Ordenação de mulheres – Wikipédia, a enciclopédia livre

Katharine Jefferts Schori foi eleita em 2006 como a primeira Bispo Presidente na história da Igreja Episcopal e também a primeira primaz na Comunhão Anglicana.[1]

A ordenação de mulheres, ou ordenação feminina, é a nomeação de mulheres como padres e bispos dentro das igrejas e comunidades cristãs. Ocorre em certas Igrejas Protestantes, mas não é aceita na Igreja Católica nem na Igreja Ortodoxa.[2][3][4]

Igrejas cristãs protestantes luteranas[editar | editar código-fonte]

A Igreja da Suécia (protestante luterana) aceita a ordenação feminina desde 1958, e consequentemente há inúmeras mulheres-madres, algumas episcopisas, e desde 2013 uma arcebispa — Antje Jackelén.[5]

A Igreja da Dinamarca (protestante luterana) teve a sua primeira mulher-madre em 1948.[5][6]

Desde 1974 que a Igreja da Islândia (protestante luterana) tem mulheres-madres. Estas constituem atualmente 40% dos sacerdotes do país. Desde 2012, Agnes M. Sigurðardóttir é a arcebispa da Igreja da Islândia.[7]

Cristianismo evangélico[editar | editar código-fonte]

Certas denominações evangélicas autorizam oficialmente a ordenação de mulheres nas igrejas.[8] A primeira mulher batista que foi pastor consagrado é a americana Clarissa Danforth na denominação Batista de Livre Arbítrio em 1815.[9] Posteriormente, outras ordenações de pastoras também aconteceram em várias denominações. Em 1882, nas Igrejas Batistas Americanas EUA.[10] Em 1922, na União Batista da Grã-Bretanha.[11] Nas Assembléias de Deus dos Estados Unidos, em 1927.[12] Em 1965, na Convenção Batista Nacional, EUA.[13] Em 1969, na Convenção Batista Nacional Progressista.[11] Em 1975, na Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular.[14] Em 1978, nos Ministérios Batistas Australianos.[15] Em 1980, na Convenção das Igrejas Batistas Filipinas.[15]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «US Episcopal Church installs first female presiding bishop». Australia: Journeyonline.com.au. 7 de novembro de 2006. Consultado em 19 de novembro de 2010. Arquivado do original em 6 de julho de 2011 
  2. «Igreja de Inglaterra aprova a ordenação de mulheres como bispos». Público. Consultado em 23 de julho de 2015 
  3. Filipe d'Avillez. «O que diz a Igreja Católica sobre a ordenação de mulheres?». Renascença. Consultado em 22 de julho de 2015 
  4. Anselmo Borges. «Sobre a ordenação de mulheres». Diário de Notícias. Consultado em 22 de julho de 2015 
  5. a b Sören Wibeck. «Kvinnliga präster 1958 – ett omstritt beslut» (em sueco). Populär historia, 2/2008. Consultado em 21 de fevereiro de 2016 
  6. «Præsten» (em dinamarquês). Folkekirken. Consultado em 21 de fevereiro de 2016 
  7. «Agnes M. Sigurðardóttir: Biskopen som städar kyrkan» (em sueco). Arbeidsliv i Norden. Consultado em 31 de outubro de 2016 
  8. Brian Stiller, Evangelicals Around the World: A Global Handbook for the 21st Century, Thomas Nelson, USA, 2015, p. 117
  9. Rosemary Skinner Keller, Rosemary Radford Ruether, Marie Cantlon, Encyclopedia of Women and Religion in North America, Volume 1, Indiana University Press, USA, 2006, p. 294
  10. Erich Geldbach, Baptists Worldwide: Origins, Expansions, Emerging Realities, Wipf and Stock Publishers, USA, 2022, p. 110
  11. a b Erich Geldbach, Baptists Worldwide: Origins, Expansions, Emerging Realities, Wipf and Stock Publishers, USA, 2022, p. 111
  12. Lisa Stephenson, Dismantling the Dualisms for American Pentecostal Women in Ministry, BRILL, Leiden, 2011, p. 46
  13. Larry G. Murphy, J. Gordon Melton, Gary L. Ward, Encyclopedia of African American Religions, Routledge, Abingdon-on-Thames, 2013, p. LXXIV
  14. Lisa Stephenson, Dismantling the Dualisms for American Pentecostal Women in Ministry, BRILL, Leiden, 2011, p. 55
  15. a b Erich Geldbach, Baptists Worldwide: Origins, Expansions, Emerging Realities, Wipf and Stock Publishers, USA, 2022, p. 112
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