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Pedro Casaldáliga i Plá
Bispo da Igreja Católica
Bispo emérito de São Félix
Info/Prelado da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
Congregação Missionários Claretianos
Diocese Prelazia de São Félix
Nomeação 27 de agosto de 1971
Sucessor Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M.
Mandato 19712005
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 31 de maio de 1952
Barcelona, Espanha
Nomeação episcopal 27 de agosto de 1971
Ordenação episcopal 23 de outubro de 1971
São Félix do Araguaia
por Fernando Gomes dos Santos
Lema episcopal Humanizar la humanidad[1]
Dados pessoais
Nascimento Balsareny, Barcelona
16 de fevereiro de 1928
Morte Batatais, São Paulo
8 de agosto de 2020 (92 anos)
Nacionalidade espanhol
brasileiro
Funções exercidas Administrador Apostólico de São Félix (1970–1971)
Títulos anteriores Bispo Titular de Altava (1971–1978)[1]
Sepultado Cemitério Karajá, São Félix do Araguaia[2]
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Pedro Casaldáliga CMF, nascido Pere Casaldàliga i Pla (Balsareny, província de Barcelona, 16 de fevereiro de 1928Batatais, 8 de agosto de 2020) foi um bispo católico espanhol naturalizado brasileiro.[3] Foi o primeiro bispo da Prelazia de São Félix, sendo conhecido internacionalmente por defender os direitos humanos, especialmente dos povos indígenas e marginalizados, e também por suas posições políticas e religiosas a favor dos mais pobres.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Dom Pedro Casaldáliga nasceu em uma família de agricultores em Balsareny, na província de Barcelona, na Espanha, em 16 de fevereiro de 1928. Ingressou na Congregação Claretiana (Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria) em 1943, sendo ordenado sacerdote em Montjuïc, Barcelona, no dia 31 de maio de 1952.[4] Depois de ordenado, foi professor de um colégio claretiano em Barbastro, assessor dos Cursilhos de Cristandade e diretor da Revista Iris.

Em 1968, mudou-se para o Brasil para fundar uma missão claretiana no Estado do Mato Grosso, uma região com um alto grau de analfabetismo, marginalização social e concentração fundiária (latifúndios), onde eram comuns os assassinatos.[5] Já no primeiro dia no local, encontrou quatro bebês mortos deixados em caixas de sapato diante de sua casa para serem enterrados.[6] Muitas vezes, sem vinho e hóstia, precisava improvisar as missas com cachaça e bolacha.[6]

Foi nomeado administrador apostólico da prelazia de São Félix do Araguaia (Mato Grosso) no dia 27 de abril de 1970. Nesse mesmo ano, publicou a primeira das denúncias que o tornariam conhecido no país e fora dele, chamada "Escravidão e Feudalismo no norte de Mato Grosso", denunciando a situação da região e enviado para as autoridades da Igreja e do governo. Já então passou a ser acusado de agente comunista.[6]

O Papa Paulo VI o nomeou bispo prelado de São Félix do Araguaia, no dia 27 de agosto de 1971. Sua ordenação episcopal deu-se a 23 de outubro de 1971,[4] pelas mãos de Dom Fernando Gomes dos Santos, Arcebispo de Goiânia; de Dom Tomás Balduíno, OP; e Dom Juvenal Roriz, CSSR.

Sua atividade como bispo teve as seguintes características:

  1. Evangelização sem colonialismos, vinculada à promoção humana e à defesa dos direitos humanos dos mais pobres;
  2. Criação de comunidades eclesiais de base com líderes que sejam fermento entre os pobres;
  3. Encarnação na vida, nas lutas e esperanças do povo;
  4. Estrutura participativa, corresponsável e democrática na diocese.[5]

Outra característica marcante de sua atuação como bispo foi o fato de preferir não utilizar os tradicionais trajes eclesiásticos, em vez da mitra, um chapéu de palha, no lugar do báculo um cajado indígena, em vez de um anel de ouro, utilizava um anel de tucum - que acabou se tornando símbolo da Teologia da Libertação.[6]

Na década de 1970, ajudou a fundar o Conselho Indigenista Missionário (Cimi)[7] e a Comissão Pastoral da Terra (CPT).[8][6]

Adepto da teologia da libertação, adotou como lema para sua atividade pastoral: Nada possuir, nada carregar, nada pedir, nada calar e, sobretudo, nada matar. É poeta, autor de várias obras sobre antropologia, sociologia e ecologia.

Santuário dos Mártires da Caminhada, construído dez anos após o assassinato do Padre João Bosco, é a única igreja do mundo dedicada aos "Mártires".

Em 1973, foi detido para interrogatório, juntamente com uma dezena de padres, na Catedral da Prelazia de São Félix do Araguaia. Na ocasião, chegou a receber um soco no estômago desferido por um dos soldados.[9]

Dom Pedro foi alvo de inúmeras ameaças de morte. A mais grave, em 12 de outubro de 1976, ocorreu em Ribeirão Cascalheira (Mato Grosso). Ao ser informado que duas mulheres estavam sendo torturadas na delegacia local, dirigiu-se até lá acompanhado do padre jesuíta João Bosco Penido Burnier. Após forte discussão com os policiais, o padre Burnier ameaçou denunciá-los às autoridades, sendo então agredido e, em seguida, alvejado com um tiro na nuca. Após a missa de sétimo dia, a população seguiu em procissão até a porta da delegacia, libertando os presos e destruindo o prédio. Naquele lugar foi erigido dez anos depois, o Santuário dos Mártires da Caminhada.[10]

Por cinco vezes foi alvo de processos de expulsão do Brasil durante a ditadura militar, tendo saído em sua defesa o arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns e o Papa Paulo VI. Manteve relação estremecida também com o Papa João Paulo II, ferrenho crítico do comunismo, sendo defendido dessa vez pela CNBB.[6]

Em 1994, apoiou a revolta de Chiapas, no México, afirmando que quando o povo pega em armas deve ser respeitado e compreendido.[11] Em 1999, publicou a "Declaração de Amor à Revolução Total de Cuba".[12]

Seu amor à liberdade inspirou sua luta contra a centralização do governo da Igreja, pois considerava que a visão de Roma é apenas uma entre as várias possíveis, e que a Igreja deveria ser uma comunhão de igrejas. Achava que se deve falar da Igreja que está em São Félix do Araguaia, assim como se fala da Igreja que está em Roma, pois unidade não tem que ser sinônimo de centralização e sim de descentralização.[13]

Dom Pedro, que sofria da doença de Parkinson, apresentou sua renúncia à Prelazia, conforme o Can. 401 §1 do Código de Direito Canônico, em 2005.[14] No dia 2 de fevereiro de 2005 o Papa João Paulo II aceitou sua renúncia ao governo pastoral de São Félix. Mesmo depois da renúncia, não perdeu a combatividade e a franqueza, afirmando, por exemplo que o governo Lula gosta mais dos ricos do que dos pobres,[15] apoiando o MST e a Via Campesina,[16] criticando a hierarquia da igreja que deveria se abrir ao diálogo em lugar de excomungar e proibir,[17] defendendo a ordenação de mulheres[17] e afirmando ser contra o celibato sacerdotal.[18]

Morreu no dia 8 de agosto de 2020 em Batatais, aos 92 anos, devido a problemas respiratórios agravados pela doença de Parkinson.[19][20] Seu corpo foi sepultado em 12 de agosto em São Félix do Araguaia, no Cemitério Karajá, as margens do Rio Araguaia, onde peões e índios que resistiam à grilagem em MT eram enterrados.[2]

Sucessão[editar | editar código-fonte]

Dom Pedro Casaldáliga, o primeiro prelado de São Félix, foi sucedido por Dom Frei Leonardo Ulrich Steiner OFM.

Sobre as tensões havidas com o Vaticano para a nomeação do seu sucessor, Dom Pedro fez questão de não deixar dúvidas a respeito: "Há algumas semanas, o núncio Lorenzo Baldisseri enviou um bispo para me perguntar onde eu iria, porque se eu ficasse em São Félix, causaria um constrangimento ao novo bispo (...) Não posso deixar de dizer que sou contra o sistema atual de nomeação de bispos que é secreto e autoritário, que não respeita a opinião das igrejas locais. Parece-me um sistema pouco evangélico".[21]

Em setembro de 2011, Dom Leonardo Ulrich Steiner foi transferido para a Arquidiocese de Brasília como bispo auxiliar. Para a Prelazia de São Félix, foi nomeado Dom Adriano Ciocca Vasino.

Ameaças de morte[editar | editar código-fonte]

No início de dezembro de 2012, Dom Pedro Casaldáliga deixou sua residência em São Félix do Araguaia e foi levado por policiais federais para um local não revelado em razão da intensificação das ameaças de morte feitas a ele por invasores da Terra Indígena de Marãiwatsédé (norte de Mato Grosso), área ocupada pelos Xavantes até os anos 1960.[22][23]

Na década de 1960, os Xavantes foram expulsos de suas terras para que elas fossem ocupadas por grandes projetos agropecuários. A área foi depois comprada pela italiana Agip, que, posteriormente, durante a Eco-92, anunciou que a devolveria aos índios. No entanto, latifundiários, políticos e comerciantes da região ocuparam a área e instalaram ali um povoado e seus negócios. Depois de vinte anos a desocupação foi iniciada, e também a intensificação das ameaças.[24]

Legado[editar | editar código-fonte]

Sua morte recebeu ampla cobertura da imprensa, que em geral salientou sua vida simples e despojada, sua opção pelos pobres, sua dedicação à defesa dos direitos humanos e sua coragem diante de diversas ameaças e dificuldades,[25][26][27][28][29] e notas de pesar nos mesmos termos foram divulgadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o Conselho Indigenista Missionário, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra,[30] o Instituto Socioambiental,[31] a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso,[32] a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação,[33] os ex-presidentes do Brasil Lula e Dilma, os políticos Ciro Gomes, Eduardo Suplicy, Marcelo Freixo,[30] Randolfe Rodrigues, Paulo Paim,[34] o reitor da Unicamp Marcelo Knobel,[35] e outras personalidades e entidades.

Segundo o arcebispo de Ribeirão Preto, dom Moacir Silva, "dom Pedro é um ícone no Brasil pela sua dedicação plena e total ao povo de Deus, de modo especial, aos mais pobres e necessitados".[26] Segundo Fabiano Maisonnave, escrevendo para a Folha de S.Paulo, ele foi "um dos líderes mais influentes da Igreja Católica no Brasil e na América Latina nas últimas décadas, uma voz incansável contra o latifúndio e em favor da reforma agrária".[30] Leonardo Sakamoto, em matéria para o UOL, afirmou que foi "um dos maiores defensores dos direitos humanos do país. [...] Ele não era apenas um defensor da vida, mas a representação viva da resistência ao autoritarismo".[36] Fábio Pereira Feitosa, historiador, o chamou de profeta e disse que "em virtude de sua intensa atividade pastoral em prol dos mais pobres e marginalizados, Dom Pedro Casaldáliga tornou-se um símbolo para os movimentos sociais, mesmo quando isso representava constantes riscos de morte".[37] Para o teólogo Leonardo Boff, "o clamor de sua profecia, a total entrega de Pastor aos mais oprimidos, a poesia que nutre nossa beleza e sua mística de olhos abertos e das mãos operosas, permanecerão como um legado perene às comunidades cristãs, ao nosso país índio e caboclo que ele tanto amou e à humanidade inteira".[38] O Centro de Estudos de História da Igreja na América Latina - Brasil, publicou carta aberta dizendo que nele...

"[...] repousa amor e simplicidade para ressuscitar em luta, coragem e justiça a favor dos pobres. Dos mais pobres. [...] Soube propor vida em comunidade, evitando os tropos padronizados e hierarquizados das instituições. Com ele, a palavra ganha forma em poemas e vida em liberdade. Lembrava, em palavras e gestos, que devemos ser cristãos de maneira concreta para renovar sempre o cristianismo. Poeta, místico e profeta articulou travessias e fronteiras para consagrar a vida num horizonte em movimento de esperança".[39]

Distinções[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Livros de Pedro Casaldáliga[editar | editar código-fonte]

  • "Uma Igreja da Amazonia en conflito com o latifundio e a marginalizaçao social" (1971);
  • "Clamor elemental" (Sígueme, Salamanca, 1971);
  • "Tierra nuestra, libertad" (Guadalupe, Buenos Aires, 1974);[5]
  • "Creio na Justiça e na Esperança". Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977 - "¡Yo creo en la justicia y en la esperanza!" (Desclée de Brouwer, Bilbao, 1977, 3ª ed.);
  • "La muerte que da sentido a mi credo" (Desclée de Brouwer, Bilbao, 1977);
  • "Pere Libertat" (Claret, Barcelona, 1978);
  • "Airada esperança" (Claret, Barcelona, 1978);
  • "Misa de la Tierra sin Males" (Desclée de Brouwer, Bilbao, 1980) (em co-autoria com Pedro Tierra e Arturo Paoli);[47]
  • "En rebelde fidelidad. Diario (1977-1983)" (Desclée de Brouwer, Bilbao, 1983);
  • "Experiencia de Dios y pasión por el pueblo. Escritos pastorales" (Sal Terrae, Santander, 1983);
  • "Fuego y ceniza al viento. Antología espiritual" (Sal Terrae, Santander, 1984);
  • "Nicarágua, combate y profecía" (DEI, San José, Costa Rica, 1987);
  • "El tiempo y la espera" (Sal Terrae, Santander, 1987);
  • "El vuelo del Qetzal - Espiritualidad en Centroamérica" (Panamá, 1988);
  • "Al acecho del reino. Antología de textos 1968-1988" (Siglo XXI, México, 1988);
  • "El cuerno del jubileo" (Nueva Utopía, Madri, 1998);
  • "Cartes des del Brasil" (Claret, Barcelona, 1989);
  • "Siempre es posible la utopía. Carta. Entrevista con Benjamín Forcano" (Nueva Utopía, Madrid, 1990);
  • "Todavía estas palabras" (Verbo Divino, Estella, Navarra, 1990);
  • "Cartas a mis amigos" (Nueva Utopía, Madrid, 1992);
  • "Sonetos neobíblicos, precisamente". Musa Editora, 1996 - "Sonetos neobíblicos precisamente" (Nueva Utopía, Madrid, 1996);
  • Ameríndia, morte e vida (com Pedro Terra). Petrópolis: Paulus, 1997.
  • "Nuestra espiritualidad" (Nueva Utopía, Madrid, 2000);
  • Espiritualidade da libertação. Petrópolis: Vozes.
  • Murais da libertação (com Cerezo Barredo). São Paulo: Loyola, 2005.
  • Orações da caminhada (com Pedro Terra). Verus Editora, 2005.
  • Versos Adversos (prefácio de Alfredo Bossi e ilustrações de Enio Squeff), São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2006.

Livros sobre Pedro Casaldáliga[editar | editar código-fonte]

  • Teófilo Cabestrero: "São Félix/Brasil. Una Iglesia que lucha contra la injusticia": Misión Abierta 7-8 (1973);
  • Teófilo Cabestrero: "Los poemas malditos del obispo Casaldàliga" (Desclée de Brouwer, Bilbao, 1978);
  • Benjamín Forcano, Eduardo Lallana, José Maria Concepción e Maximino Cerezo: "Pedro Casaldáliga: As causas que imprimem sentido à sua vida - Retrato de uma realidade" São Paulo: Ave-Maria, 2008.
  • Edilson Martins: "Nós, do Araguaia: Dom Pedro Casaldáliga, bispo da teimosia e liberdade." Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
  • Teófilo Cabestrero: "En lucha por la paz: las causas de Pedro Casaldáliga" (Sal Terrae, Santander, 1991);
  • Teófilo Cabestrero: "El sueño de Galilea: confesiones eclesiales de Pedro Casaldáliga" (Publicaciones Claretianas, Madrid, 1992);
  • Francisco Escribano: "Descalço sobre a Terra Vermelha." Campinas: Editora da Unicamp, 2000. ISBN 85-268-0518-5 - "Descalzo sobre la tierra roja. Vida del obispo Pere Casaldàliga" (Península, Barcelona, 2000);
  • Benjamín Forcano et al. - "Pedro Casaldáliga: as causas que imprimem sentido à sua vida – retrato de uma personalidade". São Paulo: Ave Maria, 2008. ISBN 978-85-276-1207-4 - "Pedro Casaldáliga. Las causas que dan sentido a su vida. Retrato de una personalidad" (Nueva Utopía, Madrid, 2007).[5][48]
  • Ana Helena Tavares: "Um bispo contra todas as cercas: a vida e as causas de Pedro Casaldáliga" (Gramma, Rio de Janeiro, 2019)
  • Edson Flávio Santos: "As Utopias e Resistências de Pedro Casaldáliga - Escritos Escolhidos" (Carlini & Caniato Editorial, 2021)

Filmes sobre Pedro Casaldáliga[editar | editar código-fonte]

Descalço sobre a Terra Vermelha. Direção de Oriol Ferrer, roteiro de Marcos Bernstin e Maria Jaén, baseado no livro homônimo de Francesc Escribano, que, em 2015, recebeu o Prêmio Gaudi, atribuído pela Academia de Cinema Catalã, na categoria de melhor filme para televisão. Também foi premiado em festivais realizados em Nova Iorque, Seul, Biarritz e Barcelona.[49][50]

Referências

  1. a b «Bishop Pedro Casaldáliga Pla, C.M.F.» (em inglês). Consultado em 5 de agosto de 2020 
  2. a b «Casaldáliga será enterrado em cemitério de vítimas da grilagem de terras no MT». Brasil de Fato. 11 de agosto de 2020. Consultado em 12 de agosto de 2020 
  3. Virgillito, Ignacio (11 de outubro de 2019). «Piora a saúde do profeta da Amazônia, D. Pedro Casaldáliga, o primeiro - em 1971 - a lançar o grito de dor dos povos e das igrejas da região». Instituto Humanitas Unisinos. Consultado em 19 de abril de 2022 
  4. a b Zavatta, Giovanni (11 de agosto de 2020). «Da terra e do povo. Jornal do Vaticano lembra D. Pedro Casaldáliga». Instituto Humanitas Unisinos. Consultado em 11 de agosto de 2020 
  5. a b c d La Teologia de La Liberacion Juan Jose Tamayo Arquivado em 14 de fevereiro de 2016, no Wayback Machine., em espanhol, acesso em 26 de abril de 2016.
  6. a b c d e f Maisonnave, Fabiano (8 de agosto de 2020). «Morre dom Pedro Casaldáliga, o bispo do chapéu de palha que enfrentou latifundiários na Amazônia». Folha de S.Paulo. Consultado em 8 de agosto de 2020 
  7. Pedro, Pedra e Dom – 88 anos de Dom Pedro Casaldáliga, acesso em 27 de abril de 2016.
  8. Engelman, Solange (8 de agosto de 2020). «Bispo do Povo morre aos 92 anos». MST. Consultado em 8 de agosto de 2020 
  9. violações de direitos humanos nas igrejas cristãs, acesso em 14/02/2021.
  10. Betto, Frei (11 de agosto de 2020). «Dom Pedro Casaldáliga (1928-2020). Testemunho Profético». Instituto Humanitas Unisinos. Consultado em 11 de agosto de 2020 
  11. Chiapas visto por Pedro Casaldáliga, 31 de janeiro de 94
  12. Declaração de amor à Revolução Total de Cuba, 20 de fevereiro de 1999.
  13. Pedro Casaldáliga, obispo y poeta, 5 de julho de 2001.
  14. Entrevista de Pedro Casaldáliga, 15 de junho de 2011.
  15. Entrevista a Pedro Casaldáliga: “los obispos no son toda la Iglesia” Arquivado em 11 de fevereiro de 2009, no Wayback Machine., 28 de junho de 2008.
  16. Onde não há utopia, não há futuro, 15 de junho de 2008.
  17. a b Mons. Casaldáliga critica a la jerarquía católica que supuestamente excomulga y prohíbe, 3 de março de 2012.
  18. Mons. Dom Pedro Casaldáliga diz que igreja precisa rever celibato Arquivado em 23 de fevereiro de 2012, no Wayback Machine., 3 de março de 2012.
  19. «Bispo emérito dom Pedro Casaldáliga morre aos 92 anos». O Globo. 8 de agosto de 2020. Consultado em 8 de agosto de 2020 
  20. «Leonardo Sakamoto - Morre Pedro Casaldáliga, a pedra no sapato do autoritarismo brasileiro». noticias.uol.com.br. Consultado em 8 de agosto de 2020 
  21. «Entrevista a Pedro Casaldáliga». www.servicioskoinonia.org. Consultado em 15 de fevereiro de 2021 
  22. Bispos que defendem índios recebem Prêmio Direitos Humanos, por Mariana Jungmann. Agência Brasil 16 de dezembro de 2012.
  23. Pedro Casaldáliga, alvo dos latifundiários. Por Ana Helena Tavares. Outras Palavras, 12 de dezembro de 2012.
  24. Fazendas são retomadas na Terra Indígena Marãiwatsédé, por Aline Leal. Agência Brasil, 17 de dezembro de 2012.
  25. Gonçalves, Alfredo J. "Dom Casaldáliga: os 3 Ps do Pedro". Revista Humanitas — Unisinos, 11/08/2020
  26. a b Collet, Andressa. "Igreja no mundo se despede de dom Pedro Casaldáliga, falecido hoje, aos 92 anos". Vatican News, 08/08/2020
  27. "Morre dom Pedro Casaldáliga, o bispo que apoiou índios e atacou a ditadura". Veja, 08/08/2020
  28. "Bispo dom Pedro Casaldáliga morre aos 92 anos, em Batatais, São Paulo". Agência Brasil, 08/08/2020
  29. "Morre dom Pedro Casaldáliga, o bispo do povo". Deutsche Welle, 08/08/2020
  30. a b c Maisonnave, Fabiano. "Morre dom Pedro Casaldáloga, obospo dochapéu depálha que enfrentou latifundiários na Amazônia". Folha de S.Paulo, 08/08/08
  31. "Dom Pedro Casaldáliga". Instituto Socioambiental, 09/08/2020
  32. Ávila, Layse. "Dom Pedro Casaldáliga, presente!". Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind, 08/08/08
  33. "Nota de pesar: Dom Pedro Casaldáliga, presente!" Direção Executiva da CNTE, 11/108/2020
  34. "Senadores lamentam morte de Dom Pedro Casaldáliga" Agência Senado, 11/08/2020
  35. Levy, Clayton. "Dom Pedro Casaldáliga, o Doutor Honoris Causa que enfrentou a ditadura". Atualidades Unicamp, 08/08/08
  36. Sakamoto, Leonardo. "Morre Pedro Casaldáliga, a pedra no sapato do autoritarismo brasileiro". UOL, 08/08/2020
  37. Feitosa, Fábio Pereira. "Dom Pedro Casaldáliga, um profeta em meio ao povo". Revista Humanitas — Unisinos, 11/08/2020
  38. Boff, Leonardo. "O bispo poeta Pedro Casaldáliga e a tradição da mística poética espanhola". Revista Humanitas — Unisinos, 11/08/2020
  39. Centro de Estudos de História da Igreja na América Latina - Brasil. "Carta". Revista Humanitas — Unisinos, 11/08/2020
  40. a b "El obispo Pere Casaldàliga, "voz de los que no tienen voz" en la Amazonia indígena". Europa Press, 09/08/2020
  41. a b «Vida de dom Pedro Casaldáliga é celebrada em homenagem da PUC Goiás». Comissão Pastoral da Terra. 17 de setembro de 2012. Consultado em 16 de abril de 2018 
  42. "2006 Pere Casaldàliga". Generalitat de Catalunya: Department de la Presidència, 16/11/2019
  43. "Ministro da Cultura anuncia contemplados com a Ordem do Mérito Cultural". Olhar Direto, 01/12/2010
  44. "Senado concede Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara". Agência Senado, 21/12/2010
  45. "PUC entrega doctorado honoris causa a Dom Pedro Casaldáliga". Amerindia, 26/09/2014
  46. «Concessão de Título de Doutor Honoris Causa ao Bispo Emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia Pedro Casaldáliga» (PDF). 21 de novembro de 2017  line feed character character in |titulo= at position 64 (ajuda)
  47. MISSA DA TERRA SEM MALES, acesso em 27 de abril de 2016.
  48. Dom Pedro, o bispo pobre[ligação inativa], acesso em 27 de abril de 2016.
  49. «Descalço sobre a Terra Vemelha». TV Brasil. Consultado em 1 de maio de 2015. Arquivado do original em 21 de abril de 2015 
  50. Obra sobre bispo Pedro Casaldáliga ganha prémio Gaudí de melhor filme para televisão, acesso em 21 de agosto de 2015.

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