Nodosauridae – Wikipédia, a enciclopédia livre

Nodosauridae
Intervalo temporal:
Jurássico SuperiorCretáceo Superior
155–66 Ma
Gargoyleosaurus
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Clado: Dinosauria
Clado: Ornithischia
Clado: Thyreophora
Subordem: Ankylosauria
Clado: Euankylosauria
Família: Nodosauridae
Marsh, 1890
Subgrupos
Sinónimos
  • Acanthopholididae Nopcsa, 1902
  • Acanthopholidae Nopcsa, 1917
  • ?Hylaeosauridae Nopcsa, 1902
  • Palaeoscincidae Nopcsa, 1918
  • Panoplosauridae Nopcsa, 1929
  • Struthiosauridae Kuhn, 1966

Nodosauridae é uma família de dinossauros anquilossauros, sendo o grupo irmão da Ankylosauridae.[1][2]

Os nodossauros são dinossauros herbívoros e quadrúpedes, de construção pesada. Possuem, assim como os anquilossaurídeos, uma armadura feita de osteodermas. Porém, em vez de uma clava óssea, tinham espinhos — e nódulos, daí o nome — cobertos por bainha de queratina (não confunda com quitina) e uma forte cauda. Em muitos nodossaurídeos, havia espinhos grandes na região do pescoço (estes também com cobertura de queratina) que usavam para defesa.

Classificação[editar | editar código-fonte]

O cladograma abaixo segue a topologia mais resolvida de uma análise de 2011 pelos paleontólogos Richard S. Thompson, Jolyon C. Parish, Susannah C. R. Maidment e Paul M. Barrett.[3] A colocação de Polacanthinae segue sua definição original de Kenneth Carpenter em 2001.[4]

Nodosauridae

Antarctopelta

Mymoorapelta

Hylaeosaurus

Anoplosaurus

Tatankacephalus

Horshamosaurus

Polacanthinae

Gargoyleosaurus

Hoplitosaurus

Gastonia

Peloroplites

Polacanthus

Struthiosaurus

Zhejiangosaurus

Hungarosaurus

Animantarx

Niobrarasaurus

Nodosaurus

Pawpawsaurus

Sauropelta

Silvisaurus

Stegopelta

Texasetes

Edmontonia

Panoplosaurus

Alimentação[editar | editar código-fonte]

Os nodossauros eram herbívoros e tinham dentes pequenos, triangulares e compactos.

Um estudo de estratificação de altura de alimentação entre os dinossauros da Formação Dinosaur Park, Alberta, concluiu que os nodossaurídeos de lá só conseguiam se alimentar de vegetações com menos de 1 metro de altura.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Kirkland, J. I.; Alcalá, L.; Loewen, M. A.; Espílez, E.; Mampel, L.; Wiersma, J. P. (2013). Butler, Richard J, ed. «The Basal Nodosaurid Ankylosaur Europelta carbonensis n. gen., n. sp. From the Lower Cretaceous (Lower Albian) Escucha Formation of Northeastern Spain». PLoS ONE (em inglês). 8 (12). pp. e80405. Bibcode:2013PLoSO...880405K. PMC 3847141Acessível livremente. PMID 24312471. doi:10.1371/jornal.pone.0080405 
  2. Burns, Michael E. (2008). «Taxonomic utility of ankylosaur (Dinosauria, Ornithischia) osteoderms: Glyptodontopelta mimus Ford, 2000: a test case». jornal of Vertebrate Paleontology (em inglês). 28 (4). pp. 1102–1109. doi:10.1671/0272-4634-28.4.1102 
  3. Richard S. Thompson; Jolyon C. Parish; Susannah C. R. Maidment; Paul M. Barrett (2011). «Phylogeny of the ankylosaurian dinosaurs (Ornithischia: Thyreophora)». jornal of Systematic Palaeontology (em inglês). 10 (2). pp. 301–312. doi:10.1080/14772019.2011.569091 
  4. Carpenter K (2001). «Phylogenetic analysis of the Ankylosauria». In: Carpenter, Kenneth. The Armored Dinosaurs (em inglês). [S.l.]: Indiana University Press. pp. 455–484. ISBN 978-0-253-33964-5 
  5. Mallon, Jordan C; David C Evans; Michael J Ryan; Jason S Anderson (2013). «Feeding height stratification among the herbivorous dinosaurs from the Dinosaur Park Formation (upper Campanian) of Alberta, Canada». BMC Ecology. 13. 14 páginas. PMC 3637170Acessível livremente. PMID 23557203. doi:10.1186/1472-6785-13-14 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]