Par hipergólico – Wikipédia, a enciclopédia livre

Manipulação de combustível hipergólico.

Um par hipergólico consiste de dois compostos químicos que entram em ignição espontaneamente e sem a presença de oxigênio.

Os pares hipergólicos são largamente utilizados como combustível de foguetes na indústria aeroespacial.

Estes componentes químicos são de difícil manejo e armazenagem, devido as suas características de toxicidade e corrosão, mas a quantidade de energia que produzem justifica os esforços necessários para usá-los.[1]

Esse par, em geral é constituído por: um combustível e um oxidante. As combinações mais comuns hoje em dia são:

O desenvolvimento de motores de foguetes usando pares hipergólicos remonta a 1931, quando Valentin Glushko fez algumas experiências, e a 1935, quando o cientista alemão, Prof. O. Lutz, efetuou experiências com mais de 1.000 compostos químicos, com essa finalidade.

Vantagens[editar | editar código-fonte]

Esses componentes químicos podem, em geral, ser armazenados em temperatura ambiente. Como a combustão se dá por contato, os motores são mais simples. Os motores alimentados dessa forma, podem ser desligados e religados várias vezes sem grandes dificuldades, o que é ideal para manobras no espaço.

Desvantagens[editar | editar código-fonte]

Além das características de toxidade e corrosão, o que aumenta os custos de manipulação, transporte e segurança em geral, essa combinação é mais pesada e menos potente que os pares criogênicos., como oxigênio e hidrogênio líquidos, por exemplo.

Referências

  1. INPE. «Segurança no manuseio do foguete» (PDF). Consultado em 14 de dezembro de 2012 
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