Oyatoi gaikokujin – Wikipédia, a enciclopédia livre

Os oyatoi gaikokujin (Kyūjitai: 御雇ひ外國人, Shinjitai: お雇い外国人, "estrangeiros contratados") ou conselheiros estrangeiros do governo Meiji foram os conselheiros estrangeiros contratados pelo governo do Japão para que seus conhecimentos especializados auxiliassem a modernização do Japão no final do Bakufu e durante o período Meiji.[1] O termo às vezes é escrito como o-yatoi gaikokujin em romaji. O número total é incerto, mas estima-se que alcançou mais de 3 mil pessoas (com mais milhares no setor privado).[2]

O objetivo em contratar conselheiros estrangeiros era obter transferência de tecnologia. Os conselheiros eram bem pagos; em 1874, eles totalizavam 520 homens, cujos salários na época somavam 2,272 milhões de ienes, ou 33,7 por cento do orçamento anual.[3] Apesar do valor que eles forneceram para a modernização do Japão, o governo japonês não considerava prudente eles permanecerem no Japão permanentemente. Após treinar os substitutos japoneses para tomarem seus lugares, muitos descobriram que seus contratos (normalmente de três anos) não foram renovados.

Alguns conselheiros estrangeiros suplementavam suas atividades como empregados do governo ao exercer atividades como missionários cristãos.

O sistema foi oficialmente encerrado em 1899, quando a extraterritorialidade chegou ao fim no Japão. No entanto, esse tipo de emprego de estrangeiros persiste no Japão, principalmente no sistema educacional nacional e em esportes profissionais. Até 1899, mais de 800 especialistas estrangeiros continuaram a ser empregados pelo governo, e muitos outros foram empregados pelo setor privado.

Oyatoi gaikokujin notáveis[editar | editar código-fonte]

Agricultura[editar | editar código-fonte]

Medicina[editar | editar código-fonte]

Direito, administração e economia[editar | editar código-fonte]

Militar[editar | editar código-fonte]

Ciências naturais e matemática[editar | editar código-fonte]

Engenharia[editar | editar código-fonte]

Arte e música[editar | editar código-fonte]

Artes liberais, humanidades e educação[editar | editar código-fonte]

Atividades missionárias[editar | editar código-fonte]

Outros[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

  1. «Japanese History Online - A project of the Yamasa Institute» (em inglês). Consultado em 9 de setembro de 2011 
  2. «5015 – The Evolution of Japanese Management Part One» (PDF) (em inglês). Consultado em 9 de setembro de 2011 
  3. «re-evalution on the role of hired foreigners in Me - docin.com豆丁网» (em inglês). Consultado em 9 de setembro de 2011 

Ver também[editar | editar código-fonte]