Museu da Civilização Romana – Wikipédia, a enciclopédia livre

Museu da Civilização Romana
Museo della Civiltà Romana
Museu da Civilização Romana
Tipo imóvel, museu de arqueologia
Inauguração 1952 (72 anos)
Área 13 500 metro quadrado
Administração
Proprietário(a) EUR S.p.A.
Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas 41° 49' 53.476" N 12° 28' 39.868" E
Mapa
Localização Roma - Itália
Patrimônio Herança nacional italiana

O Museu da Civilização Romana (italiano: Museo della Civiltà Romana) é um museu localizado em Roma (Esposizione Universale Roma), dedicado aos aspectos da civilização da Roma Antiga.

O Museu foi projetado pelos arquitetos Pietro Aschieri, D. Bernardini e Cesare Pascoletti. Suas 59 seções ilustram a história da civilização romana desde as origens até o século IV, com modelos reproduções. bem como material original.[1]

No museu, é possível encontrar reproduções de estátuas em tamanho real, bustos, mapas geográficas do Império, além de um modelo plástico do Coliseu e do Circo Máximo. O público também pode conhecer melhor as técnicas de guerra usadas por Augusto e Júlio César. Com a exposição das obras, é possível observar temas como a habitação, vida familiar e entretenimentos da Roma Antiga.[2]

Dentre as obras apresentadas, uma se destaca dentre as demais: uma série de pedras que reproduzem a cidade de Roma no período imperial.

Pelo ponto de vista pedagógico, o Museu da Civilização Romana é de utilidade social, pois permite conhecer os monumentos em uma escala reduzida e para poder analisar sua estrutura original, com algumas partes faltando devido à deterioração causada pelo passar do tempo. O museu não abriga nenhuma obra original, todas elas são reproduções científicas das obras verdadeiras.[3]

Acervo[editar | editar código-fonte]

O Museu abriga, entre outras coisas:

  • Um modelo de Roma Arcaica (século XVIII)
  • Um modelo em escala da antiga Roma, na era de Constantino I, por Ítalo Gismondi. O modelo é feito de gesso. Foi iniciado em 1935 e completado em 1971. Atualmente, é a referência mais importante de qualquer tentativa séria de reconstrução da Roma Antiga.
  • Exemplos de arte cristã e imperial tardia
  • Uma biblioteca romana reconstruída baseada na Villa Adriana no Tivoli [1]

Aparições na cultura popular[editar | editar código-fonte]

O Museu da Civilização Romana apareceu no filme 007 Spectre, após uma antiga Confraria Cristã vetar as filmagens no famoso Cemitério de Verano. O diretor Sam Mendes pretendia usar o cemitério para as filmagens, mas a organização vetou com a justificativa de proteger o local. As cenas, então, foram gravadas no Museu da Civilização Romana.[4]

Referências

  1. a b Woodward, Christopher (1996). The Buildings of Europe: Rome. [S.l.]: Manchester University. 192 páginas 
  2. «Museu da civilização Romana». www.touremroma.com. Consultado em 21 de setembro de 2017 
  3. Vários autores, Guida del Museo della Civiltà Romana, editada por: Comune di Roma, Soprintendenza Beni Culturali, Museo della Civiltà Romna, Roma 1988.
  4. «James Bond ordered not to film in Roman cemetery». The Guardian. 2015. Consultado em 24 de setembro de 2017 
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