022 
  6. Agnew, Paddy (1 de fevereiro de 1997). «Curse of the Gucci family continues to haunt the heirs». The Irish Times. Consultado em 1 de novembro de 2019 
  7. D. Montalbano, William (28 de setembro de 1993). «Banco de Bahrein Compra Gucci, Põem Fim a Disputa Legal». Los Angeles Times. Consultado em 20 de outubro de 2022 
  8. «WATCH: Greed, Lust and Lies — Inside the Shocking Case of Maurizio Gucci's Assassination». People. 16 de julho de 2018. Consultado em 1 de novembro de 2019 
  9. Haworth, Abigail (24 de julho de 2016). «The Gucci wife and the hitman: fashion's darkest tale». The Guardian. Consultado em 1 de novembro de 2019 
  10. «Ex-mulher de Gucci diz que pagou aos assassinos». Folha de Londrina. 17 de julho de 1998. Consultado em 20 de outubro de 2022 
  11. Carlson, Adam (13 de julho de 2018). «Decades After Hit Man Killed Gucci Mogul, the Ex-Wife Convicted of His Murder Speaks Out». People. Consultado em 1 de novembro de 2019 
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