Normalização (Checoslováquia) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Na história da Checoslováquia, o termo Normalização (em tcheco/checo: normalizace, em eslovaco: normalizácia) é comumente usado para descrever o período após a Primavera de Praga e que se estenderia até a Revolução de Veludo (entre 1968 e 1989) e a tomada do aparato político e econômico pela linha dura do Partido Comunista da Checoslováquia. Caracterizou-se pela restauração inicial das condições prevalecentes antes do período da reforma liderada por Alexander Dubcek (1963/1967 - 1968), primeiramente, com o forte domínio do Partido Comunista da Checoslováquia e a subsequente preservação deste novo status quo.[1][2]

O uso do termo "normalização" é proveniente do Protocolo de Moscou datado de 27 de agosto de 1968.[3] Essa normalização seria um "retorno ao normal" ou a "norma comunista" da qual a sociedade checoslovaca teria se desviado durante o "socialismo com rosto humano".

A "Normalização" é usada às vezes em um sentido mais restrito para se referir apenas ao período de 1969 a 1971 e sua ideologia oficial é por vezes chamada de Husakismo, em referência ao próximo o líder da Checoslováquia, Gustáv Husák.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]