Número índice – Wikipédia, a enciclopédia livre

Número índice é o quociente de variável enfocada entre datas distintas, sejam elas temporais ou espaciais. O índice só tem significado se as datas que se refere forem claramente especificadas, caracterizando a época, o período e o local a que dizem respeito. Nesse quociente, o numerador é chamado valor considerado (ou corrente), e denominador, valor base (ou de referência).[1]

Conceito[editar | editar código-fonte]

Por convenção, índice é adimensional, na forma percentual, com dois dígitos e sem sinal indicativo dessa condição. O que lida com grandezas simples é dito elementar ou simples; o que trata de grandezas complexas (resume muitos valores), agregativo ou sintético. Como a base corresponde o valor 100, é indicada por: base = 100.

Em razão da própria definição – quociente de dada variável em suas datas distintas -, o número-índice também é dito valor relativo ou simplesmente relativo. Em Economia, por exemplo, é freqüente o interesse na variação dos preços, quantidade e valor dos bens e serviços que as firmas produzem e oferecem ao mercado, visando atender às necessidades objetivas e subjetivas de seus consumidores potenciais.[1]

Aplicações[editar | editar código-fonte]

  • Em estatística é sinônimo de variação relativa na variável de interesse;
  • Em economia, há índices de preços, quantidades e valor dos bens, de custo de vida, de (des)emprego, de bolsas de valores, de concentração dos mercados, de monopólio de empresas, de importação e exportação;
  • Em administração, índices de produção, de liquidez (corrente e seco), velocidade de vendas, lucratividade e endividamento possibilitam avaliar a saúde financeira das empresas,
  • Em Administração pública, diversos índices permitem avaliar a qualidade de vida, a permanência ou evasão escolar, o nível de criminalidade e o padrão de saúde das populações.

E há mais em muitas outras áreas como Engenharia, Física, Medicina (índices de fertilidade, natalidade, morbidez, mortalidade, etc.), nas chamadas ciências do comportamento (psicologia, sociologia, etc.) e em educação (quociente de inteligência, coeficiente de aprovação, etc.).[1]

Referências

  1. a b c Giuseppe., Milone, (2004). Estatística : geral e aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. ISBN 8522103399. OCLC 69931021